O "primeiro" amistoso do Centro Esportivo Açuense (CEA)

Uma formação diferente do CEA sem o goleiro "Zé Pretinho": Milton Alves, Lico, Paulo, Cabral, Zeca, Anchieta, Neném, Damião Boi, Sebastião de Ari, Clóvis Boi, Neto, Totinha, Mazinho e Zé do Pinho

Jogo intermunicipal é o registro de uma das primeiras intervenções do goleiro “Zé Pretinho”

JOSÉ VANILSON JULIÃO

O falecido "Zé Pretinho" e Mariano

Uma polêmica arbitragem caracteriza o intermunicipal (28/9/1948) envolvendo o Centro Esportivo Açuense (4 x 2) e Seridó Esporte Clube (Currais Novos).

A cobertura cabe a reportagem do correspondente dos Associados na Região do Seridó, o farmacêutico Wladimir Limeira, na edição do “Diário de Natal” (terça-feira, 5/10).

A delegação visitante chega por volta das dez horas, quando é recebida na sede do serviço de amplificadora.

Primeiro tempo termina com igualdade. Com gols de Borozinho, Patu (penalidade máxima), Toinho e Neném.

"Zé Pretinho" e Mariano

Na etapa complementar o árbitro assinala dois pênaltis para a representação local. Sendo um transformado em gol por Mundoca. O outro desperdiçado.

Nos minutos finais, quase sem luz, a arbitragem dá por encerrado o encontro. E considera gol uma bola na trave rebatida por Patu. Estando o campo invadido pela assistência.

CEA: Zé Pretinho, Raimundo, Baiano, Penha, Edson, Dedé, Lino, Mundoca, Neném, Petro e Borozinho

Seridó: Moacir, Senema, Binoca, Carvalho, Doca, Patu, Patrocínio (Ladislau), Joãozinho (Toinho), Aurino), Xavier e Tico.

Logo depois, às 18 horas, é inaugurado o novo motor de luz da cidade. Às 21 horas, no grupo escolar, é realizado baile, sendo oferecido ao visitante “riquíssima” taça.

 

NOTA DO REDATOR: o autor da cobertura jornalística no Açu, Wlademir Limeira, é citado diversas vezes em textos anteriores.

 

Jogos do goleiro açuense "Zé Pretinho" pelo Fortaleza

Elenco (1952) que participou de competição amistosa promovida pelo Náutico no Recife

JOSÉ VANILSON JULIÃO

É certo que a inclusão do arqueiro “Zé Pretinho” – do Centro Esportivo Açuense (CEA) – na delegação tem o dedo do fundador do clube do interior potiguar e presidente da agremiação cearense, Arcelino Costa Leitão.

“Zé Pretinho” entra na etapa complementar na primeira partida da excursão contra o América (sábado, 14/11/1953). Não entra no segundo jogo contra o ABC (domingo 15): segunda derrota no Estádio Juvenal Lamartine.

Após o retorno da delegação para a capital cearense “Zé Pretinho” entra como titular da camisa número um e faz o segundo e último jogo pelo Tricolor do Pici no segundo turno do campeonato cearense: 2 x 2 Gentilândia (domingo, 21/11/1953).

Depois do compromisso oficial a representação da capital cearense retorna ao Rio Grande do Norte para mais dois amistosos: 3 x 1 Ipiranga (Areia Branca) e 2 x 1 Areia Branca, dias 28 (sábado) e domingo (29)

 

A SÚMULA

América 5 x 1 Fortaleza

Árbitro: Eugenio Silva

Auxiliares: Claudemiro Carteado e Gevanir de Freitas

Renda: Cr$ 12 mil

Gols: Salvador, Gilvandro, Gilvan, Pedro Dieb (2) e Renato

América: Gerin, Artemio, Cuíca, Dico, Renato, Herwin, Gilvan, Pedro Dieb, Gutemberg (Abel), Wallace e Gilvandro

Fortaleza: Walter (Zé Pretinho), Sapenha, Limoeiro, Gera, Louro, Vareta, Moesio (Tonico), Aloísio (Ananias), Bê e Salvador

Preliminar: ABC 2 x 0 Combinado Naval

 

FONTES

A Ordem

Diário de Natal

Tribuna do Norte

Almanaque do Fortaleza

Sport Ilustrado

Blog No Ataque

História do Futebol

O Gol

"Zé Pretinho" excursiona com o Fortaleza em Natal

Com esta formação o Tricolor do Pici jogou contra o América e o ABC no "JotaEle"

JOSÉ VANILSON JULIÃO

Diante das informações secundárias de que fora cogitado pelo Tricolor do Pici e preferiu permanecer no Açu o repórter correu atrás das fontes primárias para checar a permanência do goleiro “Zé Pretinho”.

