Assinaturas do Rei do Futebol espalhadas pelo país (IX)

43 anos após a inauguração (1928) o estadinho do Tirol é preparado para o Rei Pelé

JOSÉ VANILSON JULIÃO

A novelinha do vem ou não vem do Pelé durou praticamente mais uma semana na página esportiva do “Diário de Natal”, como provam as edições de 6, 9 e 11/11/1971.

Numa das sessões matutina pela primeira vez uma reportagem é ilustrada com fotos, que não seja o Rei do Futebol, e sim o diretor-comercial da agência “Dumbo Publicidades”.

Numa Carlos Alberto Silva almoça com o diretor de futebol do Santos, o bacharel em Direito Clayton Bittencourt Espinhel (diretor jurídico da Federação paulista no ano anterior), e outra palestra com volante Clodoaldo.

Na sequência o jornal Associado aproveita um material da “Meridional”, agência noticiosa do mesmo grupo, sobre a proximidade da divulgação das semifinais do campeonato brasileiro e possíveis jogos do Peixe no Nordeste, para enxertar o assunto Pelé e companhia.

Em outra, um dia antes da chegada da delegação paulista no Aeroporto Augusto Severo, em Parnamirim (Grande Natal), aproveita e exibe um telegrama da antiga companhia inglesa “Western” confirmando o jogo amistoso com o América no domingo (12).

Assinaturas do Rei do Futebol espalhadas pelo país (VIII)

Governador alagoano Lamenha Filho: inauguração do Estádio Rei Pelé em Maceió

JOSÉ VANILSON JULIÃO

Um anos antes da primeira estadia de Pelé em Natal o Santos participa da inauguração do novo estádio de Maceió (25/10/1970), com o apelido do Rei do Futebol, contra o selecionado alagoano (0 x 5).

Na mesma edição em que relata a abertura do equipamento esportivo na capital do Estado de Alagoas é ventilada a possibilidade da vinda do Peixe a Natal pelo ABC, que enfrentara o Vasco da Gama (22/10) e o Campinense (25/10) em amistosos.

“ABC quer agora trazer Botafogo”. O título da nota de rodapé de página no “Diário de Natal” (segunda-feira, 26/10/1970). A negociação estaria sendo feita pelo jornalista Agnelo Alves, de passagem pelo Rio de Janeiro. O jogo 0 x 2 Botafogo (13/12)

Ainda no corpo da diminuta reportagem o empresário Joilson Santana (filho do dirigente do Alecrim, o baiano radicado em Natal, João Bastos de Santana), revela a possível vinda do Santos pela cota de 60 mil cruzeiros.

Os entendimentos não teriam se concretizado por um desentendimento com o jornalista e doublé de empresário (em torno do pagamento das passagens aéreas recife – Natal pelo jogo do Vasco), o cearense Hélio Pinto, repórter esportivo do “Diário de Pernambuco” nos anos 40/60.

FONTES/IMAGEM

Diário de Natal

Tribuna do Norte

Futebol 80

Jornal da Grande Natal

Tribuna Hoje/Alagoas

Assinaturas do Rei do Futebol espalhadas pelo país (VII)

Cassiano hoje é colunista na "Tribuna"

JOSÉ VANILSON JULIÃO

As primeiras informações sobre a primeira visita de Pelé ao RN no "Diário de Natal" tinham uma razão pela primazia.

Entre os sócios do publicitário açuense Joacy de Macedo Medeiros na agência "Dumbo" estavam duas personalidades relacionadas ao jornal.

A saber: o jornalista e depois professor universitário de Nova Cruz (Agreste potiguar), Cassiano Arruda Câmara, notório torcedor americano e posterior comentarista esportivo na Rádio Poti.

E também um dos membros do corpo diretivo do impresso liderado pelo amazonense Luiz Maria Alves, o falecido diretor-comercial Silvino Sinedino de Oliveira, responsável pela chegada da primeira emissora de Frequência Modulada (FM Reis Magos) em Natal no começo dos anos 80 (atual 96, dirigida pelo sobrinho Ênio Sinedino).

