Aristocrata inglês empresta nome ao cineasta potiguar

Cineasta Miguel Borges: contemporâneo

Jota Valdeci

Especial

O desaparecimento do diretor de fotografias Carlos Tourinho em Natal, com participação no filme “Jesuíno Brilhante, o Cangaceiro”, do cineasta William Cobbett, não somente originou a curiosidade recente sobre o termo famoso pelo banditismo nordestino, como também direcionou procurar saber algo mais sobre o nome do diretor da película filmada no interior do Rio Grande do Norte.

O primeiro William Cobbett

Ficou patente nestas cinco décadas que nenhum repórter local procurou investigar a origem do curioso e espantoso nome de batismo em inglês para um menino no interior do estado, pois a época Ipanguaçu ainda não era município emancipado de Santana do Matos, ao qual pertencia política e territorialmente.

Nascido em 1930, aos dez, o pai, Manoel Cosme, é nomeado primeiro tabelião interino do cartório criado pelo decreto 637 (11/6/1934), assinado pelo interventor federal Mário Leopoldo Pereira da Câmara, e instalado no então distrito de Sacramento.

Admirador do personagem, escolhe o nome do gramático, jornalista, militar, político e naturalista britânico William Cobbett (1763 – 1835), um dos precursores do “socialismo utópico”, sendo um dos influenciadores do “socialismo científico”.

Talvez por esta influência tenha sido defenestrado da função anos depois, conforme o jornalista e cineasta piauiense com carreira no Rio de Janeiro, Miguel Henrique Borges (Picos, 1937 – São Lourenço/MG, 2013).

Cujo depoimento para a “Coleção Aplauso Cinema Brasil” (Antônio Leão da Silva Neto – Imprensa Oficial – São Paulo – 2008) é o responsável direto pela elucidação e motivação da escolha do nome para o garoto potiguar.

O repórter acredita que o sobrenome Siqueira Gomes mencionado anteriormente – que segue o William Cobbett – tenha sido equívoco de uma das fontes, um site especializado em cinema.

Até porque a bailarina, cantora e compositora Tatiana Cobbett Stael Cosme é o nome da única menina dos cinco rebentos do diretor falecido em 1991.

 

FONTES/IMAGENS

Associação Brasileira de Imprensa

Adoro Cinema

Aplauso

Cartório de Ipanguaçu

Dicionário Cravo Albin

Filmow

 

Termo "cangaceiro" era raridade no século XIX

Retrato falado de Lucas da Feira

Jota Valdeci

Especial

Pelo falecimento do diretor de fotografia Carlos Tourinho em Natal e participação no filme "Jesuíno Brilhante, o Cangaceiro" (1972), com cenas no interior potiguar, surge a curiosidade de saber sobre o termo pelo qual ficou denominado o banditismo típico do Nordeste.

É sabido que um dos primeiros bandidos da região aparece no século XVIII (1700) com o famoso “Cabeleira”.

E por volta de 1828 com o negro Lucas Evangelista, o “Lucas da Feira” (Feira de Santana, 1807 – 1849) na Bahia.

Também algumas fontes terciárias dizem que o termo "cangaceiro" já existia na década seguinte.

Porém não é encontrada na pesquisa qualquer fonte primária que ateste a indicação da palavra do regionalismo nordestino na época.

Entre pelo menos três versões da origem a mais plausível e de que venha de canga, o equipamento de madeira usado em torno do pescoço do boi.

“O jugo ou canga ou consiste num instrumento de atrelagem, imprescindível no trabalho agrícola tradicional, utilizado para unir uma junta de bois a um carro ou a um arado.”

Pois assim os bandidos ou fora-da-lei traziam as armas de fogo, geralmente de cano longo, no ombro.

Como não existe, acredito, data precisa sobre o aparecimento do "cangaceiro", prefiro ficar com a fonte primária consultada e fidedigna.

O mais antigo jornal em circulação na América Latina (desde 1825). O "Diário de Pernambuco" indica o termo "cangaceiro" individualmente.

Aparece apenas uma vez na década 1850 (terça-feira, 15/11/1853). Quando o vapor “Imperatriz” aporta no Recife com “gazetas” do “Norte”: Pará, Maranhão e Ceará.

