domingo, 15 de setembro de 2024

"A campanha contra os apelidos dos craques" (XXI)

Teotônio - apelidado de "Jackson do Pandeiro" no Vasco - é o segundo agachado

Do Vasco da Gama o baiano bom de bola passa pela Portuguesa da Baixada Santista

JOSÉ VANILSON JULIÃO

Teotônio Pereira da Silva

Ao invés de uma foram três as reportagens de fundo na “Revista do Esporte” que possibilitam armar um perfil da carreira do meia baiano de Salvador Antônio Pereira da Silva.

Duas quando ainda estava no Vasco da Gama e a terceira durante a permanência na Associação Atlética Portuguesa (Santos) após empréstimo ao Corinthians de Presidente Prudente (interior paulista).

A primeira com duas páginas ilustrada com quatro fotografia na edição 16 (27/6/1959): “TEOTÔNIO AGUARDANDO A VEZ – NÃO TENHO MEDO DE SABARÁ.” Quando é revelado que o ex-pedreiro (aos 16), casado com dona Lídia, é pai de Antônio Jorge (seis meses).

Com 13 calça a primeira chuteira no aspirante do Fluminense do bairro do Rio Vermelho. “Teo”, aos 21, de retorno do interior baiano, está no alvo-anil Galícia (1956), quando o misto de massagista e treinador “granadeiro”, Secundino das Virgens, o indica ao Vitória.

Depois de treinar no Palmeiras e não acertar por questão financeira entre os clubes o olheiro do Vasco da Gama, Edgar Freitas, o indica para o treinador Francisco Ferreira de Souza, o “Gradim”.

A segunda com três imagens na edição 36 (14/11/1959): “TEOTÔNIO, O SUPERSTICIOSO: QUERO QUEBRAR ‘ESCRITA’ DE SÓ PERMANECER UM ANO EM CADA CLUBE!” Após 10 meses no Vasco entrando pelas pontas diz preferir a oposição original.

Revelado que, adolescente, começa no Palmeiras do município de Valença, seguindo para o Flamengo de Jequié.

Bem depois assina, em 9 de outubro de 1958, o primeiro contrato com o Vasco: 240 mil de luvas e 15 mil cruzeiros.

A última de uma página com duas fotos (124 – 22/7/1961): “ETERNO RESERVA DO VASCO AGORA É COBRA EM SANTOS – Teotônio espera que a Portuguesa Santista seja o degrau para ele chegar até a um grande clube paulistano.”

- Fiz bom negócio saindo de São Januário. Filpo Nuñes (substituto de Gradim) estava até me colocando nos treinos do infanto-juvenil, disse o meia, negociado em troca do passe do longevo Lorico, que passou na Portuguesa de Desportos e Botafogo (Ribeirão Preto).

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