E para não perder o privilégio da boquinha da informação de primeira mão o DN volta ao assunto da embaixada santista mais uma vez antes da definição “esperada para hoje”, disse o diretor da agência Carlos Silva (DN, sexta-feira. 5/11/1971), pois o Santos jogaria no Recife (domingo 7).

Assinaturas do Rei do Futebol espalhadas pelo país (VI)

Publicitário Joacy Macedo de Medeiros

JOSÉ VANILSON JULIÃO

Para ser justo a especulação para a vinda do Santos a Natal, com Pelé e companhia, começa mesmo com uma reportagem do “Diário de Natal” (sexta-feira, 8/10/1971).

O “Peixe” estava para chegar em Fortaleza para enfrentar o Ceará pelo campeonato brasileiro (domingo 10).

E segundo jornal o sócio da agência “Dumbo Publicidade”, o falecido açuense Joacy de Macedo Medeiros – acompanhado do diretor comercial Carlos Alberto Silva – iria a capital cearense para tratar do amistoso.

Esta seria a terceira tentativa, em 60 dias, para concretizar a vinda da delegação santista. Uma delas no Recife. Em outra o empresário Fernando Meireles esteve autorizado a vir a oferecer o jogo ao América, que desiste, por achar alto o valor: 40 mil cruzeiros.

18 dias depois, uma segunda-feira, talvez na onda do que já vinha sendo noticiado, o colunista social Paulo Macedo dar o ar de sua graça e publica uma nota citando Carlos Silva e a apresentação para o dia 10 de novembro.

COLUNA AMERICANA

Sgto. H. Manso

Naquele tempo a moderna administração do alvirrubro mantinha uma coluna, não necessariamente diária ou semanal, no “Diário de Natal”: “América em Notícias” (como o Flamengo no “Jornal dos Sports” nos anos 30/40).

Em meio as sete notas do dia – sociais e de esportes como tênis, voleibol e futebol de salão – a vinda do rubro-negro carioca para um amistoso nos próximos dias contra o clube vermelho e uma especulação sobre o Santos.

“DUMBO PEDE JOGADORES PARA A SELEÇÃO”. Era a nota sobre o provável amistoso do time da Baixada paulista com a agência solicitando jogadores ao presidente Hugo Manso com a promessa de cachê de 100 cruzeiros para cada atleta cedido.

Assinaturas do Rei do Futebol espalhadas pelo país (V)

Gaspar brincou com o boato

JOSÉ VANILSON JULIÃO

A “Tribuna do Norte” fura o matutino “Diário de Natal”. O jornal Associado somente vem abordar a temporada a primeira vez de Pelé em Natal na segunda-feira (6).

Mas é o impresso que dá os detalhes de que os títulos de cidadão natalense e potiguar são projetos do vereador José Martins da Silva e do falecido deputado estadual José Marcílio de Medeiros Furtado.

Pela exiguidade de tempo da permanência da embaixada santista os diplomas são entregues antes do jogo principal. Assim como uma talha de madeira ofertada pela Associação dos Cronistas Esportivos do Rio Grande do Norte (ACERN).

Além da confirmação dos procedimentos legais e oficiais a boataria corre solta e até a imprensa vai na onda. Primeiro de que o adversário do Santos Futebol Clube seria um selecionado.

Por brincadeira o dirigente americano e depois presidente, o falecido engenheiro civil Henrique Arnaldo Gaspar, espalha convite ao diretor do ABC, José Prudêncio Sobrinho, para auxiliar o treinador alvirrubro, João Paulo de Oliveira (“Pinguela”).

Deputado Jota Marcílio Furtado

Com a presença do visitante a rodada do domingo do campeonato estadual – envolvendo Alecrim x Força e Luz e América x ABC (campeão antecipado do terceiro turno) é adiado (quarta-feira 15).

Com o clássico transformado em “amistoso”. Pois o alvinegro derrota o Alecrim na quarta-feira (8) por 3 x 1. Enquanto o América passa pelo time “elétrico” (4 x 1) na penúltima rodada.

