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| Comerciante Graciano Melo, pai do "Vivi" do futebol, é a especulação do redator-chefe do jornal esportivo "O Atleta" na temporada de 1939 (Acervo J. G. D. Emerenciano) |
JOSÉ VANILSON JULIÃO
Nos últimos três artigos sobre a coluna Tribuna de
João Machado (sábado – 23/1/1965) foram detalhados alguns pormenores de três
das quatro reportagens reproduzidas e originalmente publicadas no jornal esportivo
especializado O Atleta (1939).
Foram expostos três assuntos específicos. Dois deles
sobre futebol amador e do campeonato principal: os jogos do “Botafogo” x “Mossoró’
e Alecrim contra o ABC. O último a organização do basquetebol no Aero Clube de
Natal.
A quarta refere-se ao jogo “Cruzmaltino” 3 x 2 “IAP
Futebol Clube” no campo do ABC. O que configura o aparecimento de mais um jogo
destes times, contemporâneos do “River Plate”, o clone em Natal do
famoso clube argentino.
Ferreira abre a contagem para o alvinegro da “Cruz de
Malta” e Demóstenes César da Silva (América, Ferroviário/CE, ABC, Botafogo, Canto do Rio e liga pirata colombiana) amplia com mais dois. Magrinho faz os dois
pelo time do Indicador da Agência Pernambucana.
O dono da Agência Pernambucana, Luiz Romão, oferece
duas regras de futebol para os jogadores responsáveis pela abertura da contagem
na preliminar e na partida principal.
Ou seja, Ferreira, do Cruzmaltino, e Vivi, do IAP,
apelido que provoca uma abertura de parênteses do redator do periódico
esportivo com a seguinte pergunta: - De seu Melo?
Trata-se do comerciante Graciano Melo, pai do escritor
Verissimo Pinheiro de Melo (9/7/1921 – 18/8/1996), notório torcedor americano,
e irmão do professor de inglês Protásio Melo e do médico Pelúsio Melo.
Todos tios, é claro, do professor Dalton Mello de
Andrade, ex-secretário estadual de Educação.
Graciano Melo era o proprietário da loja “Natal Moderno", localizada na Rua Vigário
Bartolomeu, esquina com a Ulisses Caldas, no bairro da Cidade Alta.

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