No “Cearense” (25/10) incidentes no município de Pereiro. Envolvendo um delegado em cumplicidade com João Cordeiro, um “cangaceiro” a quem vendera dívida de terceiro...

Ainda uma única vez em 1868: - Joaquim Sapateiro, distinto faquista e “cangaceiro” (aspas do articulista) assassinou com canivetada no umbigo um pobre homem...

Nas duas décadas seguintes nenhuma menção ao regionalismo. O que somente vem ocorrer, novamente com raridade (duas vezes), nos anos 1890 (novembro/1896).

E dois anos depois usado pelo jornal “A Província” como termo pejorativo contra um “coronel” no município de Salgueiro.

Somente na primeira década do século XX (1900) o “cangaceiro” toma corpo no “Diário”, sendo impresso, preto no branco, 95 vezes!

Daí em diante é outra história...

 

FONTES

A Província

Diário de Pernambuco

Museus Pontes de Lima/Porto

Cascudo, Luís da Câmara Cascudo – "Flor dos Romances Trágicos" (1982)

Maioria dos contratados entra no amistoso

Juliano

J. Valdeci

Repórter especial

13 dos reforços americanos atuaram - no primeiro e segundo tempos - no único amistoso (1 x 1) de pré-temporada contra o paraibano Serra Branca.

Iniciaram o jogo os zagueiros Hygor e Rafael Jansen, o volante Guilherme Guedes, os meias Vini Paulista, Ferreira, Souza e os atacantes Giovani (autor do gol) e Juliano.

Na etapa complementar entraram o zagueiro estrangeiro Salazar, o volante Lucas e os atacantes Rodriguinho, Nathan, Gustavo Custódio e Caio Hones.

Ficaram de fora Elierce Barbosa de Souza, Vitor Matheus Cardoso Braga (Vitinho), Henrique César Barbosa Gomes e Marcelo Francine de Castro Feliciano (Marcelinho)

Quem entrou e quem saiu no amistoso americano

Giovani

FICHA TÉCNICA

América 1 – 1 Serra Branca

Data: sábado, 30/12

Gols: Giovani 33 e Histone 45

América: Dida, Norberto (Hygor), Rafael Jansen (Salazar), Gilvan (Alan), Guilherme Guedes (João Lucas), Vini Paulista (Lucas), Ferreira (Matheusinho), Souza (Rodriguinho) (Nathan), Rafinha (Gustavo Custódio), Giovani (Gustavo Ramos) e Juliano (Caio Hones)

A rara imagem com figurantes do filme "Jesuíno Brilhante"

Registro fotográfico da filmagem no centro da cidade no interior potiguar em 1972

Cena em "Eastmancolor" da película

José Vanilson Julião

A mídia potiguar dissecou a morte do cineasta piauiense Carlos Tourinho com carreira no Rio de Janeiro e residindo em Natal.

Como diretor de fotografia do filme "Jesuino Brilhante, O Cangaceiro" (1972), esteve no Açu, Ipanguaçu, Mossoró, Lages, Tibau e Patu (terra do personagem), com cenas finais na capital.

Menino, estudante do último ano ginasial na cidade, fui apresentado ás locações no Açu em 1974.

Filmagens em frente à Casa Paroquial: à direita dois figurantes locais: Dedé Caldas e Zélia Amorim.

Cartaz da famosa "fita"

Foi produzido pelo cineasta potiguar radicado no Rio de Janeiro, onde veio a falecer em 1991, William Cobbett de Siqueira Gomes (Ipanguaçu, 8/1/1930).

Curiosidades: a atriz Vanja Orico é hóspede da escritora Maria Eugênia Montenegro (mineira radicada na cidade) e o diretor de teatro e ator potiguar Jesiel Figueredo fez cena no Forte dos Reis Magos como o governador da província.

Figurantes: Pedro Cícero de Oliveira, José Caldas Soares Filgueira Filho (Dedé Caldas), Zélia Amorim e o médico Francisco Evaristo de Oliveira Sales.

