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sexta-feira, 30 de agosto de 2019

O companheiro uruguaio de "Neném" no ataque do Sport

José Vanilson Julião

Na pesquisa realizada sobre a naturalidade, de origem paulista ou pernambucana, do falecido player do América Futebol Clube, Renato Teixeira da Mota, o Neném, há um pormenor importante e interessante.

Na goleada sobre o clube Elvira, de Jacareí, interior paulista, o ataque do Sport conta com um atacante, autor inclusive de um dos quatro gols, também como treinador do rubro-negro.

Trata-se do uruguaio Carlos Viola Solo, que teria passado no Germânia, atual Pinheiros, da capital paulista. Deste seguiu para o Vitória de Salvador, em 1927, pelo qual participa de pelo menos quatro jogos.

Da capital baiana Carlos Viola saiu para jogar e treinar o campeão pernambucano do ano seguinte, permanecendo na Veneza brasileira pelo menos até o primeiro semestre de 1929. A excursão do clube paulista ocorre nas duas primeiras semanas de abril.

Viola, inclusive, foi o primeiro estrangeiro a comandar um dos três grandes do futebol pernambucano, assim como do alviverde América, o “Campeão do Centenário”.

O uruguaio orientou o elenco do “Palestra Itália” em 1935, por um jogo, e portanto consta na lista dos 20 estrangeiros que treinaram o Palmeiras. São oito da República Oriental, seis argentinos, três italianos, dois húngaros e um paraguaio.

FONTES

Blog do Torcedor
Diário de Pernambuco
Carlos Ferreira/Ubiratan Brito
Palmeiras



quarta-feira, 28 de agosto de 2019

'Neném' marca na goleada do Sport sobre o Elvira


José Vanilson Julião

Reportagem pode por ponto final no ruído de informação que perdura por décadas

O nome completo não é mencionado na escalação final após a vitória do Sport sobre o paulista Elvira, da cidade de Jacareí.

Apenas o apelido: Neném. Entretanto a circunstância indica que pode se tratar do mesmo Renato Teixeira da Mota que acaba no América de Natal, pelo qual atua pelo menos dez anos seguidos.

Se a não inclusão do nome na delegação do clube visitante é forte indicio de que ele não era paulista, a citação da alcunha no elenco pernambucano é o xeque-mate para se concluir que o atacante era nordestino da gema.

Além disso, é o autor de um dos quatro gols do escore. A seqüência: Aloysio, Viola, Neném e Juba.

O onze rubro-negro: Valença, Pedro, Hermínio, Ademar, Ari, Mazinho, Bulhões, Juba, Neném, Viola (misto de treinador) e Aloysio.

O leitor atento pode questionar: - E a carreira dele no Sport? Resposta: - Não há fonte que registre outra participação dele como titular.

Conclusão: no campeonato pernambucano do ano anterior, com o Sport campeão e o Torre vice, não aparece o apelido dele nas escalações encontradas.

Presume-se que naquele momento começava a correr atrás da bola, provavelmente no segundo quadro. Sendo por isto alçado para o amistoso interestadual.

Mais: a vinda do jovem para a capital potiguar teria abortado a seqüência no clube pernambucana.

E, certamente, a concorrência era bem maior que na provinciana cidade banhada pelo Potengi.

terça-feira, 27 de agosto de 2019

Craque americano não consta na delegação do 'Elvira'


O convite do Sport ao Esporte Clube Elvira resulta em viagem ao Recife no paquete Manaus na quinta-feira (28/4/1929).

Os jogadores: Zé Roberto, Gradin, Cancio, Luschiavo, Mono, Deldepopolo, Brasileiro (capitão), Marelli, Giby, Russinho e Brown. Reservas: Zezinho, Dudu e Rede.

O blogueiro suspeita que o Gradim mencionado seja o antigo jogador e depois treinador de futebol Francisco de Souza Ferreira (Vassouras, 15/6/1908 - Rio de Janeiro, 12/6/1988).

Até porque dois anos depois aparece no Bonsucesso e segue carreira no Flamengo, Vasco da Gama, Santos e Jabaquara (também na cidade portuária).