FONTES/IMAGENS

Diário de Natal

Tribuna do Norte

Portal RS Santos

O Gol

Versátil News

Assinaturas do Rei do Futebol espalhadas pelo país (IV)

Clodoaldo, Wilson Tergal, Clayton Bittencourt Espinhel, Oberdan, Pelé, Rildo, Ramos Delgado; agachados: Macedo (massagista), Abel, um torcedor, goleiro Cláudio, Orlando e Antoninho Fernandes (treinador)

JOSÉ VANILSON JULIÃO

Jota Ribamar e o Rei Pelé

A movimentação para o primeiro jogo do Santos em Natal começa na primeira semana de dezembro de 1971.

Quando o diário matutino “Tribuna do Norte” (domingo 5), em notícia de rodapé de página, diz que o vice-presidente de futebol do clube paulista, Clayton Bittencourt Espinhel, telegrafa para o representante da agência “Dumbo Publicidades”, Carlos Silva.

Na edição da quarta-feira (8) o jornal confirma a chegada na sexta (23h30) da delegação santista, em Boeing da Varig (Viação Aérea Rio-grandense), com reservas de hospedagens para o Hotel Internacional Reis Magos, na Praia do Meio (Zona Leste).

E adianta que serão prestadas homenagem ao Pelé, a estrela maior do alvinegro praiano, com a entrega de títulos de cidadão natalense e potiguar, concedidos pela Câmara de Vereadores e Assembleia Legislativa do Estado.

Na tarde do mesmo dia o treinador do América/RN, João Paulo, o “Pinguela”, anuncia coletivo para escolha do time que enfrentará a equipe do famoso uniforme alvo no Estádio Juvenal Lamartine. Com preliminar amistoso do clássico ABC x Alecrim.

A Federação Norte-rio-grandense de Futebol antecipa a arbitragem dos jogos (domingo 12): Guaracy Augusto Picado, Gabriel Feliciano, Nelson Luzia da Silva (preliminar), Luiz Meireles da Silva, Jader Correia da Costa e Afrânio Messias e Silva (principal).

A imagem acima trata-se de um momento de aposta na Vila Belmiro (Estádio Urbano Caldeira), em Santos (1968), depois do treinamento, quando os “vencedores" recebem improvisadas faixas de papel higiênico.

O ex-jogador José Ribamar conseguiu o autógrafo de Pelé no Hotel Reis Magos

FONTES/IMAGENS

Diário de Natal

Tribuna do Norte

Terceiro Tempo

Acervo José Ribamar Cavalcante

Apartamento 702

Colóquio americano e as duas faces da moeda

Encontro entre o lado do dinheiro e o lado da história do clube centenário/Pedro Santiago

OPINIÃO DE TORCEDOR

José Vanilson Julião

A diretoria do América Futebol Clube recebeu na sede social, nesta terça-feira, a visita dos gestores da SAF.

O presidente Hermano Morais, o vice Francisco Sobrinho e os ex-presidentes Eduardo Serrano Rocha e Jussier Porto Santos como "anfitriões" na casa vermelha.

Também entre os presentes na Rua Rodrigues Alves, o endereço alvirrubro do bairro do Tirol, os conselheiros Levy Dutra, Leonardo Bezerra e Marcelo Mendes.

Pela Sociedade Anônima Futebol o CEO recém conduzido ao cargo, Vitor Arteiro, e o diretor-administrativo Marcelo Mendes.

O blog "Torcedor Alvirrubro Potiguar" classifica de "reunião administrativa importante para aparar as arestas entre as partes."

Um repórter que cobre o dia-a-dia do clube, provocado pelo redator, disse que o encontro serviu para o "estreitamento de relações".

Veio no momento exato. Inclusive, os diretores da "empresa", quando preciso, deveriam mesmo conversar com os antigos dirigentes escaldados neste assunto chamado futebol.

Assinaturas do Rei do Futebol espalhadas pelo país (III)

Edson Arantes do Nascimento na escola primária na cidade de Bauru/São Paulo

O relato da pauta para a reportagem que gerou o convite e a resposta no bilhetinho do Rei do Futebol

JOSÉ MARIA DE AQUINO*

ESPECIAL

José de Aquino fez o convite especial

- Eu era chefe de redação do Esporte da Rede Globo, em São Paulo, e planejei uma reportagem para o “Esporte Espetacular", comemorativa ao Dia das Crianças.