Ainda: José Marcolino de Vasconcelos (Dedé de Aiá), Raimundo Márcio Borges de Sá Leitão (Itinho de Durval), Monte Lacerda e Fernando Montenegro.

 

FONTES/IMAGENS

Adoro Cinema

Assu na Ponta da Língua

Fernando Caldas

Foque

Jornal Floripa

Política em Foco

Portal da Abelhinha

Prefeitura de Natal

 

Artilheiro carioca no último título do deca-campeonato

José Vanilson Julião

A pesquisa indica substancialmente que o torcedor alvinegro Carlos Magno Oliveira, em página oficial abecedista no Facebook, se equivoca ao informar que era uruguaio.

As fontes consultadas levam a crer que o atacante “Saravoti” é carioca. De batismo José Luiz Filho.

Conforme artigo do estudante de Farmácia e doublé de repórter Wladimir Limeira para o diário vespertino católico “A Ordem” (segunda-feira, 26/6/1944).

A origem do apelido do atleta “colored” é um mistério. Mas aparece pela primeira vez no “Jornal dos Sports” (quarta-feira, 29/11/1939).

Saravoti: imprensa

No noticiário sobre Unidos de Quintino x Sport Club Campo Grande, a convite do primeiro, pelo juvenil (0 x 2), segundo (1 x 3) e primeiros quadros (2 x 3). Vencidos pelo visitante.

Aparece no time principal do bairro homônimo da Zona Oeste do Rio de Janeiro): Onça, Jaguarão, Vavau, Abrão, Amendoim, Dimas, Zé Peres, Polícia, Ataíde, Saravoti e Clarinete.

Este clube amador é um dos que deram origem ao alvinegro Campo Grande Atlético Clube, que estreia no Campeonato Carioca em 1962 com vitória sobre o Botafogo.

O levantamento passa em branco nos dois anos seguintes e no primeiro semestre de 1942 o personagem aparece no elenco do ABC.

Para entrar na história como participante, inclusive com dois gols (4 x 2 Santa Cruz) em abril, do último título da série do deca-campeonato alvinegro, iniciada em 1932.

Inclusive marca cinco dos 10 a 0 sobre o Força e Luz pelo campeonato de 1942 (não terminado).

No segundo semestre está no estádio do Cabo Branco (João Pessoa): Rio Grande do Norte 0 x 6 Paraíba (domingo, 11/10/1942) pelo Campeonato Brasileiro de Seleções.

Novo hiato em 1943. Mas no ano seguinte aparece no alvinegro Flamengo do Recife. Acompanhado do atacante potiguar Albano Pereira, vindo também do ABC.

No campeonato pernambucano liderar a artilharia no turno (sete dos oito gols da linha de frente flamenguista), mas acaba com 13, atrás de Djalma (19), do alviverde America, o vencedor do ano.

No segundo semestre faz parte do selecionado pernambucano como um dos atacantes reservas em amistosos preparatórios para o Brasileiro.

Na temporada veste a camisa tricolor em pelo menos um amistoso: Santa Cruz/PE 4 x 1 Great Western (19/11). Marca todos os gols.

Depois do terceiro hiato na pesquisa (1945) reaparece nas páginas de “A Manhã” (6/11/1946).

O jornal metropolitano o põe na escalação do Guanabara (um dos fundadores do Departamento Autônomo) pelo Campeonato de amadores (terceira categoria).

Quando o enfrenta o Valim em série de três partidas entre os vencedores das zonas Norte e Sul.

 

FONTE

Futebol 80

História do Futebol

A Manhã

A Ordem

A União

Diário de Natal

Diário de Pernambuco

Jornal dos Sports

Jornal Pequeno

Sport Ilustrado

Mandos e datas americanas no primeiro turno do Estadual

Estádio José Vasconcelos da Rocha (Arena América) sedia três das cinco partidas na primeira fase

América – Santa Cruz

Data: quinta-feira, 11/1

Estádio: José Rocha

América – Globo

Data: quarta-feira, 17/1

Estádio: Manoel Dantas Barreto

América – Potyguar

Data: sábado, 20/1

Estádio: José Rocha

América – Potyguar

Data: quarta-feira, 24/1

Estádio: Coronel José Bezerra

América – Globo

Data: sábado, 27/1

Estádio: José Rocha

América – Santa Cruz

Data: a definir

Estádio: Manoel Dantas Barreto

Praticamente fechado o ciclo de reforços pelo América

Está sendo como o blog antecipou.

