segunda-feira, 9 de setembro de 2024

O atacante do curioso e esquisito nome ou apelido

Alcunha suplanta os fenomenais sulistas, nordestinos e do RN: Cabo João, Chicanga, Pé de Ouro, Caveirinha, Abacaxi, Carrapicho, Juritinga, Coveiro, Pretinho, Músico, Baterista, Piolho, Bengala, Pinguela, Falabaixinho etc...

JOSÉ VANILSON JULIÃO

Etevaldo no estúdio da rádio

No decorrer das reportagens sobre o aniversário do goleador do Baraúnas dos anos 60, Etevaldo Dantas de Oliveira (entrevistado pela FM Santa Clara), aparece o assunto que pode ser considerado batido e explorado a exaustão ou não?

O tema já foi alvo de reportagens e artigos em jornais e revistas antigos. Assim como em sites e blogs. Por colunistas e comentaristas diversos.

Como Everaldo Lopes Cardoso na coluna Apito Final ("Tribuna do Norte"). Ou pelo jornalista e escritor Kolberg Luna Freire quando mantinha uma coluna no portal "Grande Ponto".

O que sei, ainda, é que vi o mote até em impressos dos anos 30/40. São os apelidos esquisitos, estrambólicos e hilários dos jogadores de futebol.

A lista ao longo do tempo, sem medo de errar, digo que pode chegar perto do milhar. Só no Rio Grande do Norte pode chegar a uma centena.

Contando somente o tempo do amadorismo, do semiprofissionalismo e do profissionalismo (entre 1920/1970).

A explicação toda é para chegar ao espantoso "Brosfério", o atacante do Potiguar de Mossoró, autor do gol isolado do alvirrubro na derrota para o Baraúnas na decisão do Municipal.

Logo que vi a grafia do nome ou alcunha na pesquisa sobre o artilheiro tricolor Etevaldo fiquei curioso para saber a origem.

Até porque me lembra o estreito de Bósforo, no Mar Mediterrâneo, que separa o território da Turquia em dois continentes (Europa e Ásia), e dá acesso ao Mar Negro.

O detalhe mais espantoso ainda é que não encontrei maiores detalhes para identificar o dito avançado. Apesar de pelo menos três ou quatro fontes o citar nas súmulas dos jogos.

 

ESCALAÇÕES DA DECISÃO EM 1961

Baraúnas: Xavier, Sitonho, Baterista, Cimar, Adilson (Necildo),  Zeca, Buru (Bitenta), Neco, Etevaldo, Renê Dantas e Aldecir Cardoso

Potiguar: Romildo Nunes, Porto (Geraldo), Walney, Zezeca; Nonato (Motorzinho), Tino, Nonõe, Caluca, Mianda, Brosfério e Bento (Gighia)

 

FONTES

Gazeta do Oeste

Instituto Olivar Monte

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário