Fachada da sede da Associação Cultural e Desportiva Potiguar (Mossoró). Prédio vai a leilão na última semana deste mês com lance inicial de sete milhões de reais
JOSÉ VANILSON
JULIÃO
Broferio Rodrigues
Viana (Icapuí/CE, 13/08/1941
– 1/7/2005): o nome por inteiro do jogador cearense do Potiguar de Mossoró
aparece durante a pesquisa para verificação de dados sobre o leilão da tradicional
sede do alvirrubro localizada no centro da cidade.
O objetivo principal
era encontrar, também, uma fotografia mais recente do prédio da Associação
Cultural e Desportiva Potiguar, do conhecido acrônimo “ACDP”, ou ainda uma
imagem mais antiga, dos anos 60, época do auge social do clube mossoroense.
Uma foto mais “nova”
é facilmente encontrada nas reportagens deste final de semana sobre o leilão (com
arremate inicial de sete milhões de reais) na Justiça Trabalhista marcado para
a última semana deste mês, dia 27, uma sexta-feira, em Natal.
A valiosa sede é
parte de uma área ou terreno de 5,5, quilômetros quadrados, a margem do Rio
Mossoró, e incluir um salão amplo no térreo, sobreloja com salas anexas, um
restaurante de mil metros quadrados e uma quadra de esportes coberta.
Não é a primeira vez que o imóvel vai a
leilão. Em 2021 chegou a ser incluído na pauta do Tribunal Regional do Trabalho,
mas o pregão foi suspenso após a quitação da dívida com um ex-jogador. A ação
atual é movida por um ex-funcionário do clube.
Desta vez, a expectativa é que o bem seja
negociado por meio do leilão ou por venda direta. Uma empresa de fora de
Mossoró teria feito proposta de R$ 2,2 milhões, em análise pela diretoria
alvirrubra, que espera receber pelo menos R$ 2,7 milhões.
Uma reunião entre dirigentes e advogados do
clube está marcada para a próxima segunda-feira, 9, com o objetivo de discutir
o assunto. O clube possui atualmente oito processos — entre dívidas ativas e
trabalhistas — totalizando cerca de R$ 1,7 milhão.
Esse valor pode ser reduzido caso a venda do
imóvel seja concretizada e o clube consiga negociar os débitos. No caso das
dívidas ativas, há possibilidade de parcelamento, o que tornaria a situação
mais administrável.
Independente do desfecho, o sentimento
predominante entre os dirigentes é de que a venda do imóvel é fundamental para
levantar recursos que permitam a construção de um Centro de Treinamento (CT) —
projeto considerado um sonho antigo dos alvirrubros (com dados do site do “Jornal
de Fato”).
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