Uma semana antes começam os entendimentos da estadia da delegação cearense conforme telegrama já com as datas dos jogos no Estádio Juvenal Lamartine contra o América (sábado, 14) e ABC (domingo, 15).

A embaixada na sexta-feira (13) hospeda-se no Hotel Carioca (Princesa Isabel): Arcelino Costa Leitão (presidente), Amauri Gurgel (secretário), Lourival Assunção (secretário) e o treinador Francisco Firmo (Chico Velho).

Mais Antônio Tavares (jornal “O Povo”) e Afrânio Peixoto (Ceará Rádio Clube). Jogadores: Walter, Zé Pretinho (goleiros), Sapenha, Herodoto, Limoeiro (zagueiros), Gera. Vareta, Louro, Genú (médios), Moésio, Aluísio, Ananias, Salvador, Tamar, Chico Moura, Tunico e Lino (atacantes).

Na terça (11) começa a venda do bilhete: Casa Continental (Alecrim), Confeitaria Helvética (Cidade Alta) e Casa Nolasco (Ribeira). Gerais, populares, arquibancada e cadeiras

 

FONTES

A Ordem

Almanaque do Fortaleza

Diário de Natal

Tribuna do Norte

Jornal da Grande Natal

Assú na Ponta da Língua

O Alerta

O Gol

Tatutom Sports

Zé Duarte

 

Escudo e uniformes dos antigos "Natal" e "Potyguar"

Está tudo lá como manda o figurino. Com estilo!

A chamada: "Inédito! Natal Football Club – Natal (RN), Fundado em 1910"

E o subtítulo em cores (preta, vermelha e cinza): "O Clássico Rubro e Cinza"

No blog "Histórias do Futebol". Com todas as letras e fontes primárias repercutidas pelo colaborador Fabiano Rosa Campos.

Como relatou pela primeira vez na imprensa potiguar, com todos os detalhes, este JORNAL DA GRANDE NATAL.

Portanto não se faz necessário repetir as informações da série inédita sobre o "primeiro 'clássico' do futebol na capital potiguar" (publicada este mês).

E que resultou em seguida na sequência sobre a importância da fonte para os sites esportivos, a história do Centro Esportivo Açuense (CEA) e do goleiro "Zé Pretinho" deste e do Botafogo local.

Para fechar com chave de ouro as reproduções estilizadas dos uniformes do alvirrubro Natal e do Potyguar (autoria do "História"). (Jota Valdeci – repórter especial)

Goleiro "Zé Pretinho" no xará do Botafogo carioca (final)

Não se espantem! É o Botafogo do Açu nos anos 40 com o arqueiro "Zé Pretinho"

Zé Pretinho, aos 90 anos, no Açu

O goleiro “Zé Pretinho” ficou conhecido no interior potiguar como um dos astros do rubro-negro Centro Esportivo Açuense (CEA) – com camisa idêntica ao Flamengo – mas teria começado mesmo pelo Botafogo local, organizado pelo dirigente amador identificado como Pedro Magalhães.

Em artigo para o blog “O Alerta” (25 de julho de 2021), de São José do Mipibu, Pedro Otávio Oliveira (natural do Açu e residente na segunda cidade), explica: - Um dos primeiros times de que se tem registro, senão o primeiro, foi o Macapá. Havia, entre outros, o Chantecler, e surge anos depois o Botafogo e o Palmeiras.

Continua: “A partir dos anos 1950, com a atuação de Arcelino Costa Leitão a modalidade esportiva ganhou notoriedade e expansão, indo além das fronteiras estaduais. Com esse advento surgiu o Estádio Senador João Câmara e o Centro Sportivo Assuense, ambos regidos pelo vaidoso Costa Leitão”.

Segue: - Com essa oportunidade nasceram novos talentos: Nazareno Tavares (Barão), Mariano Tavares, Clóvis Boi, Gale-Gale, Sebastião de Ari e Zé Pretinho.

Leitão chegou ao Assú nos anos 30, por meio das Lojas Paulistas, da qual era funcionário, estabelece vida profissional e política, demonstrando empenho vigor em trabalhar pela terra que o adotou como incentivador cultural.

Diante da obstinada participação nas reuniões sociais entrou para a política e eleito prefeito pelo em 1957. Era comum no domingo o torcedor lotar o Estádio Público Municipal, onde hoje é a CIBRAZEM, para torcer para ver Zé Pretinho.

Dois anos antes do falecimento, aos 90 anos, aposentado era comum vê-lo sentado na calçada da residência na Avenida Senador João Câmara "observando o vai e vem de pessoas e veículos”, relatou o locutor Lucílio Filho (Rádio Princesa do Vale).

Goleiro "Zé Pretinho" no xará do Botafogo carioca (I)

JOSÉ VANILSON JULIÃO

A histórica fusão do Clube de Regatas e do Futebol Clube – gerando o Botafogo de Futebol e Regatas – em 8 de dezembro de 1942 é conhecida do torcedor “Glorioso".

Em excursão (janeiro/fevereiro de 43) para Belo Horizonte ainda usa o antigo distintivo em três amistosos contra o América e Atlético (duas vezes).

A primeira vez que a famosa agremiação aparece com a “estrela solitária” no peito é no jogo pelo Torneio Relâmpago.

Jogo no Estádio da Gávea: 1 x 2 Vasco da Gama. O mineiro Heleno de Freitas faz o primeiro gol com a nova estampa.

A pesquisa de Roberto Hahal e Cláudio Falcão (texto do segundo) contraria informação do respeitado “Mundo Botafogo” (30/1/2010), que aponta o jogo do América de BH (7/1).

O “Datafogo” (6/3/2019) prova a informação com imagens dos amistosos publicados no diário carioca “A Noite”.

Feita a necessária e importante explicação o JORNAL DA GRANDE NATAL “descobre” que no final dos anos 40 já existia um outro “Botafogo” no interior do Rio Grande do Norte.

E o mais curioso: com o mesmo padrão do uniforme da matriz carioca: listras verticais pretas e brancas com a famosa “estrela de cinco pontas” isolada no emblema.

Ou com a simples variação da camisa dos atletas de linha totalmente na cor branca com o escudo. Como prova do achado a reportagem é ilustrada com a foto do goleiro açuense Zé Pretinho.

 

FONTES

A Noite

Datafogo

Mundo Botafogo

Tatutom Sports

A reportagem histórica como fonte de sites esportivos (V)

A costumeira formação do Centro Esportivo Açuense com o goleiro titular absoluto "Zé Pretinho"

JOSÉ VANILSON JULIÃO

uma das últimas imagens de Zé Pretinho

Zé Pretinho, Dedito, Baiano, Elói, Edson, Carmelito, Lino, Melado, Neném, João de Seu Né e Valdir.

Foi o “onze” do Centro Esportivo Açuense que entrou em campo para enfrentar o Fortaleza (domingo, 16/11/1952)

O jogo que envolve um dos clubes do trio de ferro da capital cearense acontece dois anos após a inauguração do Estádio Senador João Câmara. Com empate de 3 a 3. Para o CEA Lino, Melado e Valdir.

O goleiro “Zé Pretinho”, um dos principais astros do rubro-negro açuense, morreu aos 92 anos, no domingo, 16 de julho de 2022.

O passamento repercute na imprensa mossoroense (TV Cabo Mossoró e Blog de Larissa Maciel) a partir de informações do locutor Lucílio Filho, da Rádio Princesa do Vale (Açu).

“Zé Pretinho” chegou a ser cotado para transferência ao Tricolor do Pici, bairro com o nome originado de uma base militar na II Guerra: “PC” (posto de comando) transformada em “pici” pelo populacho.

 

NOTA DO REDATOR: existe o segundo CEA, fundado em 17 de novembro de 1987, registrado no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ)

A reportagem histórica como fonte de sites esportivos (IV)

Delegação do ABC recepcionada com baile no prédio da centenária escola "José Correia"

Jota Valdeci

Especial

Após o jogo contra o Centro Esportivo Açuense – do conhecido acrônimo CEA – a delegação alvinegra é recepcionada (a partir das 21 horas), no salão nobre do Grupo Escolar “Tenente-Coronel José Correia”.

A programação homenageia a embaixada visitante anunciada por telegrama recebido pelo presidente do clube da cidade.

O comunicado é mencionado na primeira edição jornal local, o “semanário independente “Atualidade” (29 de janeiro de 1950).

Com baile animado pela “Jazz Flor de Liz”, do Centro Regional de Escoteiros do Açu (CREA) estão presentes os diretores abecedistas:

Vicente Farache Neto (presidente da delegação), Dorival Ferreira (secretário) e Antônio Farache (treinador). Além de Murilo Aranha, Biano Aranha e Felizardo Moura.

PATRONO

Fundada em 7 de setembro de 1911 a escola “José Correia” completa 113 anos no próximo mês. Recebe a denominação em homenagem a José Correia de Araújo Furtado (10/1/1788 – 9/5/1870).

Curiosamente o secular estabelecimento de ensino surge na administração municipal do parente com o mesmo nome, deputado provincial (1888), juiz e desembargador.

Este segundo J. Correia nasce em 30 de janeiro de 1865 e falece no Recife (15 de fevereiro de 1926) após intervenção cirúrgica.

 

FONTES

Cruzeiro Esporte Clube

Assu Antigo

Assu Na Ponta da Língua (quarta-feira, 1/5/2013)

Meu Velho Açu

TCM Notícias

Tatutom Sports (domingo, 7/11/2010)

O Alerta

O Gol

Pauta Aberta

Serasa

A reportagem histórica como fonte de sites esportivos (III)

Mais uma formação do CEA com o destacado goleiro Zé Pretinho (próximo personagem da série)

Resumo do rubro-negro Centro Esportivo Açuense/CEA nos cinco primeiros anos em franca atividade

Fachada do "campo" inaugurado com o Caicó EC

Adeilton Alves

Especial

O Centro Esportivo Açuense (CEA) inaugura o Estádio Senador João Câmara (em homenagem ao político potiguar falecido no ano anterior), enfrentando o Caicó, da cidade do mesmo nome (Região do Seridó).

A partida (5 x 0), com renda de dez mil cruzeiros e transmissão do serviço de autofalantes "A Voz do Município", ocorre no domingo (19/11/1949).

ABC 4 a 2 (domingo, 13/8/1950), no Estádio Juvenal Lamartine, Avenida Hermes da Fonseca, no bairro do Tirol.

Os ingressos a 15 cruzeiros (arquibancada), 10 (populares) e três (geral). Jorginho (14), Lino (24), Paulo Isidro (42) e (22), Albano (15/2) e Valdir (30/2).

Açuense 0 x 2 ABC (domingo, 14/1/1951) no Estádio Senador João Câmara. Paraíba de pênalti (32/2) e aproveitando cruzamento marcou de cabeça o último gol. Claudionor Pacheco, o Nonô, foi o árbitro.

ABC 3 x 0 Açuense no Estádio “Juvenal Lamartine” (sábado, 26/5/1951. Jorginho (6 e 7) e o irmão Tidão (27/2).

América 3 x 1 Açuense (segunda-feira, 28/5/1951). Franklin, de cabeça (30 e 15/2), Pernambuco (9/2) e Melado (11/2).

ABC contrata o atacante Francisco Almeida, o “Juarez” (filho do antigo atacante mossoroense e americano Hemeterio de Souza) e com passagem pelo alviverde América pernambucano.

O antigo Santa Cruz, da capital, contratou o goleiro Jairo (com passagem posterior no Calouros do Ar de Fortaleza e campeão cearense).

Açuense 3 x 1 América (domingo, 9/9/1951) no Estádio Senador João Câmara. No ano seguinte CEA 3 x 3 Fortaleza (domingo, 16/11) no “João Câmara”.

O jogo foi noticiado, sem mais detalhes no jornal diário vespertino católico A Ordem, na página 3, edição da segunda-feira. Em meio ao informe do ‘Domingo esportivo – Os jogos disputados no Brasil’.

Macaíba

O Açuense inaugura o do Estádio do Cruzeiro. Após ter sido derrotado duas vezes pelo rubro-negro, a diretoria local escolhe o adversário (domingo, 6/12/1953). Resultado não achado.

A reportagem histórica como fonte de sites esportivos (II)

O elenco do CEA (Centro Esportivo Açuense) com o dirigente e fundador Arcelino Costa Leitão

Arte com estilo do site "História do Futebol"

JOSÉ VANILSON JULIÃO

O principal site especializado que tem bebido na fonte do JORNAL DA GRANDE NATAL é o conceituado "História do Futebol", com o sintomático e adequado slogan "A Enciclopédia do Futebol na Internet".

A referida mídia eletrônica, que se valeu duas vezes do JGN para postar interessantes artigos, é de responsabilidade do jornalista do Rio de Janeiro, Sérgio Mello, formado pela FACHA em 2000, com passagens pela Rádio Record, jornal "O Fluminense" (Niterói) e "Jornal dos " (JS).

No famoso "JS" cobriu esporte amador, futebol de base, campeonatos da Terceira e Segunda Divisões, chegando a ser o setorista do América, dos quatro grandes cariocas e Seleção Brasileira. No currículo coberturas dos Jogos Pan-Americanos (Rio 2007) e eliminatórias.

Também foi colunista no JS, no qual ainda tinha um Blog, sendo benemérito do Bonsucesso. "Também sou vetorizador, pesquisador e historiador do futebol brasileiro!", alardeia na ficha técnica do espaço.

A primeira reportagem do "História" sobre um tema potiguar tem como colaborador frequente eficiente o Norte-rio-grandense Adeilton Alves, atualmente radicado na capital paulista, e mentor de um blog destinado a relatar a história de clubes amadores do RN.

Inclusive, a pedido de Alves, por intermédio de meu irmão, o jornalista José Valdir Julião, fiz um texto sobre o Grêmio Presidente Kennedy (GPK), de Cerro Corá (Seridó), o qual teve como um dos fundadores meu falecido pai, José Julião Neto, comerciante, vereador e vice-prefeito na cidade.

A colaboração de Alves para o "História" (12/11/2021) teve como título "Centro Esportivo Açuense - Município de Assu (RN): Fundado na década de 40".

E como subsídio "O dia em que o Fortaleza jogou no Açu" (1/11/2016) publicada no JORNAL DA GRANDE NATAL.

Depois o blog publica: "Amistosos do Fortaleza em Açu e Areia Branca" (30/1/2024), "Jogador do ABC participa da fundação do Treze V" (26/5/2023) e "Bececê, o canhão mossoroense I" (25/4/2021).

Nos quais é mencionado, quando necessário, o fundador do CEA, Arcelino Costa Leitão, presidente do Fortaleza no começo dos anos 50 e prefeito em 1957.

As fontes do Alves: Blog Tatutom Sports, A Ordem (RN), Diário de Natal (RN), Blog Assu na Ponta da Língua e Jornal da Grande Natal.

A reportagem histórica como fonte de sites esportivos (I)

Imagem estilizada do futebol em Melbourne

José Vanilson Julião

Opinião

As reportagens históricas e inéditas do JORNAL DA GRANDE NATAL já estão servindo, há algum tempo, como fontes.

Notadamente para mídias fora do eixo da imprensa tradicional ou portais ligados aos grandes grupos de informação.

No caso conceituados e bem acessados sites especializados em futebol. E pode até não ser com assiduidade.

Mas dois assuntos, em especial, serviram de base para complementos de reportagens por este país afora.

O primeiro caso aconteceu com um texto sobre o Centro Esportivo Assuense (CEA), um clube amador do interior do Rio Grande do Norte.

E o segundo, mais recente, com a série denominada "O primeiro 'clássico' do futebol da capital potiguar".

A rápida passagem de Wassil Mendes pelo Fluminense

Wassil (penúltimo em pé) numa das três partidas oficiais pelo Tricolor/Acervo: Marcelo Santos

JOSÉ VANILSON JULIÃO

A novelinha para acerto do empréstimo (cedido pelo América/RN) do lateral-esquerdo Wassil Mendes Corrêa (Recife, 1958 – Natal, 2024) chega ao fim na última semana de agosto de 1980.

