São Paulo (1945): Polim, Virgílio, Rui, José Carlos Bauer, Noronha, Gijo, Barrios, Sastre, Leônidas da Silva, Remo Januzzi e Teixeirinha
JOSÉ VANILSON
JULIÃO
Alvarenga e Ranchinho
Como não sou
especialista em MPB não vou me esticar muito no assunto. Por isso trato superficialmente
de apenas de dois exemplos.
Um encontrado
muito antes, mas esperando o momento propício, situação ou contexto adequado. Outro
é muito mais conhecido atualmente e foi só puxar pela memória.
O primeiro
refere-se aos autores ou compositores da canção "Apelidos dos
jogadores", interpretada por uma dupla caipira ou sertaneja.
Os letristas são
o paulista Diego Muleiro (Agudos, 1918 – São Paulo, 1967), o “Palmeira”, e Raul
Montes Torres (Botucatu, 1906 – São Paulo, 1970).
Intérpretes Murilo
Alvarenga (Itaúna, 1912 – 1978) e Diésis dos Anjos Gaia (Jacareí, 1912 – 1991),
o “Ranchinho”.
O segundo é a
composição do cantor e compositor carioca Jorge “Ben” Duílio Lima Meneses
(22/3/1939), 85.
Raul M. Torres: parceiro de "Palmeira"
Na qual homenageia
o atacante flamenguista João Batista de Sales (Conselho Pena/MG, 19/1/1945), o
“Fio”, inicialmente, incorporado o “Maravilha” com o sucesso da canção.
Irmão de outro
futebolista, José Germano de Sales (Conselheiro Pena, 1942 – 1997), conhecido
pelo casamento com uma condessa italiana.
Para o
conhecimento do leitor são transcritas as duas letras sequencialmente: a
primeira e a segunda. Na primeira são citados alguns jogadores conhecidos
nos anos 40:
Remo Januzzi, o “Diamante”
(Leônidas da Silva), ambos do São Paulo, os palmeirenses Valdemar Carabina e o
carioca João Batista Siqueira de Lima (“Carreiro”) e o argentino Carlos
Volante.
Letrista "Palmeira"
“Apelidos dos
jogadores”
Neste futebór moderno
Uma coisa não combina
É o nome dos jogador
Que muito me desatina
Pois correndo atrás da bola
Eu vi Bala e Carabina
Já tem jogador Sapólio
Que largô de lavá prato
Vestiu farda e foi pro campo
Disputar o campeonato
Eu vi Cavaco e Marmita
E um Cabo verde mulato
Vi um Peixe de carção
Um Machado na bequeira
Um Pardal jogar na extrema
Passarinho de chuteira
Eu vi Rato e Sabiá
Jogando de caneleira
Na classe de jogador
Tem legume com fartura
Tem Caju, Lima e Pepino
Espinafre que é verdura
Tem um que se chama Vela
Esse joga nas escura
"Fio Maravilha" no CEUB/DF
Tem center-arfo volante
Volante sem direção
Um Carreiro sem boiada
Veja só que confusão
Um Doutor pegando a bola
Sem fazer operação
Um Jesus que não é santo
Joga muito quando qué
Tem um tár de Diamante
Que é preto que nem café
Tem o Lola que eu não sei
Se ele é home ou muié
Tem um Remo sem canoa
Jogador muito feliz
Um Pipi fazendo força
E o povo pedindo bis
Um Charuto sem fumaça
Tijolo feito juiz
“Fio Maravilha”
E novamente ele
chegou com inspiração
Com muito amor, com emoção, com explosão em gol
Sacudindo a torcida aos 33 minutos do segundo tempo
Depois de fazer uma jogada celestial em gol
João Sales, o "Fio"
Tabelou, driblou
dois zagueiros
Deu um toque, driblou o goleiro
Só não entrou com bola e tudo
Porque teve humildade em gol
Foi um gol de
classe, onde ele mostrou sua malícia e sua raça
Foi um gol de anjo,
um verdadeiro gol de placa
Que a galera, agradecida, se encantava
Foi um gol de anjo, um verdadeiro gol de placa
Que a galera, agradecida, se encantava
Filho Maravilha,
nós gostamos de você
Ih-ih-ih-ih-ih-ih-ih
Filho Maravilha, faz mais um pra gente ver
Ih-ih-ih-ih-ih-ih-ih
Jorge Ben, o compositor, letrista, músico e cantor carioca autor da canção "Fio Maravilha" |
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