Salvo alguma contratação de surpresa ou de última hora.

O elenco americano completa 15 reforços para a temporada que se avizinha.

Há o risco de aparecer alguma novidade nesta última semana de dezembro.

Diante do anúncio pinga-pinga está completa, por enquanto, a lista com novatos e remanescentes.

Para a estreia na Copa do Nordeste o amistoso preparatório contra o paraibano Serra Branca (sábado 30) é o teste final para escolha do time titular.

O treinador Marquinhos Santos também tem pela frente a busca pelo bi no Campeonato Estadual.

Em seguida, novamente, a Série D. (JVJ)

60 anos do Palácio dos Esportes em 151 depoimentos

Logo após os festejos natalinos o torcedor potiguar tem um importante encontro marcado para esta quarta-feira ( 27).

Na data será lançado um livro comemorativo aos 60 anos do Palácio dos Esportes Prefeito Djalma Maranhão (veja o convite).

Em tempo recorde o triunvirato organizador conclui a coletânea para o registro historico do segundo maior ginasio poliesportivo natalense, depois do equipamento do Atheneu, inaugurado pelo governador pelo governador Silvio Piza Pedrosa em 1954.

O professor José Jamilson Martins, o preparador Roberto Cabral e o jornalista Kolberg Luna Freire foram rápidos no gatilho e colheram depoimentos de exatas 151 personalidades envolvida com esporte, jornalismo, magistério e música.

Entre eles Virna Dantas, José Joacy Bastos, Fernando Nesi, João Maria Fraga, Etelvino Menezes, Rui Barbosa, Rubens Lemos Filho e Alex Medeiros.

Mais detalhes sobre encontro de veteranos em Ipueiras

Vivaldo Evaristo com a filha Aurora 

Não sei como foi a organização dos dois anos anteriores, mas tenho certeza que teve a frente como organizador o radialista Maninho Oliveira.

O ano passado, por está mesma época, participei do segundo encontro no mesmo local, a mansão da comunidade Ipueiras, cedida por um dos incentivadores, o empresário Assis da Pousada.

Na ocasião disse ao Maninho que colocasse meu nome na lista das camisas para o ano seguinte.

Na segunda quinzena de novembro deste ano, não lembro qual a semana, perguntei pelas camisas ao Maninho, quando disse que ainda não havia certeza do encontro.

Acredito, tenho certeza, que este foi o estopim para ele arregaçar as mangas e encomendar as camisas em Currais Novos.

Pois logo a deixa espontânea e sem planejamento preliminar ganha adeptos e entre eles os maiores incentivadores, novamente Assis, que, de pronto, cede a residência de veraneio e férias de fim de ano em Cerro-Cora.

E o empresário Arijorio de Medeiros Felix, que, segundo a fuxiqueira "Candinha", da "Revista do Esporte", contrata um barril de chopp a Leonardo Lira.

Ainda teve as premiações do sorteio de brindes com apoios dos empresários Francisco Menezes e a esposa Fátima, e de Vivaldo Evaristo (Na foto com a responsável pela saída a tangente, a filhinha Aurora, com a cara de sono).

Além disso não poderia deixar de citar Antonio da Silva, o Toinho de Paulo dos Correios, que ficou cobrando a confirmação dos signatários das camisas.

Índice de Botafoguenses surpreende encontro dos amigos cerrocoraenses

Neném Canário na lista de 15 botafoguenses 

O objetivo principal do terceiro encontro anual "Amigos para sempre" foi a confraternização dos cerrocoraenses que residem na cidade, na capital potiguar e em outros municipios do interior do Rio Grande do Norte.

Entretanto, quando a maioria dos conterrâneos já estava concentrada na comprida mesa da área de lazer na mansão da comunidade de Ipueiras, eis que um dos convivas fez uma observação espetacular, sensacional e inusitada.

