Odissé Costa de Almeida na ponta-esquerda do Campinense e treinado por Edésio Leitão |
José Vanilson Julião
Ao relatar que no encontro
dos veteranos do ABC perguntei ao Odilon Gomes de Almeida Júnior (11/12/1956) porque
não tinha o Costa no nome, o jornalista Kolberg Luna Freire indaga se também
perguntei se o nome do irmão do ex-jogador era com “r” ou com o “e” com acento
agudo no final.
Para tentar escapar da
displicência em tocar no assunto na reunião do ano passado (no Pâmpano da Praia
do Meio) – pois, coincidentemente, o assunto estava na minha agenda da memória
há bastante tempo – respondi que havia esquecido de perguntar e que o faria em momento
oportuno.
Este diálogo agora é
lembrado por um motivo também singular. Na pesquisa sobre o falecido treinador
pernambucano Edésio Leitão encontro uma fotografia (não usada na postagem) do
Campinense com o irmão de Odilon na ponta-esquerda do rubro-negro de Campina
Grande.
O atleta começou
no futebol profissional no Globo (1964/65), passou no tricolor Santa Cruz
(1965), saiu do Alecrim (66/67) para a “Raposa”, mas também esteve no América
(69/70) e ABC (71/72), sebdo nome de rua em São Gonçalo do Amarante (região metropolitana).
Odissé Costa de Almeida (25/2/1947),
aos 15, integrava o selecionado de São Gonçalo, sendo autor de um gol na
derrota de goledada para Macaíba no terceiro campeonato interiorano (1962)
antes de começar no alvirrubro Globo durante o campeonato estadual com o
licenciamento do América.
Odilon sai do juvenil do ABC
para o Sport (1971) levado por Leitão com apoio do diretor José Prudência
Sobrinho, com Odissé em final de carreira e prestes a volta atuar no “Matutão”,
criado por Everaldo Lopes Cardoso com apoio do diretor do “Diário de Natal’,
Luiz Maria Alves.
Enquanto o irmão mais novo
se torna famoso, acaba no Potiguar de Mossoró e ídolo Alecrim, Fortaleza e ABC com breve empréstimo ao América para o campeonato nacional. Com passagens
ainda pelo Treze, Itabuna e até o Ferroviário de São Luís, capital maranhense.
Sobre a pergunta do
Kolberg Luna fico com a versão de que o Odissé é com “e” com acento agudo. Conforme
consta no projeto de lei da Câmara de Vereadores de São Gonçalo, que homenageia
o falecido futebolista.
E finalizo com a
coincidência de que o mesmo treinador que orienta Odissé no Campinense é o
mesmo que leva Odilon para o Sport!
FONTES
Diário de Natal
Música do Gol
Jornal da Grande Natal
Placar
Súmulas Tchê
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