quarta-feira, 6 de novembro de 2024

O jogador potiguar parceiro do famoso cantor (V)

O menino prodígio como cantor ganha status de estrela do cinema nacional

“PAJEÚ” RETORNA PARA O ABC FC E O MENINO AGNALDO RAYOL ESTREIA NO CINEMA NACIONAL

JOSÉ VANILSON JULIÃO

Após pouco mais de dois anos no antigo Santa Cruz da capital potiguar – de maio/1946 a junho/1948 – o atacante Geraldo José Silva Júnior, o “Pagéu”, retorna ao ABC.

Depois do tricolor ficar na segunda colocação do campeonato estadual de 1947 ao enfrentar o alvinegro quatro e não três vezes como afirmado anteriormente nesta série.

Com uma vitória surpreendente do Tricolor os resultados: 1 x 2 (29/2/1948) com gol de honra de “Pageú”; 1 x 1 (quinta-feira, 4/3); 4 x 1 (24/3); 0 x 2 (28/3).

O ABC retoma a hegemonia local depois do título do América/RN em 1946 desde o bicampeonato de 1930/31. Intercalada com a única faixa tricolor em 1943.

Passa 1948/50 e “Pageú" continua no ABC até o começo da década seguinte. No fim da carreira atua em algumas equipes suburbanas de menor expressão pelo interior do RN.

Neste interim, no Rio de Janeiro, um garoto de 11 anos estreia numa produção do cinema nacional. É um dos astros da fita “Também somos irmãos” (1949).

Um drama do diretor pernambucano José Carlos Queirós Burle (Recife, 1910 – Atibaia/SP, 1983), da companhia cinematográfica “Atlântida”, mais famosa pelas “chanchadas”.

O menino Agnaldo Coniglio Rayol faz o papel do astro e galã Jorge Dória quando criança. Também são interpretes Grande Otelo, Jece Valadão, Átila Iório e Ruth de Souza.

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