Pelé aceitou meu convite para conversar e cantar para crianças carentes das escolas da região de Itaquera.

Conversei com a Secretaria de Educação do município de São Paulo e ela reuniu algumas centenas de crianças no ginásio.

As crianças não sabiam quem era o convidado para a festinha. Peguei Pelé no apartamento dele, alameda Jaú, e fomos para lá de carro – longe.

Foi muito legal, emocionante – para ele e para as crianças...

Ginásio de Itaquera: reforma  recente

*Deferência do experimentado jornalista. Explicação espontânea quando o repórter pediu correções para a segunda reportagem desta série.

Coincidentemente dias após o Dia das Crianças, 12, dois dias depois do aniversário de nascimento do Pelé e 11 dias antes da morte dele, há dois anos.

Assinaturas do Rei do Futebol espalhadas pelo país (II)

José Maria, o terceiro, com amigos no museu de esportes do estádio do Pacaembu

JOSÉ VANILSON JULIÃO

O bilhete resposta do Pelé

“Ao amigo Aquino. A música a ser gravada é “Criança”. Espero que tudo esteja bem com você e família. Abraços do seu irmão. Edson = Pelé”.

O recadinho ou bilhetinho do Rei do Futebol, no papelucho retirado do bloco de notas, é datado de 10 de outubro de 1991.

Coincidência ou não 13 dias antes do aniversário da majestade do esporte, com a simplicidade de sempre, da excelência Edson Arantes do Nascimento.

Mas antes de comer o bolo confeitado caseiro ou encomendado na confeitaria mais próxima, o cidadão Edson, ou melhor, o Rei Pelé estaria participando de evento especial (detalhes na próxima postagem).

Acontecimento este dedicado ao Dia da Criança no ginásio de esportes SESC (Serviço Social do Comércio) do bairro de Itaquera, na Zona Leste da capital paulista.

A convite do velho amigo, o jornalista José Maria de Aquino, a quem nunca negara uma entrevista exclusiva, seja na “Jornal da Tarde”, revista semanal PLACAR ou TV Globo.

Assinaturas do Rei do Futebol espalhadas pelo país (I)

O jornalista José Maria de Aquino, a direita na foto, recebendo mais uma premiação

Quantos autógrafos existem por aí com o Edison (ou Edson?) Arantes do Nascimento seguido do apelido mais famoso do mundo? Será possível localizar e somar todos?

JOSÉ VANILSON JULIÃO

Ribamar e Pelé: encontro em Natal

Quanto vale um autógrafo de Pelé? A assinatura do Rei do Futebol é avaliada em R$ 3.800,00.

De acordo com um site de colecionismo e antiguidades. A linda grafia do Atleta do Século XX está em um guardanapo.

Mas numa camisa do selecionado brasileiro, autografada pela majestade do esporte, é avaliada em mais de 38.500 reais (lance inicial de um leilão).

A "amarelinha" da marca “Athleta”, fornecedora oficial em 1971, era parte do lançamento do Café Pelé, parceria com a Cacique Alimentos.

A camisa entrou na estratégia de marketing do lançamento do produto vendido até hoje e foi ofertada a um fã.

A semana passada vi superficialmente duas ou três reportagens sobre o aniversário de nascimento (quarta-feira, 23 de outubro) do cidadão Edson Arantes do Nascimento.

Nada de extraordinário ou de novo sobre o famoso futebolista, que faria, vivo fosse, 84 anos, nestas abordagens rememorativas.

O que me chamou a atenção mesmo – daí a abertura desta reportagem – veio da rede social. Por meio do conceituado jornalista José Maria de Aquino.

Quando ele fez a exposição para os amigos de um papel timbrado com o "Edson Arantes do Nascimento" em cima. E um recadinho.

Um outro José, de sobrenome Ribamar Cavalcante, potiguar, ex-jogador de futebol e biografado em livro, também guarda um autógrafo do Pelé, conseguido em 1971, em Natal.

