Somente restou o "Bagadão" para 1965 com reforços do extinto Globo/Acervo Ribamar Cavalcanti |
JOSÉ VANILSON JULIÃO
Para quem teve jogadores
com apelidos curiosos nos anos 20/50, como Clarinete, Canela de Ferro, Pé de
Ouro, Cabo João, Soldado, Martelo, Abacaxi, Chicanga, Chorão, Curimã, Tarzan,
Geleia, 64, Boca d’água, Xixirra, Bararau, Músico, Piri, Fumaça, Saci, Casaca,
Badeco, Perequeté, Marreta, Piolho e Saquinho, aparecer mais um no futebol
potiguar não era problema...
No Torneio Início
(domingo, 17/5/1964) – abertura do campeonato estadual – o personagem ainda
aparece com o nome próprio Teodósio. Ou “Teodoro” como vacilo da imprensa – mas
logo nas edições seguintes passam a grafar nas páginas esportivas o estrambólico
“Bagadão” nas notas sobre os treinamentos do Santa Cruz para a estreia na
competição.
O Tricolor da sede
inaugurada em meados da década anterior na orla natalense e campeão pela única vez em
1943, há dois anos saído do primeiro licenciamento (1960/61), realizaria a primeira partida
contra o Alecrim, mas a chuva provoca o adiamento (quarta-feira, 20) para o dia
seguinte.
A primeira partida
oficial do agora identificado com a alcunha “Bagadão”, treinado pelo ex-árbitro,
o bancário João Cadmo Cavalcanti (filho do advogado Francisco Ivo Cavalcanti),
não foi do jeito que se esperava.
O Alecrim, comandado por Pedro Teixeira da Silva, o conhecido "Quarenta", goleia por 9 a 0, como caminhada para o bicampeonato.
O tricolor (nota do desempenho entre parêntese): Castor, Mossoró, Lula,
Solon, Célio, Mário, Zacarias, Bagadão (6), Tarcísio Torres, Montenegro e
Gilson.
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