sábado, 7 de junho de 2025

Acaba "mistério" do jogador com nome curioso (III)

Fachada da sede da Associação Cultural e Desportiva Potiguar (Mossoró). Prédio vai a leilão na última semana deste mês com lance inicial de sete milhões de reais

JOSÉ VANILSON JULIÃO

Broferio Rodrigues Viana (Icapuí/CE, 13/08/1941 – 1/7/2005): o nome por inteiro do jogador cearense do Potiguar de Mossoró aparece durante a pesquisa para verificação de dados sobre o leilão da tradicional sede do alvirrubro localizada no centro da cidade.

O objetivo principal era encontrar, também, uma fotografia mais recente do prédio da Associação Cultural e Desportiva Potiguar, do conhecido acrônimo “ACDP”, ou ainda uma imagem mais antiga, dos anos 60, época do auge social do clube mossoroense.

Uma foto mais “nova” é facilmente encontrada nas reportagens deste final de semana sobre o leilão (com arremate inicial de sete milhões de reais) na Justiça Trabalhista marcado para a última semana deste mês, dia 27, uma sexta-feira, em Natal.

A valiosa sede é parte de uma área ou terreno de 5,5, quilômetros quadrados, a margem do Rio Mossoró, e incluir um salão amplo no térreo, sobreloja com salas anexas, um restaurante de mil metros quadrados e uma quadra de esportes coberta.

Não é a primeira vez que o imóvel vai a leilão. Em 2021 chegou a ser incluído na pauta do Tribunal Regional do Trabalho, mas o pregão foi suspenso após a quitação da dívida com um ex-jogador. A ação atual é movida por um ex-funcionário do clube.

Desta vez, a expectativa é que o bem seja negociado por meio do leilão ou por venda direta. Uma empresa de fora de Mossoró teria feito proposta de R$ 2,2 milhões, em análise pela diretoria alvirrubra, que espera receber pelo menos R$ 2,7 milhões.

Uma reunião entre dirigentes e advogados do clube está marcada para a próxima segunda-feira, 9, com o objetivo de discutir o assunto. O clube possui atualmente oito processos — entre dívidas ativas e trabalhistas — totalizando cerca de R$ 1,7 milhão.

Esse valor pode ser reduzido caso a venda do imóvel seja concretizada e o clube consiga negociar os débitos. No caso das dívidas ativas, há possibilidade de parcelamento, o que tornaria a situação mais administrável.

Independente do desfecho, o sentimento predominante entre os dirigentes é de que a venda do imóvel é fundamental para levantar recursos que permitam a construção de um Centro de Treinamento (CT) — projeto considerado um sonho antigo dos alvirrubros (com dados do site do “Jornal de Fato”).

Nenhum comentário:

Postar um comentário