Trata-se de uma pura coincidência que o experiente repórter não teve a perspicácia e o faro de observar: muitos torcedores do Botafogo de Futebol e Regatas.

A conversa girava inicialmente e preliminarmente sobre amenidades e causos pitorescos, inerentes a encontros deste tipo, quando um dos meus vizinhos de mesa, de inopino, inesperadamente, disse:

- Tem 11 botafoguenses na mesa...!

Foi Francisco Canário Filho, o "Nenem", do meu lado direito, com o irmão Adriano logo depois, numa ponta.

Não tive outra alternativa, como repórter, e oriento para ele anotar os nomes dos botafoguenses presentes, pois fato tão curioso não poderia deixar de ser registrado para a posteridade e o conhecimento até de torcedores de outros clubes.

Dito e feito. Mas também ocorre o mais incrível. No decorrer da anotação aparecem mais quatro torcedores de O Glorioso, totalizando 15 torcedores.

Ainda é de bom alvitre informar que numa olhada geral vislumbrei um do Vasco da Gama (Chico Lindo), do Fluminense (Carlos Cabral, Joselito e Galego de Ze Dias) e um do Corinthians.

Foi nesta ocasião que o empresário Francisco Menezes, o Chico de dona Ritinha, o corintiano, baixou o copo de aguardente na mesa, bateu o pe e falou: - Aquele e torcedor do Timao...

Quando então Neném pergunta: - Botafoguense ou corintiano?

O interlocutor: - Os dois!

Neném: - E dos dois qual escolhe?

A resposta: - Botafogo!

Era João Maria Crispim, enviado especial de Mossoró para o encontro.

Abaixo a lista de alvinegros no encontro. Muitos deles torcedores por influência familiar.

Com isso podemos afirmar que Cerro-Cora e uma cidade com um dos maiores índices de botafoguenses, proporcionalmente à população, no Brasil.

Botafoguenses:

Adriano Canário

Antonio da Silva

Arijorio de Medeiros Felix

Francisco Canário Filho

Joao Batista de Melo Filho

João Maria Crispim

Jose Valdir Juliao

Jose Vanilson Juliao

Dé (de Sebastiao "Basto" Miguel)

DJ Maninho Oliveira

Marlon (de Cícero Zebra)

Moacir (de Severino Pedro)

Ronaldo (de De Mulato)

Ponteiro

Théo (de Severino Pedro)

Quem é quem no encontro "Amigos para sempre"

Radialista Maninho Oliveira e Arijoryo Félix  

Como disse antes primeiro fiz a entrevista com o empresário Arijorio de Medeiros Felix sobre a instalação de uma fábrica na região metropolitana da capital potiguar.

Logo depois foram chegando os primeiros participantes do terceiro encontro dos veteranos cerrocoranses, intitulado "Felizes para sempre."

Quando cheguei já se encontrava um pequeno grupo, entre eles o próprio Arijorio, agora quase que permanentemente residindindo na terra após 25 anos; além do organizador principal do evento social anual, o radialista Maninho.

Toinho da Caern, Joselito Garcia e João Maria Crispim 

Depois chegaram o ex-prefeito João Batista de Melo Filho (JB) com os sobrinhos Francisco Canário Filho, o Neném, ao lado do irmão Adriano.

O já nosso mencionado pebolista Antonio da Silva, o conhecido "Toinho de Paulo do Correio"; mais "Ponteiro", o galego de José Dias, Carlos Cabral (Carlinhos de dona Maria Balbina); Chico Lindo, o cabra mais namorador das antigas em Lagoa Nova, João Maria (filho do panificadora Manoel Crispim), os irmãos Theo e Moacir, filhos de Severino Pedro.

E como prometera em rede social logo aparece o empresário Francisco Menezes e a esposa Fátima, direto de Jucurutu (Ele nosso conhecido de infância como Chico de dona Ritinha, a professora da meninada), Iranildo (filho de Itamar de Manoel Sapateiro e dona Maria), Joselito Garcia (irmão do gokeiro Dedé Garcia) e Canindé, irmão de Zambova e Gasolina. 

Os bastidores do encontro continua...

