quarta-feira, 21 de agosto de 2024

O nome é... Maurillo José de Souza, apelido "Velha" (IV)

Tonício no comando

O treinador contratado para o restante do "nacionalzinho" ver derrota americana em jogo-treino

JOSÉ VANILSON JULIÃO

O treinador Maurillo José de Souza, o "Velha", não era lá muito conhecido na Região Nordeste, imagine pelos torcedores do América que compareceram ao amistoso (terça-feira, 22/11/1972) com orientação de Francisco Freire de França, o "Tonício", na inauguração do "General Everardo".

Pois ele estava lá, na beira do gramado do novo campinho de treinos do elenco americano, e viu a derrota no jogo-treino contra o Cosern (Força e Luz), com gols de Sebastião (O Tião Medonho ex-Alecrim e ABC), Bagadão e Elson, ex-atacante do Alecrim e ABC, que estreia pelo time "elétrico".

No currículo do técnico vindo do Rio de Janeiro e com passagem pelo Itabuna, da cidade do mesmo nome do interior baiano, o clube mais conhecido era o Bonsucesso, do bairro homônimo da Zona Leste da metrópole da Região Sudeste.

E ele não gostou muito do que viu da partida de portões abertos no estádio de Capim Macio (Zona Leste da capital) para franquear o comparecimento massivo da galera. Na véspera de começar a segunda fase do segundo campeonato nacional da Primeira Divisão (a Série B da época).

Chamado pejorativamente de "nacionalzinho" e sem acesso para a elite do Brasileiro (composto pelos maiores clubes do quarteto Rio, São Paulo, Minas, Rio Grande do Sul e os demais campeões estaduais, como o potiguar ABC).

O estádio tinha como patrono o oficial do Exército Everardo Barros e Vasconcellos, que, antes de defender o América na virada dos anos 20/30, está no selecionado paraibano no Torneio da Independência no Recife contra um time da Liga potiguar e Pernambuco.

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