quinta-feira, 30 de maio de 2019

Repercute encontro de ex-goleiro do Alecrim e América com boleiros


O encontro do blogueiro e escritor catarinense Valdir Appel, com ex-companheiros, dirigentes e a imprensa, realizado na noite da terça-feira (28/5), na sede do América Futebol Clube, tem repercussão na rede social.

A reunião no Temis Bar – do empresário Temístocles Amador e organizada com o apoio do diretor social americano, Hélio Santa Rosa – contou divulgação do memorialista José Ribamar Cavalcante.

Estiveram presentes, além dos anunciados anteriormente, os treinadores aposentados Ferdinando José de Araújo Teixeira, o ex-presidente Fernando (filho do falecido presidente Humberto Nesi), o professor Normando Bezerra – um dos fundadores da torcida organizada FERA (Fiéis Esmeraldinos Radicais) e o conselheiro americano e empresário Augusto Maranhão.


segunda-feira, 27 de maio de 2019

Reunião de Appel no América tem maior repercussão do que em Recife


O encontro programado para o começo da noite desta terça-feira, na sede do América Futebol Clube, promete ter maior número de presentes e repercussão bem melhor do que a ocorrida semana passada, quando o escritor catarinense Valdir Appel reuniu-se com o antigo companheiro do Clube de Regatas Vasco da Gama, Adilson Morais Albuquerque, com o testemunho dos médicos pernambucanos Roberto Vieira e Lucídio José de Oliveira.

O oculista e o ginecologista Oliveira, respectivamente, também são blogueiros e autores de livros sobre causos e historiografia do futebol de Recife. O primeiro: Pernambuco e a Copa do Mundo, O Clássico dos Clássicos – 100 Anos de História e Reis do Futebol em Pernambuco – Técnicos. O segundo publicou O Náutico, a bola e as lembranças.

A convocação para a reunião de amanhã repercute em rede social com o comando do memorialista e ex-jogador macauense José Ribamar Cavalcante. Appel matará a saudade e debaterá as reminiscências de quando defendeu a meta do alviverde Alecrim e do alvirrubro no período de quatro anos com pelo menos dois intervalos entre 74/77.

Entre os antigos craques que confirmaram presença está o zagueiro Ivan Xavier, que saiu do alviverde América de Recife para o Alecrim e deste para o grupo americano. Mais os boleiros Edmilson Lima, Gilberto Lima (Betinho), Ivan Silva e Erandy Pereira Montenegro (paraibano que atuou no Campinense, Central, Santa Cruz, Vasco e Ceará).

Ainda Zé Vasconcelos da Rocha (presidente do Conselho Deliberativo americano), Hélio Santa Rosa (diretor social), Walmir Nunes, Ricardo Valério, médico Maertelinck Rego, Artur Ferreira (o eterno treinador salonista), Orlando Caldas (ex-presidente esmeraldino e vice-presidente da Federação), radialista José Jorge da Páscoa Menezes, empresário João Santana – filho do falecido dirigente alecrinense Bastos – e os jornalistas Kolberg Luna e Rubens Manoel Lemos Filho.


domingo, 26 de maio de 2019

Ex-goleiro do Alecrim e América chega nesta segunda para encontro com amigos na terça na sede alvirrubra


O agora blogueiro e escritor catarinense Valdir Appel (1/5/46), que defendeu o arco do Alecrim (1974) e América (75/77), chega nesta segunda-feira na capital potiguar, procedente de Recife.

Na terça-feira, a partir das 19 horas, no Bar Temis, na sede do América Futebol Clube, na Rua Rodrigues Alves (Tirol), tem um encontro marcado com antigos boleiros.

O ex-goleiro do Vasco da Gama nos anos 60 visita os amigos, principalmente ex-jogadores, da Região Nordeste.

Na capital pernambucana, por exemplo, encontrou-se com Adilson, de posição atacante, irmão de Almir Albuquerque, assassinado em Copacabana, no Rio, durante uma briga de bar (1973).

Pela equipe alecrinense, substituindo o antigo titular Aurílio, ex-ABC, atuou em pelo menos 11 jogos do campeonato estadual.

A estréia aconteceu no domingo, 18/8/74, na vitória pela contagem mínima fora de casa, contra o Potiguar, em Mossoró.

No alvirrubro entra em campo 17 vezes pela competição local e pelo Nacional. Estréia no domingo, 7/9/75, no empate de 3 a 3 frente o alviverde Goiás.

Na carreira de 19 anos, encerrada em 1982, atuou pelo Paysandu e Palmeiras de Brusque/SC, América carioca, Sport Recife, Carlos Renaux/SC, Blumenau/SC, Campo Grande/RJ, CEUB (Brasília), Volta Redonda, Bonsucesso, Goiânia, Atlético/GO e Rio Verde/GO.