Uma reportagem do "Jornal dos Sports" (domingo, 31/8) diz que ele chegou a jogar no juvenil tricolor, acaba dispensado e segue para o alviverde América pernambucano.

Na época, entre 1975/76, diz o periódico carioca, integra o selecionado amador treinado por Antoninho.

Pelo Fluminense realiza quatro jogos. Primeiro nos 45 minutos finais do amistoso em Santiago (quarta-feira, 8/10): 0 x 3 Chile.

Em seguida pelo campeonato carioca: 1 x 1 Americano (quarta-feira, 30/10), 1 x 2 América (quarta-feira, 26/11) e Vasco da Gama (domingo, 30/11): 1 x 0.

Depois é reforço do Fluminense, em dezembro, na XIII Taça São Paulo de Futebol Júnior.

NOTA DO REDATOR: Além do vice-campeonato estadual (2003) pelo São Gonçalo, do título da segunda divisão potiguar (2007), como treinador Wassil conduziu o Baraúnas nos "canecos" da Copa RN (2004 e 2007).

FONTES/IMAGEM

Jornal dos Sports

Blog Ismael Souza

O Gol

Acervo Marcelo Santos

 

Wassil Mendes Corrêa no selecionado nacional em 1977

O pernambucano Wassil (primeiro em pé) e Tião Marçal (terceiro agachado) jogaram no América de Natal

Brasil: Wassil, Juninho Fonseca, Heraldo, João Roberto, Jorge Luiz, Waldemir, Juninho Brasília, Zito, Tião Marçal (jogou no América/RN), Nardela e Baroninho

A Federação Norte-Rio-Grandense de Futebol emitiu nota de pesar e lamenta a morte do ex-jogador Wassil Mendes Correia (Recife, 1958 – Natal, 2024).

Como treinador foi vice-campeão potiguar pelo São Gonçalo (2003) e Campeão da Segunda Divisão (2007) pelo Potyguar (Currais Novos).

Currículo técnico: ABC. Baraúnas, América, Alecrim, São Gonçalo, Santa Cruz/RN, Currais Novos, Potyguar/CN, Potiguar (Mossoró), ASSU, Potengi, Desportiva Guarabira (2018) e Vitórias das Tabocas/PE (2019).

Em 1977 participou do Campeonato Sul-Americano na Venezuela (lista dos convocados pelo treinador Evaristo de Macedo abaixo). O selecionado nacional acabou vice-campeão e classificado para o Mundial no mesmo ano.

 

CONVOCADOS*

João Roberto Braz – goleiro (Guarani)

Vassil Mendes Corrêa – zagueiro (Santa Cruz)

Alcides Fonseca Júnior (Juninho) – zagueiro (Ponte Preta)

Jorge Luiz Brochado Pereira – zagueiro (Flamengo)

Heraldo Gonçalves da Silva – zagueiro (Comercial/MS)

Valdemir do Carmo Porfírio – zagueiro (Caldense)

José Francisco Solano Júnior (“Brasília”) – atacante (Flamengo)

Cléber Gonçalves de Lima – meia (Atlético/MG)

Sebastião Dutra Pereira (“Tião”) – atacante (Cruzeiro)

Reinaldo Antônio Baldessin (“Nardela”) – meia (XV de Novembro/Piracicaba)

Edílson Guimarães Baroni (“Baroninho”) – atacante (Noroeste)

Marcus Augusto de Souza – goleiro (Goiás)

Edevaldo de Freitas – zagueiro (Fluminense)

Luiz Carlos Teixeira de Moraes – zagueiro (Brasília)

Moisés Casagrande (“Zito)” – meia (Botafogo)

Aguinaldo Roberto Gallon Ota (“Guina” – meia (Comercial/SP)

Paulinho Luiz Massariol - atacante (XV de Novembro/Piracicaba)

Baltazar Maria de Moraes Junior – atacante (Goiás)

 

CAMPANHA

Primeira Fase

21/4 – Brasil 3 x 0 Bolívia

24/4 – Brasil 2 x 0 Colômbia

27/4 – Brasil 4 x 1 Chile

Quadrangular Final

30/4 – Brasil 0 x 0 Uruguai

4/5 – Brasil 1 x 0 Chile

6/5 – Brasil 3 x 1 Paraguai

 

*Federação Internacional de Estatísticas de Futebol