Bastidores do terceiro encontro de cerrocoraenses em Ipueiras

Arijorio Felix acompanhou "pelada" no estádio Othon Osório 

No final da manhã do sábado (16) resolvo ser um dos primeiros a chegar ao terceiro encontro de "veteranos" cerrocoranses, que participaram de uma "pelada" no estádio Othon Osório de Barros com placar de quatro e três para o time branco. 

O objetivo era acompanhar a entrada dos amigos e, principalmente, antes do burburinho começar, entrevistar o empresário Arijorio de Medeiros Felix (assunto a ser abordado posteriormente).

Quando cheguei, entre 12 e 12h30, o som com a excelente seleção musical do comunicador Maninho, já estava a todo vapor, e também constatei que o entrevistado se encontrava todo serelepe.

O chamei para uma ponta da longilinea mesa, oposta ao equipamento de som - baixado para não interferir na audição exclusiva sobre a instalação de fábrica em município da região metropolitana da capital potiguar.

Não lembro se foi uma hora de conversa gravada (para não perder algum parágrafo textual), mas ao fim o grupo de três ou quatro se desloca para a outra ponta da comprida mesa.

Ocasião em que surgem outros convivas que prontamente se sentam ao redor, entre eles os irmãos "Nenem" e Adriano Canário - acompanhados do tio, o ex-prefeito João Batista de Melo Filho (o popular JB).

Logo em seguida, com seu gingado de jogador de futebol, depois de participar pela manha cedo da partida "brancos" x "azuis" no estádio Othon Osório, surge Antonio da Silva, ele mesmo, "Toinho de Paulo Damasio, o Paulo do Correio), agora o "Toinho da Caern" para os amigos mais chegados.

Conversa vai, conversa vem, digo que o melhor jogador das antigas faltou a pelada matinal: Luiz Bezerra da Costa Junior, o Luiz Junior, o "Garrincha".

Que era esperado das bandas de Brejinho, afinal de contas, o ano passado, durante minha primeira confraternização, no segundo encontro, ele prometeu ser o primeiro a entrar no gramado, digo, levanta poeira da cidade.

A minha assertiva não foi bem vinda, pois Valdir Julião, testemunha ocular da história, se levanta, e diz, em tom forte e eloquente pra animar Toinho: - O melhor foi  Toinho, que jogava em todas as posições da defesa e ataque.

Não é que concordei de imediato, mas sem querer provocar ciumeira entre os eleitores de Garrincha cantado em prosa e verso como o craque dos craques cerrocoranses, e até lembrei que Toinho, quando se precisava, ia para o arco e demonstrava ser um dos, se não o melhor, goleiros de nossa meninice e começo da adolescência, provavelmente espelhado no grande arqueiro Dedé Garcia, do Grêmio Presidente Kennedy, o famoso GPK, na primeira fase do campeonato interiorano de 1972 (Matutao) contra o Vasco (Acari) e Benfica (Currais Novos), lá e cá, ida e volta, no linguajar da bola.

A série sobre os bastidores do encontro continua...

Registro imagético do encontro de veteranos cerrocoraenses

A pose tradicional à beira da piscina do encontro de cerrocoranses ausentes e residentes na comunidade Ipueiras

Entre os comes e bebes, a pausa das conversas, o intervalo para o registro formal do  terceiro encontro de fim de ano "Amigos para sempre" na residência de veraneio de Assis da Pousada, na comunidade Ipueiras, em Cerro Corá. 

Antes o sorteio de brindes oferecidos gentilmente pelo mesmo Assis, Vivaldo Evaristo e o empresário Francisco Menezes, o Chico de Ritinha, e a esposa Fátima. Sorteados: Valdir Julião e Adriano Canário. 

Entre outros que, na confusão organizada, não consegui captar. Inclusive eram tantos os fotógrafos extra-oficiais, que vou pescando na rede os flagrantes ocasionais, encomendados a pedidos ou espontâneos. 

Até Neta - anfitriã e esposa de Assis - entrou na onda do "lambe-lambe" improvisado. O certo é que me perdi nos "flashs" e vou registrando os causos e fatos aleatoriamente e em episódios distintos que vão surgindo na memória.

