quinta-feira, 7 de agosto de 2025

O encontro casual do torcedor e jogador americanos

Corinthians 2 x 1 Palmeiras (7/9/1980): Zé Maria, Mauro, Solitinho, Djalma Linhares, Caçapava, Wladimir, Vaguinho, Sócrates Geraldão, Wágner Basílio e Wilsinho


Flamínio e Djalma Linhares na reunião no
Recife: pura coincidência no jogo de sinuca

Flamínio Oliveira*

Jornalista

Coincidência. Em novembro do ano passado estava almoçando no Restaurante Adega, do Clube Português, no Recife, quando vejo um imenso salão de sinuca.

Lembrei-me de Nova Cruz, do bar de Seu Helano, e resolvi fazer uma foto para mandar para os novacruzenses.

O Snooker Bar era um local muito visitado e fazia parte da vida da cidade.

Dirigi-me aos contendores e pedi para fazer um registro, alegado o motivo.

Eis a coincidência: um dos jogadores disse que Nova Cruz ainda tinha sinucas e que conhecia “gente do taco” da cidade.

Perguntei de onde era e ele respondeu ser de Macaíba.

Eu disse que havia estudado no Colégio Agrícola de Jundiaí e foi aquele papo.

Na conversa falei que morava em Natal, quando ele perguntou por qual time eu torcia.

Disse ser americano e ele respondeu: — Joguei no América nos anos 70, depois fui para Sport Club do Recife e em seguida para o Corinthians. Sou Djalma.

Eu respondi: — O “Garoto de Ouro”, como chamava a impressa. E o papo rolou!

 

*É torcedor do Fluminense e América. Foi repórter de política na “Tribuna do Norte” e “A República”. Atualmente cultiva plantas e gosta de aperitivos com os amigos nas horas vagas.

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