Valdir é casado com Rosélis e tem um casal de filhos: Isadora e Eduardo. Já lançou três livros de crônicas: “Boca do Gol” (2006), “O Goleiro Acorrentado” (2010) e “Onde ele pisa nascem histórias” (2014).            


quarta-feira, 22 de maio de 2019

Natalense relata e desmitifica a vida fora do Brasil


Michelle Ferreira dos Santos

“É fácil a quem nunca deixou o país julgar que a vida lá fora é fácil. Muitos se queixam por trabalharem em diferentes zonas do país e por só poderem ir à casa durante o fim-de-semana, imaginem o quão doloroso é para quem está a muitos milhares de quilômetros de distância da sua casa, país e família.
Aposto que algum de nós nunca pensou e se imaginou realmente nessa vida, na vida de um emigrante.
Desengane-se aquele que pensa que a vida de emigrante ou da família de um emigrante é uma vida fácil. Muito pelo contrário!
De facto, só quem passa e sofre com isso é que sabe o quão difícil é estar longe daqueles que mais amamos.
Nada deve ser tão difícil quanto deixar tudo para trás e ir para outros países longe do nosso nada é tão difícil como afastar famílias, mães e esposas que vêm os seus filhos e maridos partir para longe dos seus braços sem nada poderem fazer.
Nada deve ser tão difícil como ver filhos, irmãos, netos, e sobrinhos crescerem a distância sem poderem estar mais perto e mais presentes na vida deles porque o seu país não teve condições de não os deixar partir, nada deve ser tão difícil como contar os dias que faltam para as férias de verão, para finalmente poderem regressar ao país que trazem no coração, ao seu cantinho.
Nada deve ser tão difícil como ter conversas por um computador ou telefone quando o maior desejo era entrar por eles adentro e estiverem ao lado dos que lhes são mais queridos sem nunca os ter de abandonar.
Nada deve ser tão difícil como viver longe da sua casa, da sua terra e do seu país, como ser obrigado a trabalhar de manhã à noite sem se poder queixar, nada deve ser pior e tão difícil como ser obrigado a fazer-se de forte e a pensar positivo quando chega a hora da partida para longe de tudo o que lhe pertence.
Vida de emigrante não é fácil, não é uma vida de luxos e extravagâncias como muitos pensam. É preciso ter muita coragem, força e determinação para deixar tudo em busca de uma vida melhor num país que não é o seu.
Podem acreditar que só quem está e passa por uma situação dessas é que sabe o enorme sacrifício que se faz. Eles não vivem, apenas sobrevivem, eles podem estar lá, em outros países, mas o coração deles está aqui, no seu verdadeiro cantinho!
Este mundo está cheio destes heróis e heroínas, emigrantes e imigrantes, homens de H grande e mulheres de M grande.
A todos esses Homens e Mulheres de letra grande eu desejo a maior sorte, felicidade e força do mundo e dou os meus parabéns pelas pessoas de força, garra e coragem que vocês são motivo de orgulho, vocês são mesmo muito grandes! Tenho dito.


Universitária pernambucana revela talento para escritora em mini conto


O conflito rubro-anil?*

Gerssy Trindade

Uma morte iria acontecer ao meu lado, ao meu lado alguém iria ser assassinado a sangue quente.

Vermelho e azul eram as únicas cores que eu conseguia enxergar, não encontrava meus óculos em meio ao tumulto da minha bolsa e da minha mente.

Mas sabia que o conflito se dava entre alguém de azul e alguém de vermelho, muito vermelho, o vermelho sujava o azul, parecia ganhar do azul em quantidade, virava roxo, virava os olhos, enquanto eu procurava meus óculos na bolsa, revirava tudo, enxergava vultos, ouvia vozes, o vermelho predominava ganhando em quantidade.

Ninguém se movia, o tempo parou, ligaram o mudo da sociedade, silenciaram as vozes, pararam os corpos, os únicos movimentos eram do conflito entre o azul e o vermelho.

Não tinha mais nada. Achei meus óculos e vi que o vermelho era sangue, sangue de Zé ninguém que foi amparado por outro Zé ninguém que teve compaixão, diga-se de passagem, O ÚNICO.

O único que conseguiu intervir naquele conflito entre o vermelho e azul e não saiu roxo de lá. Clareou tudo!

*A sugestão do título é nosso, mas fica a critério da autora um novo para a posteridade

quarta-feira, 15 de maio de 2019

Há 50 anos gol no final dá segundo título ao América após licenciamento

Alemão com a camisola alviverde do Sporting Covilhã

Além do centenário do primeiro título e do cinqüentenário do segundo ao retornar do licenciamento de seis anos no começo da década de 60 a imprensa não percebeu que o gol do zagueiro parnamirinense Alison Wagner Lira Ferreira é o segundo a entrar para a história por ter acontecido no minuto final de uma segunda partida decisiva.