Reminiscência do semanário "O Grande Natal"

 

Correspondente José Soares Júnior/Foto: Leidismar Gurgel

Como publiquei uma rara fotografia da cordial visita do deputado federal e governador potiguar Aluizio Alves achei por bem e com ocasionalidade propicia homenagear os companheiros do semanario colocando os nomes na ribalta da rede.

Os correspondentes de "O Grande Natal" dos principais municípios da região metropolitana da  capital potiguar eram os seguintes:

Jancy Richelmy (Ceará-Mirim), Rômulo Estanrley (Macaiba), Jose Soares Junior ("Dude" (São Gonçalo do Amarante), Maciel Gonzaga de Luna (Parnamirim) e Joao Maria Freire Alves (Sao Jose do Mipibu).

Ainda como repórteres instalados na redação em Natal este redator, o ex-ator de cinema e colunista social Lizst Coutinho Madruga, o famoso repórter policial curraisnovense Elitiel Bezerra (o popular Pepe dos Santos), o jornalista Claudino Leite Filho (com a primeira coluna protestante do Rio Grande do Norte) e o repórter fotográfico Francisco Canindé, na época aposentado pelo extinto jornal diário "A Republica", mas que atendeu o chamado do diretor-editor Paulo Tarcisio Cavalcanti para compor o quadro de apoio logístico e de reportagens.

Ainda na cozinha como gerente, pauteiro e principal designer gráfico Paulo Tarcisio Junior, ao lado de Henrique e Edilson. Na administração geral Maria das Graças Cavalcanti.

Equipe afinada e pau para toda obra. De segunda a sexta-feira, de manhã, de tarde e se, precisasse, a noite, com o auxilio do cafezinho da secretaria Elione.

Visto que o semanário era impresso em oficina própria e entrava em circulação na sexta com a data do domingo.

PS. Dos colaboradores são falecidos Dude, Pepe e Canindé.

Pelada de futebol é preliminar de encontro de cerrocoranses

Os " peladeiros" do 3° encontro de cerrocoranses ocorrido no dia 16

Na manhã deste sábado realizou-se a pelada futebolística entre veteranos.

Time "branco" 4 x 3 "azul".

Na fotografia antes do pontapé inicial, no tradicional estadio "Othon Osorio", só consegui identificar o atacante Toinho.

E o dirigente e gandula Arijorio de Medeiros Félix, com a camisa da Portuguesa.

Durante toda a tarde aconteceu o terceiro encontro de veteranos.

Lá tentei com Toinho as escalações. E nada. Na rede também nada.

Feita a reclamação futebolística devo parabenizar o radialista Maninho pela organização do evento anual.

A reunião aconteceu, novamente, na casa do conterrâneo Assis "Tico" ou "Tico" Assis, empresário de sucesso em Natal, que cancelou umas férias na Europa para dar o necessário apoio.

Durante a semana uma resenha do encontro com cobertura total do blog.

Aluizio Alves em visita cordial em "O Grande Natal"

Fotografia rara e exclusiva do governador potiguar fora dos dominios e circuitos da politica tradicional

Uma tarde qualquer, entre 2000 e 2002, quando o semanário "O Grande Natal" ainda estava em circulação.

O diretor-presidente-editor Paulo Tarcisio de Albuquerque Cavalcanti recebe a visita ilustre do então ex-deputado federal e ex-governador potiguar Aluízio Alves (Angicos, 1921 - Natal, 2006).

A cortesia de AA com as presenças do então deputado estadual e depois vereador em São Gonçalo do Amarante (região metropolitana), Alexandre Cavalcanti, e do prefeito da vizinha cidade, Poti Cavalcanti, hoje conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE).

Na redação acompanham a conversa coloquial do grande político os assessores de PTC, os designers gráficos Henrique e Edilson Cavalcanti e este jornalista.

A ocasião foi uma aula de simplicidade do criador do matutino "Tribuna do Norte", fundado burocraticanente em 1949 e em circulação no comeco do segundo semestre do ano seguinte.

Paulo Tarcisio confidencia ao redator que Aluízio foi um grande incentivador para a existência do impresso "O Grande Natal", o único jornal da época a dar voz aos municípios do entorno da capital norte-rio-grandense.

