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quinta-feira, 10 de agosto de 2023

O irmão menos famoso de Odilon de Almeida Júnior

Odissé Costa de Almeida na ponta-esquerda do Campinense e treinado por Edésio Leitão

José Vanilson Julião

Ao relatar que no encontro dos veteranos do ABC perguntei ao Odilon Gomes de Almeida Júnior (11/12/1956) porque não tinha o Costa no nome, o jornalista Kolberg Luna Freire indaga se também perguntei se o nome do irmão do ex-jogador era com “r” ou com o “e” com acento agudo no final.

Para tentar escapar da displicência em tocar no assunto na reunião do ano passado (no Pâmpano da Praia do Meio) – pois, coincidentemente, o assunto estava na minha agenda da memória há bastante tempo – respondi que havia esquecido de perguntar e que o faria em momento oportuno.

Este diálogo agora é lembrado por um motivo também singular. Na pesquisa sobre o falecido treinador pernambucano Edésio Leitão encontro uma fotografia (não usada na postagem) do Campinense com o irmão de Odilon na ponta-esquerda do rubro-negro de Campina Grande.

O atleta começou no futebol profissional no Globo (1964/65), passou no tricolor Santa Cruz (1965), saiu do Alecrim (66/67) para a “Raposa”, mas também esteve no América (69/70) e ABC (71/72), sebdo nome de rua em São Gonçalo do Amarante (região metropolitana).

Odissé Costa de Almeida (25/2/1947), aos 15, integrava o selecionado de São Gonçalo, sendo autor de um gol na derrota de goledada para Macaíba no terceiro campeonato interiorano (1962) antes de começar no alvirrubro Globo durante o campeonato estadual com o licenciamento do América.

Odilon sai do juvenil do ABC para o Sport (1971) levado por Leitão com apoio do diretor José Prudência Sobrinho, com Odissé em final de carreira e prestes a volta atuar no “Matutão”, criado por Everaldo Lopes Cardoso com apoio do diretor do “Diário de Natal’, Luiz Maria Alves.

Enquanto o irmão mais novo se torna famoso, acaba no Potiguar de Mossoró e ídolo Alecrim, Fortaleza e ABC com breve empréstimo ao América para o campeonato nacional. Com passagens ainda pelo Treze, Itabuna e até o Ferroviário de São Luís, capital maranhense.

Sobre a pergunta do Kolberg Luna fico com a versão de que o Odissé é com “e” com acento agudo. Conforme consta no projeto de lei da Câmara de Vereadores de São Gonçalo, que homenageia o falecido futebolista.

E finalizo com a coincidência de que o mesmo treinador que orienta Odissé no Campinense é o mesmo que leva Odilon para o Sport!

FONTES

Diário de Natal

Música do Gol

Jornal da Grande Natal

Placar

Súmulas Tchê

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