Como técnico, a partir de 1954, dirige o Fluminense, Vasco, Bangu, Barcelona de Quayaquil (Colômbia), Atlético Mineiro, Campo Grande, Náutico, Bonsucesso, Botafogo, Rio Negro e o Santa Cruz. (José Vanilson Julião - Jornalista)

Histórico do 'Elvira' não menciona craque americano


Em nenhum momento do levantamento sobre a história do Esporte Clube Elvira, fundado em 27/7/1920 (hoje um clube social), encontra-se o nome do falecido craque americano Renato Teixeira da Mota.

Em 1907 O clube de Jacareí, no interior paulista, surge com a reunião do Esperança e do Vila Mariana. Os três fundadores eram funcionários da Fábrica de Meias Elvira (em homenagem a filha do proprietário, Manuel Lopes Leal).

Em 1918, conhecido como “Team Elvira”, em 23 de julho de 1920, passa a contar oficialmente com o Esporte Clube Elvira.

O time sagrou-se campeão do interior em 1926 e revelou Preá, Cancio e Gradi, nomes que vão constar na excursão pernambucana.

Em 1949 foi vice-campeão interiorano e campeão do Vale do Paraíba. Na década de 1950 foi construído o Estádio Antonio Jordão Mercadante para três mil torcedores.

Nesta mesma década incorpora o Clube Náutico, às margens do Rio Paraíba.Com estrutura para competir profissionalmente, sagrou-se campeão da Terceira Divisão Paulista em 1956, título que o levou à Divisão Intermediária.

Ao total participou de sete campeonatos, o último em 1962.O clube volta-se somente para o lado social.

Chegou a ter sete mil sócios, mas acabou acometido por dificuldades financeiras, tendo vendido o campo para empresa do ramo imobiliário e o clube de lazer desapropriado pela Prefeitura para a instalação de complexo sócio/educativo.

O ‘paulista’ do América nos anos 30 era ‘pernambucano’?


José Vanilson Julião

Reza a lenda que o falecido craque Renato Teixeira da Mota, o Neném, fora o primeiro jogador importado pelo América Futebol Clube.

O responsável: Otávio Lamartine Faria – filho do governador Juvenal Lamartine e assassinado a tiro por um policial militar durante campanha política em 13 de fevereiro de 1935.

O contato ocorre durante excursão ao Recife do Esporte Clube Elvira (fundado em 1920 na cidade de Jacareí e atualmente extinto), campeão paulista do interior em 1926.

Em 29 alvirrubro atua sete vezes na capital pernambucana. Entre 31 de março e 18 de abril contra o Torre, Santa Cruz, Sport, América, Atheniense, a seleção da Liga e um combinado suburbano.

Vence dois jogos (1 x 3 e 2 x 4), perde o terceiro (4 x 0), ganha e perde para os combinados (0 x 3 e 2 x 1) e vence os últimos: 2 x 4 e 0 x 3.

Provavelmente ruído de informação nos anos seguintes leva ao torcedor o indicio de que o jogador fora contratado ao clube bandeirante.

A pesquisa não encontra qualquer menção a ele no elenco do Elvira, recheado de nomes italianos entre os portugueses.

Na verdade, e talvez surja daí toda a confusão, a única vez que o apelido Neném aparece é no ataque do Sport Clube Recife, na vitória contra o visitante.

Pelo alvirrubro atua entre 1929/41. Neném era um coringa. Atuava na defesa, de centro-médio ou no ataque.

No período teria atuado emprestado ao ABC para uma excursão ao Ceará (1929). Como também pelo Sport Club Natal, aquele mesmo que se dedica ao remo.

Também fez parte do selecionado potiguar de 34 que eliminou Ceará, Paraíba, Pernambuco e perde para a Bahia no Brasileiro de Seleções.

Em Natal casa com moça da sociedade, Djanira Freire. No começo de 1951 está viúva.

segunda-feira, 26 de agosto de 2019

“Saquinho” é o terceiro artilheiro americano em competições oficiais


No último levantamento o paraibano Rivaldo de Oliveira Paula, o “Saquinho”, é posto como o real maior artilheiro da história do alvirrubro, com pelo menos 92 gols, entre 1955 e 1959.

Hélio das Chagas Nascimento, o “Helinho”, em segundo (85), e Max Brendon Costa Pinheiro (77) como terceiro.

Na Série D deste ano o atacante Max ultrapassou Helinho como maior goleador em jogos oficiais.
O primeiro contabiliza um gol a mais. São 77.

Envolvendo partidas do campeonato estadual, Copa do Nordeste e também as series B e C.

Nova consulta aos arquivos demonstra outra novidade. ) centro-avante Rivaldo de Oliveira Paula ficou no calcanhar dos dois primeiros com 71.

Com a atenuante de que participou apenas de encontros pelo campeonato estadual.

Helinho contabiliza gols entre 99/04 e 09/10. Max em 05, 08, 12 e 19. Saquinho faz o primeiro gol em 55 e o último em 59.

sábado, 24 de agosto de 2019

Souza contra Moura na inauguração da arena americana


Após três anos e seis meses do primeiro treino do elenco americano na “arena” se aproxima a data da inauguração formal do estádio do América Futebol Clube.

A segunda movimentação com bola no equipamento esportivo não envolverá a equipe de profissionais do alvirrubro.

Portanto a torcida não verá em ação uma equipe profissional contra o time vermelho e branco da capital potiguar.

Informação de fonte terciária indica que está sendo organizado o enfrentamento de duas equipes capitaneadas por dois ídolos da torcida.

A tendência da articulação poderá por em campo José Ivanaldo de Souza x Carlos Moura Dourado.

Os dois ex-jogadores americanos entrarão em campo com os amigos ex-atletas.

Assim sendo o torcedor terá a oportunidade rever antigos campeões no dia sete de setembro, feriado nacional da Independência.


sexta-feira, 23 de agosto de 2019

Mídia em geral não repercute e-mail que supostamente compromete ministro petista do STF


Nem a Folha, tampouco O Globo, assim como o Estado de SP, repercutem a correspondência eletrônica divulgada por O Antagonista.
Em que o empresário Marcelo Odebrecht pergunta ao subordinado Alexandrino Alencar: “Como foi no instituto? O amigo do meu pai não tem como acionar também o Lewan…?”
Apenas o programa noturno “Os Pingos nos Is”, da Rádio Jovem Pan, repercutiu o e-mail. Os blogs e sites sujos também se calaram.

quarta-feira, 21 de agosto de 2019

Terá jogo na inauguração oficial do estádio americano?


Jornal “Correio Potiguar” sugere o Alecrim como adversário do alvirrubro como preparativo do esmeraldino para a segunda divisão

Na sexta-feira (16/9), o presidente Eduardo Serrano da Rocha, o presidente do Conselho Deliberativo e vice (José Vasconcelos da Rocha) e Carlos Gurgel (Diretor de Patrimônio), engenheiro Francisco Sobrinho e do Diretor Administrativo e Financeiro (Walmir Nunes), receberam do capitão Monteiro o termo de compromisso emitido pelo Corpo de Bombeiros que autoriza a inauguração da Arena América.

O Estádio Desembargador José Vasconcelos da Rocha será inaugurado, caso última forma, no dia 7 de setembro, feriado nacional do Dia da Independência, em evento que contará com a presença da torcida.

Na administração do ex-presidente, deputado estadual Hermano Morais, fora lançado à pedra fundamental, símbolo inicial da construção da Arena América.

Na ocasião é formada uma comissão composta por José Rocha, Eduardo Rocha, Carlos Gurgel, José Medeiros, Francisco Sobrinho, Cláudio Bezerra, Ricardo Dantas, Nicholas Carvalho, Álvaro Gouveia, Pedro Paulo e Cláudio Formiga.

Com o financiamento da torcida, conselheiros e diretores as obras foram iniciadas no dia 12 de maio de 2012.
"Após a entrega do primeiro módulo serão construídos os camarotes, cujos adquirentes financiaram o início das obras, então nada mais que justo", disse o presidente Eduardo Rocha, que complementa: "Fico muito feliz que, em minha gestão, estejamos conquistando mais este marco na história do América". (JVJ com dados do site oficial)

sábado, 17 de agosto de 2019

Sites e blogs registram para o América 'troféu' inexistente


A mentira de um título procurado e não encontrado

José Vanilson Julião

Depois da confirmação em cima de dados concretos – de que o maior artilheiro do América Futebol Clube é o falecido atacante paraibano Rivaldo de Oliveira Paula (Saquinho) e não o cearense Hélio das Chagas Nascimento (Helinho) – o blog “descobre” mais uma mentira repetida a exaustão: a de que o alvirrubro da capital potiguar é campeão de um torneio regional realizado em São Luís, capital maranhense, em 1950.

