segunda-feira, 14 de agosto de 2023

A semelhança de Coqueiro com o treinador botafoguense


José Vanilson Julião

Após reviver declarações do José Ribamar Coqueiro (1931 – 1991) para a PLACAR, relatar que ao pesquisar sobre ele encontro a data da morte de um outro ex-técnico americano e relacionar aparições na imprensa, aciono o recém biografado José Ribamar Cavalcante para encontrar imagens com o fim de comparar com a fotografia do português Bruno Lage.

J. Ribamar faz jus à fama de “memorialista guardião do futebol” – como escreve o jornalista e escritor Kolberg Luna Freire de Lima – e agora o leitor do JORNAL DA GRANDE NATAL pode verificar se o comandante do clube carioca realmente se parece com o folclórico treinador, como disse o jornalista Edmo Sinedino de Oliveira (96 FM).

Com o macauense Ribamar, ponta-direita do Atlético, o rubro-negro treinado por outro José Ribamar, tiro a dúvida que suspeitava: o treinador do Atlético, Riachuelo e América (cinco jogos em 1967) não era pernambucano ou potiguar, e sim maranhense, como a maioria dos Ribamar, por causa do município de São José do Ribamar, perto de São Luís.

Coqueiro falece sozinho em casa (bairro Nordeste), de ataque cardíaco, dias


após treinar pela última vez o Atlético, visando jogo contra o Potyguar de Currais Novos, marcado para o dia 16 de junho.

Por 25 anos carregou nas costas o “Moleque Travesso”, com breves interrupções, já que era um faz tudo na agremiação fundada três anos depois do América, ABC, Alecrim, e fundadora da primeira liga (até a virada dos anos 30), que origina a Associação Rio-grandense de Atletismo (ARA), depois Federação de Desportos a partir de 1942 e atualmente FNF.

Ele era desquitado há 11 anos de dona Glória e tinha três filhas: Nísia, Nizete e Neusa. Jovem, saiu de Rosário, terra natal, para servir na base naval Almirante Ari Parreiras, na Guarita.

Coqueiro era uma legenda ao lado de outra lendas, como José Djalma, o "Tenente", e "Geléia", um antigo zagueiro do Alecrim que comandou o elenco Esmeraldino por muitos anos nos anos 50/60. E o também pouco lembrado Antonio Tavares no Tricolor Ferroviário.



FONTES/IMAGENS

Diário de Natal

Ribamar Cavalcante (arquivo pessoal

Wikipédia

3 comentários:

  1. SE não fosse as datas de nasciment incompatíveis,até que eu apostaria em reencarnação bem sucedida!
    Abraços Gloriosos.

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  2. Quando eu li sobre a semelhança resolvi averiguar para conferir e solicitei as imagens do veterano treinador falecido.

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  3. Se o Vanilson publicasse a foto do Cqueiro com o nome do BL, ninguém desconfiaria da 'trapaça'. (rsrsrs)
    Abraços Gloriosos.

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