Um novo "Baeca" veste a camisa vermelha

O pai, com mesmo apelido, fez sucesso no América/RN no tricampeonato dos anos 80.

José Vanilson Julião

João Vitor

Como tinha "horror" ao codinome ganhou a simpatia da imprensa para chamá-lo por um dos sobrenomes de batismo.

João Maria Lima dos Santos (15/9/1963), lateral de posição, veio de Ceara-Mirim indicado por amigos, entre eles “Gito”, que já estavam no elenco, e passou a ser nos jornais o "Lima".

Por ironia do destino um jovem de 18 anos vem se destacando na categoria de base americana.

Começou a aparecer em janeiro do ano passado no Alecrim.

Agora, no alvirrubro, vem marcando gols em Pernambuco (Copa Recife), contra o Íbis e o Retrô, restando dois jogos na primeira fase.

O atacante João Vitor Azevedo do Santos (sem o Lima do pai, mas com o Azevedo da mãe).

E pelo jeito ele não vem reclamando nem do site oficial do clube.

Não é que o estão chamando de "Baeca", o apelido rejeitado pelo pai.

O redator até ficou em dúvida se seria "Baíca", alcunha do famoso João Maria Azevedo (olha outra coincidência), contemporâneo do primeiro "Baeca".

Seja João Victor ou “Baeca”, depois de consultar o assessor de imprensa para tirar todas as dúvidas, é peça chave do treinador Mirabor Rocha para a Copa São Paulo em janeiro.

 

Pacote americano agora soma 14 caras novas

Salazar: único estrangeiro

Salvo alguma contratação surpresa ou de última hora o pacote americano para a Copa do Nordeste e Campeonato Estadual totaliza, até agora, 14 novatos.

Na lista estão anunciados pela imprensa (geralmente tardiamente em detrimento das redes sociais), sites  especializados em contratações e transferências e os confirmados pelo site oficial do América/RN.

Até o único amistoso de preparação para a estreia oficial, contra o paraibano Serra Branca (sábado, 20 de dezembro), na arena alvirrubra (Parnamirim).

Pela ordem alfabética: seis atacantes, quatro volantes, um lateral-esquerdo, dois zagueiros e um meia-atacante.

JOGADORES

Caio de Almeida Hones (atacante)

Elierce Barbosa de Souza (volante)

Guilherme Alecsander Machado Guedes (lateral-esquerdo)

Giovani Albuquerque Felippi (atacante)

Gustavo Custódio dos Santos (atacante)

Henrique César Gomes Barbosa (meia-atacante)

Juliano Alexandre Borges (atacante)

Julio Angel Salazar Cuesta (zagueiro)

Lucas Gabriel de Araújo da Cruz (volante)

Marcelo Francine de Castro Feliciano (atacante)

Matheus Ferreira de Souza (volante)

Nathan de Jesus Lourenço (volante)

Rafael da Cunha Jansen (zagueiro)

Vitor Matheus Cardoso Braga (atacante)

Volante é o quarto Souza americano, não o terceiro

Souza como treinador

José Vanilson Julião

Quando se integrar ao elenco nos próximos dias o volante Elierce Barbosa de Souza, 35, passa a ser o quarto atleta com este nome de guerra no América/RN, e não o terceiro, como dito anteriormente.

A correção do redator põe na história o zagueiro Antônio de Souza Lins (Currais Novos, 4/4/1942), destaque do América na vitoriosa campanha do título do campeonato estadual de 1969. E que chegou a vestir a camisa do Riachuelo em 1971.

Somente depois, nos anos 80, aparece Gecildo de Souza Penha (Bom Jesus de Itabapoana/RJ, 15/1/1959), com passagens pelo Americano e Goytacaz, ambos de Campos/RJ, Anapolina, Coritiba, Belenenses, América/RN (85/86) e Alecrim (1986). E até recentemente treinador.

Em seguida o potiguar José Ivanaldo de Souza, atual presidente não reeleito do clube americano, cuja carreira dispensa maiores comentários pelo conhecimento dos torcedores.