São estas duas histórias super interessantes e raras que vão ser detalhadas nos próximos capítulos.

 

Neta encontra rara carteirinha do goleiro botafoguense (FINAL)

Rara imagem do "Glorioso" com o goleiro Ernani Ribeiro/Fonte: Mundo Botafogo

Botafogo: Cacá, Ernani, Zé Maria, Paulistinha, Pampolini, Rildo, Garrincha, Didi, Amarildo, Quarentinha e Zagallo

JOSÉ VANILSON JULIÃO

Ernani no Aspirantes do Vasco (1947)

Uma consequência do achado da carteira do goleiro botafoguense, Ernani Ribeiro Guimarães (Rio de Janeiro, 24/10/1928 – 14/1/1995), é o conserto da data de falecimento.

O ano do desaparecimento do jogador que começou no Vasco da Gama e passou pelo Bangu (1958) e Olaria (1957 e final de carreira) está como sendo 1985 em pelo menos três sites.

A retificação ao blog partiu da responsável pelo encontro do raríssimo documento interno de atleta profissional, a arquiteta Bianca Sivonella.

Ernani foi revelado pelo aspirantes do Vasco da Gama (há uma foto como item de colecionador em loja na rede datada de 12 de dezembro de 1947).

Pelo clube do bairro de São Cristóvão (Zona Norte) conquista como titular o Torneio Internacional Rivadavia (1953) e participa dos títulos cariocas (1950 e 1952). Entra em campo 122 vezes.

Os concorrentes/Datafogo/Revista do Esporte 

A pesquisa não encontra o total de participações pelo “Glorioso”, mas registra que participa da terceira excursão à Europa (1959).

Entra como titular em 14 dos 16 jogos, sendo substituído no decorrer da partida por Adalberto, com o qual reveza os dois restantes.

O Botafogo passa pela Suécia, Dinamarca, Bélgica, Áustria, Holanda, Alemanha, Itália e Espanha. Com 10 vitórias, dois empates e quatro derrotas (44 gols a favor e 26 contra).

Uma das partidas pelo “Velho Continente” registra derrota para o Santos (4 x 1), pela Taça Teresa Herrera (21 de junho), em La Coruña, Espanha

Daí o passaporte também encontrado pela neta. Quem quiser ver tem um vídeo de quatro minutos sobre este jogo com a conquista do clube de Pelé.

E com destaque do vice-campeonato do Botafogo no Torneio Rio – São Paulo (1961), ganho pelo Flamengo.

O curioso é que em 1963 disputava a posição no clube da “Estrela Solitária” entre um sexteto de arqueiros:

Airton Corrêa Arruda (Manga), Hélio Dias de Oliveira, Ernani, Florisvaldo Pinto Júnior, Ary Jorio e João Batista, o menos famoso.

Nos primeiros anos tinha como concorrentes Adalberto Leite Martins, Amaury Fonseca, os mais conhecidos, e os quase esquecidos João LAMIN dos Santos e Walter Jorge.

Clube de Regatas Vasco da Gama: Mirim, Ernani, Haroldo, Jorge, Danilo Alvim, Augusto, Sabará, Maneca, Ipojucan, Pinga, Chico e Mário Américo (massagista)

FONTES/IMAGENS

Revista do Esporte

Casa do Velho

Canal Botafogo

Datafogo

Heróis da Bola

Mundo Botafogo

NETVASCO

Pavilhão Cruzmaltino

Terceiro Tempo

 

Neta encontra rara carteirinha do goleiro botafoguense (I)

Ernani começa no Vasco da Gama, passa ao Bangu, Botafogo (1958/63) e Olaria

Ernani esteve com a seleção brasileira em Poços de Caldas, no interior de Minas Gerais, mas acabou cortado antes da Copa do Mundo em 1958/Acervo Silvia Herrera

JOSÉ VANILSON JULIÃO

O arqueiro Ernani entre os convocados

Os ponteiros do relógio ainda apontavam para o meio-dia deste sábado quando uma frase me chamou a atenção na conceituada página "Craques e Esquadrões do Futebol".

