domingo, 14 de julho de 2024

Reportagem analisa 29 anos do segundo Santa Cruz

Amarilis, a miss tricolor, com os
atletas em 1956, 22 anos de fundação

José Vanilson Julião

A melhor reportagem analítica sobre a situação do segundo Santa Cruz do futebol potiguar, entre o interregno do primeiro licenciamento (1960) e o segundo (1967), no segundo ano após o único retorno (1962), está no agora semanário católico "A Ordem" (sábado, 30/3/1963), ainda vinculado ao Centro de Imprensa e que havia circulado como diário vespertino (1935/53).

"No esporte potiguar 1 - Santa Cruz "num fio de esperança" mas com ótimos planos" o título do texto assinado pelo repórter Teixeira Rocha. Quando faz diagnóstico preciso do tricolor em 29 anos de existência "de glórias e tradição... poderia ter sido um dos grandes clubes ao lado de ABC e América, os quais contaram com maior número de abnegados..."

Ainda continua na abertura da histórica reportagem que vai de encontro ao título da primeira série de sete que dá um perfil do clube das três cores (vermelho, preto e branco: - Nos últimos quatro anos foi uma verdadeira luta do tricolor a procura da reabilitação, sem, entretanto, conseguir o ideal.

Do segundo  parágrafo em diante traça em pinceladas as administrações de dirigentes emblemáticos, como Evaldo Lira Maia (presidente entre 1954/59) e a rápida passagem de Pedro Paulo Bezerra (curiosamente antigo jogador da categoria de aspirantes do ABC).

Entretanto, curiosamente, passa ao largo a administração do professor e conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Oscar Nogueira Fernandes, que renuncia, sendo sucedido pelo vice-presidente Pedro Paulo Bezerra.

E de passagem cita o sucessor o capitão Osvaldo Moreira de Souza, o responsável pelo retorno ao campeonato estadual. Finaliza com o presidente Euclides Vidal de Lira, que fica a frente do clube até o licenciamento definitivo.


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