O primeiro não tem registro áudio-visual. E diferentemente daquele ocorreu numa série de três que provocou um quarto encontro final entre o alvinegro e o alvirrubro. O palco foi o tradicional e acanhado Estádio Juvenal Lamartine, no bairro do Tirol. Mas é sempre lembrado pelo torcedor e cronistas veteranos quando provocados.

Trata-se do assinalado pelo atacante pernambucano Joaquim Ramos de Souza, o “Alemão”. Após uma triangulação com os meias-atacantes Talvanes Augusto de Souza e José Ireno do Nascimento, ambos com passagens pelo extinto Globo, sendo que este último participou do excelente elenco do Campinense nos anos 60.

Diferente do placar deste ano, quando o ABC igualou o marcador, o placar final de cinco décadas atrás configurou a contagem mínima para o onze americano. Na quarta-feira, 24/4, Alison toca de cabeça aos 49, nos descontos, enquanto Alemão assinala aos 45 do tempo complementar.

A “frasqueira” acenava com lenços brancos, na arquibancada de alvenaria, para os encarnados, alojados na antiga arquibancada de madeira. Os jogos acontecem aos domingos. O ABC vencera a primeira por 3 a 0 (9/11). A segunda termina sem abertura do placar (16). A terceira ocorre dia 23. No quarto, 30, marca o herói Alemão e João de Deus Gondim Teodósio, o Bagadão.

Nosso principal personagem, que de germânico não tinha nada, um vigoroso mulato, estréia pelo América em 11/2/69 e permanece no elenco até a primeira semana de setembro do ano seguinte. Entra em campo 68 vezes com a camisola vermelha e marca 29 gols, excelente média, pelo clube da Rodrigues Alves.

Em 1971 segue para Portugal e assina com o clube Beira-Mar, pelo qual atua 73 vezes e assinala 20 gols (número que contestara em comentário para um blog). Em 1974 firma contrato com o Sporting de Covilhã, com uniforme alviverde de listras horizontais semelhante ao homônimo famoso da capital Lisboa.

Pelo Sporting sobe para a segunda divisão e faz boa campanha na Taça de Portugal, competição em que faz seis apresentações e marca dois golos. O alviverde cai perante o alvinegro de camisa quadriculada Boa Vista (Porto), o campeão, nas oitavas. Passa pelo Sporting (Espinho), Lusitania, Bragança, Riopele, FC Marco e Paredes (83/84).

Faleceu em 24/2/2019 em Paredes. Três anos antes, em entrevista para o site do Sporting, disse que trabalhava com o filho do mesmo nome numa clínica de recuperação muscular. O clube emitiu nota de pesar.

Na segunda-feira o “Diário de Natal” publica foto na primeira página com a legenda. O diário matutino “Tribuna do Norte” destaca: “Festa mudou de dono em noventa segundos” (terça-feira, 25/12/69).

O recifense Alemão, então com 24 anos (25/12/45), veio do Clube de Regatas Brasil (CRB), onde permanecera por duas temporadas. Começara a carreira em times amadores da capital pernambucana. Perambula pelo interior pernambucano e alagoano; E se apresenta pelo tricolor Santa Cruz e Sport.

Fontes:
Diário de Natal
Tribuna do Norte
Baú dos Cromos
Sporting de Covilhã
Nominuto
ZeroZero


segunda-feira, 13 de maio de 2019

Homenagem ao boleiro gaúcho ídolo da torcida americana

O blog reproduz reportagem, assinada por César Freitas, condensada do site do jornal A SEMANA, do município de Alvorada, na região metropolitana da capital do Rio Grande do Sul, publicada em 9 de outubro de 2015.

Sérgio Davi Aires, o entrevistado da semana, foi um bom ponteiro direito, formado nas divisões inferiores do Grêmio. Profissionalizado, teve poucas chances na equipe principal. Em 1975 foi para o América/RN.

No ano seguinte retorno ao futebol gaúcho para defender o Caxias. Posteriormente passa pelo 14 de Julho (Passo Fundo) e Comercial (Ribeirão Preto).

Em 1980 defende o Bagé. No ano seguinte foi para o Avaí (Florianópolis). Em 1982 retorna ao América e encerra a carreira.

Considera Leôncio Abel Vieira, Aúreo Malinverni, Marco Eugênio e Mário Jorge Lobo Zagalo os melhores técnicos a orientá-lo.