"Achei a carteira de meu avô!", escreve a arquiteta Biança Sivolella. O faro do repórter foca logo o achado. E de imediato sabe que se trata do goleiro botafoguense.

O nome ERNANI já identificava que se tratava de um dos cinco goleiros que disputavam a camisa número um com o inquestionável Manga no começo dos anos 60.

Para não deixar qualquer margem de dúvida pergunto: - O que foi goleiro? Ela confirma e ainda autoriza a feitura de um artigo sobre o incrível encontro.

Bianca até informa que encontrou passaportes. Daí em diante choveu de acessos e comentários na página. Na minha conta passava de 120 por volta das 14h50.

E ainda mais sensacional: confiro os dados do arqueiro Ernani Ribeiro Guimarães (Rio de Janeiro, 24/10/1928 - 14/1/1995).

E na carteirinha como jogador do "Glorioso" a rara assinatura do dirigente alvinegro Renato Estelita.

FONTES/IMAGENS

Craques e Esquadrões do Futebol

Museu do Futebol

O Gol

Curiosidades sobre o pai do treinador americano (conclusão)

Locutor Jairo Anatólio lima

LESTON IZAIAS DO NASCIMENTO, DO CRUZEIRO, ENTRA NA LISTA DOS CINCO MELHORES

José Vanilson Julião

A “REVISTA DO ESPORTE” (número 107 – 25 de março de 1961): “CRAQUES MINEIROS SÃO CANDIDATOS AO ‘RANKING’ DO FUTEBOL BRASILEIRO”.

O título em letra garrafal se refere ao prosseguimento da enquete da publicação especializada na promoção conjunta com o programa “No Mundo da Bola”, da Rádio Nacional do Rio de Janeiro.

A enquete em Belo Horizonte é feita com repórteres, comentaristas e narradores da “Rádio Inconfidência”, pertencentes a equipe comandada pelo locutor Jairo Anatólio Lima (1928 – 2009).

A consulta envolve os jogadores dos clubes mineiros, interior e capital, nas 11 posições, do goleiro ao ponta-esquerda.

Para a lateral-direita, pela ordem, são apontados: Toledo (América), Hilton (Atlético), Valdir (Villa Nova de Nova Lima), Leston (Guarani de Divinópolis) e Jarbas (Meridional).

FONTES/IMAGENS

Revista do Esporte

Galo Digital

Terceiro Tempo

Curiosidades sobre o pai do treinador americano (I)

Governador Miguel Couto Filho

JOSÉ VANILSON JULIÃO

A primeira aparição do Leston Izaias do Nascimento, o pai do "Júnior" (treinador do América/RN), no "Jornal dos Sports" (quinta-feira, 4/8/1955): "Leston agradou no treino dos rubros".

Na última semana de outubro o jovem de 20 anos vindo do Sport (Juiz de Fora) tem contrato de médio ou lateral-direito registrado na Federação Metropolitana de Futebol.

Depois de treinar entre os suplentes do America carioca a oportunidade chega na primeira semana de janeiro do ano seguinte com o quadro misto.

Contra o "misturado" Botafogo, em Cabo Frio (Estado do Rio), em homenagem ao governador fluminense, o médico Miguel Couto Filho (Rio de Janeiro, 1900 – Guarapari/ES, 1969).

Em nove jogos do Torneio Rio – São Paulo entra apenas uma vez no começo oficial da temporada. América/RJ 0 x 1 Flamengo (6/6). O alvirrubro acaba em último (quatro pontos).

Na primeira semana de junho de 1957 entra na derrota no jogo-treino do selecionado nacional (2 x 3), em preparo para enfrentar Portugal em amistoso no Estádio do Maracanã.

A reestreia no futebol mineiro acontece em janeiro de 1958. Em dos amistosos seguidos contra o mesmo adversário: Cruzeiro 1 x 0 (19) e 2 x 0 Atlético (23).

Em dezembro do ano seguinte está no Guarani (Divinópolis) frente ao alviverde América de "Beagá" (1 x 4).

FONTES

Jornal dos Sports

Manchete Esportiva

Revista do Esporte

Blog do Marcão

Futebol 80