segunda-feira, 25 de novembro de 2024

Um craque potiguar no futebol maranhense (XXVII)

O elenco base, sem o atacante "Tidão", conquista o primeiro "caneco" de uma série de três

O ATACANTE "TIDÃO FAZ O ÚLTIMO JOGO PELO ALVINEGRO NO ANO DO BICAMPEONATO AMERICANO

JOSÉ VANILSON JULIÃO

A versão do demitido ex-treinador e atacante abecedista João Tavares de Morais, o "Tidão", ao jornalista José Alexandre Garcia, o "Alex", em "O Poti" – ainda não era semanário – é de que pediu o boné espontaneamente, sendo publicada na edição do dia seguinte (quarta-feira, 29/6/1955).

Esclarecimentos: 1 – Contratado em período experimental com o mesmo salário de jogador: 2 – Os dirigentes prometeram efetivá-lo caso conquistasse os três torneios; 3 – Não se concretiza por má vontade dos dirigentes; 4 – Foi ofertado aumento de 500,00, com o que não concordou.

No final do ano é campeão potiguar pela segunda vez na série do tri (1953/55), quando é alvo de um dos perfis resumidos de umas seis linhas para cada atleta em "O Poti”, feito pelo jornalista das iniciais R. U. M (Raimundo Ubirajara Macedo).

Na mesma edição em que são também destacados o irmão Jorge Tavares de Marais, chamado carinhosamente de “Jorginho”, e os colegas Sileno Lins de Barros e Oliveiro Gomes da Cruz, o artilheiro que havia iniciado a carreira no Clube Atlético Potiguar.

Nas duas temporadas seguintes “Tidão”, o irmão Jorginho e companheiros não evitam o bicampeonato do América. E no final de 1957 João Tavares, que iniciara a carreira no Atlético de Mossoró, faz o último jogo (um amistoso).

Em seguida (1958/59) começa a participar de jogos festivos de veteranos no time denominado “Milionários”, a versão local do elenco de ex-jogadores famoso de um “time” paulista.

Uma das formações do alvinegro sem o concurso do centroavante João Tavares de Morais, o 'Tidão"


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