Os melhores ponteiros que viu em ação: Garrincha e Zequinha. Os melhores laterais esquerdos que enfrentou: Tarantine, Chico Fraga, Carlindo e Everaldo. Os ídolos foram Zequinha e Marinho Chagas.

Natural de Porto Alegre (9/11/1954). Sérgio Davi reside em Natal e possui uma empresa especializada em limpeza de piscinas. 

sábado, 11 de maio de 2019

Alvirrubro vence o alviverde e lidera com seis pontos na Série D


América 4 – 0 América/PE
Data: sábado, 11/5
Competição: Série D
Estádio: Arena das Dunas
Cidade: Natal/RN
Árbitro: Glauco Nunes Feitosa/CE
Gols: Kaike 6/2, Jean Patrick 10, 48 e Adenilson 16
América: Ewerton, Joazi, Adriano Alves, Alison Brand (Alison Ferreira), Kaike (Mikael), Leandro Melo, Adenilson, Roger Gaúcho, Jean Patric, Max (Hilton) e Adriano Pardal. Treinador: Moacir Júnior
América: Geaze, Popila, Otávio, Richard, José Silva, Weslley, Neto, Breno, Klayvert (Alemão), Adniel (Elthy) e David. Treinador: Levi Marcelino Gomes

domingo, 5 de maio de 2019

A carreira de Washington no América Futebol Clube


Ex-jogador Washington Xavier Amâncio, autor do gol que fez o agricultor goiano Miron Vieira de Souza milionário da loteca, falece neste domingo em Mossoró.

A vitória pela contagem mínima sobre o Vasco, no Estádio de São Januário, aconteceu em 27/9/1975.

O meia-atacante estréia pelo América em amistoso contra o selecionado de Pau dos Ferros, no Oeste potiguar, no domingo, 16/1/1972. O placar: 3 a 1 para o visitante.

O time local comemorava o título do campeonato interiorano, o “Matutão”, uma promoção do extinto “Diário de Natal”, mídia Associada na capital potiguar.

No retorno da delegação juntam-se ao elenco alvirrubro as revelações da seleção: os atacantes João Bosco de Almeida, o “Bobô”, e Chiquinho (Francisco Caetano da Silva).

Fontes diferentes apontam como autores dos gols americanos: Batata, Davi e Washington/Bagadão/Pimentel.

A escalação natalense: Juca, Batata, Cláudio, Renato, Duda, Osmar, Washington, Elmer, Bagadão, George e Davi. Treinador: Francisco Freire de França (Tonício).

O principal personagem da zebra carioca começou a trajetória no tricolor Baraúnas  (Mossoró), andou pelo Tiradentes cearense e atuou na primeira fase do Matutão, em setembro/novembro de 1971, pela seleção de Patu.

Na fase de grupos, que conta, também com Almino Afonso, o selecionado patuense termina com a mesma pontuação de Pau dos Ferros,  e não segue para as semi-finais por construir menor saldo de gols.

Porém ele é destaque e acaba adicionado ao elenco americano para teste. Bobô e Chiquinho acabam permanecendo apenas uma temporada, um com menos de cinco partidas, e o outro com pelo menos 30 atuações.

O primeiro jogo valendo ponto: 3 – 0 Atlético (quarta-feira, 19). Pela Taça Cidade do Natal, ganha pela primeira vez pelo América, alcançando o tetra em 75. A primeira competição fora ganha pelo ABC no ano anterior.

Além do gol contra o Vasco, Washington fica na história como autor de dois gols na vitória de 3 a 1 sobre o ABC, na segunda partida do seletivo para o Nacional de 1974 (domingo, 10/2).

Como a primeira terminara sem abertura de contagem (quarta-feira, 6) é realizada a terceira (quarta, 13). Ele marca o gol do empate na derrota para o alvinegro (1 a 2). Na prorrogação 1 a 0 para o alvirrubro, Davi (oito do segundo tempo), classifica o vermelho. No mesmo ano também marca na final do campeonato estadual: 3 a 1 ABC.

Outro detalhe: no ano anterior do resultado inesperado contra o Vasco, ele marcara na vitória de 2 a 1 sobre o Olaria, também em São Januário (quarta-feira, 10/4).

Vale salientar que ele não entrara em campo contra o CEUB (Brasília), é escalado para o jogo seguinte contra o elenco vascaíno, e depois, até o fim do campeonato nacional, não é aproveitado pelo treinador carioca Sebastião Leônidas.

Volta a envergar o uniforme em janeiro de 76. Veste a camisola rubra pela última vez pelo campeonato estadual. América 2 x 1 Baraúnas (quarta-feira, 13/7/77).

Ao fim de cinco anos, seis meses e 15 dias totaliza pouco mais de 180 partidas e contabiliza 24 gols.