O repórter consultou pelo menos umas três vezes em igual número de fontes – jornais impressos -, vasculhou na internet e nada encontra sobre essa suposta conquista americana. Tampouco consegue detectar de onde parte a mal contada história, porém suspeita que a confusão possa ter sido originada de alguma publicação patrocinada pela a agremiação a partir dos anos 70.

O redator acredita que o erro não tenha sido proposital, entretanto a repetição, inclusive em sites e blog fora do Rio Grande do Norte, tenha “perpetuada” o engano deste “Torneio Quadrangular do Maranhão”

A rigor somente é encontrado um torneio acontecido naquela cidade, em 1948, vencido pelo rubro-negro Moto local contra times da Região Norte.

Na verdade o clube América, em abril de 50, venceu o Torneio Fantasmas do Norte, na capital potiguar, em homenagem ao selecionado potiguar que eliminara Ceará, Paraíba e Pernambuco e decide com a Bahia uma fase do campeonato brasileiro de Seleções (1934). No torneio doméstico, dias 16 e 20, o alvirrubro vence o ABC (4 x 2 e 1 x 0).

E o Torneio Quadrangular de Natal. O segundo evento amistoso que contou com a participação de representação interestadual.

sexta-feira, 16 de agosto de 2019

‘Quando papai saiu de férias em viagem de negócio’


Tenho a convicção que a redação ‘boemia’ ou ‘romântica’ no jornalismo desapareceu, efetivamente, com a introdução do computador.

Antes da máquina eletrônica havia o cantinho para os fumantes. Numa sala ao lado da redação da Tribuna do Norte. Era lá, também, o refúgio para se resguardar das bolas de papel.

Ou dos cinzeiros que “voavam” quando faltava energia. Enquanto o gerador de reserva não era acionado.

Entrei no jornal fundado por Aluizio Alves com estágio informal. Sem passar pelo crivo do Instituto Euvaldo Lodi.

Dia 5 de agosto de 1982. Na primeira semana de maio do ano seguinte Agnelo Filho assinou a bendita carteira profissional.

Já conhecia Carlão de vista. Ele era da turma do meu irmão. Anterior a minha. Assim quando cheguei à TN provavelmente ele lá já estava.

Nunca mudou o procedimento. Era mesmo um bom vivant. Daí foi um pulo para as cervejadas com Francisco Enéias Peixoto, Paulo Tarcísio Júnior, Verailton Alves da Silva, Célia Freire, Airton Bulhões...

Tempos da Peixada Potengi, na Avenida Tavares de Lira. Depois o “bar do Chinês”. A quinzena ficava com a china que viera de Hong Kong.

Carlão foi o cara que vi mais mudar de endereço. Capim Macio. Neópolis. Parque não sei o que.

E foi num desses apartamentos que assisti ao filme, de 1985, do qual tomo emprestado o título para a postagem. Acredito que ele fora dormir e ele colocou a película.

Sinopse: “Defender os ideais stalinistas logo após o rompimento do marechal Tito, líder da então Iugoslávia, com o Stalin, ditador russo, não era a melhor das idéias.

Após a publicação de uma charge inoportuna de sua autoria, Mesa é enviado para um campo de trabalhos forçados, uma prisão longe de sua família - que acredita que o pai está em uma "viagem de negócios".

Desnorteado, o jovem Malik, filho de Mesa, tenta lidar com a crise que sua família e seu país enfrentam da melhor maneira possível, enquanto começa a descobrir o amor.

Esta é uma das lembranças do Carlão...

terça-feira, 6 de agosto de 2019

O parceiro de Roberto Ney na canção abecedista


O potiguar Guaracy Augusto Picado foi uma das figuras mais identificadas com Natal a partir dos anos 50. Jovem foi aprovado num concurso para carteiro e assumiu outras funções nos Correios. Também trabalhou na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

Músico, compositor, cantor dos trios musicais “Os Goiamuns”, “Marayá” e “Irakitan”. Em 10 anos no Rio de Janeiro se apresenta em programas de auditório nas televisões paulista e carioca: Raul Gil (Televisão Bandeirantes) e o “Som Brasil”, a domingo pela manhã (Globo), comandado por Lima Duarte, além de "Almoço com as Estrelas" (Tupi/São Paulo).

E também programas de rádio, shows no interior fluminense, com cachês baixos. Porém serviam para projetá-lo e ao parceiro Roberto Ney. Ainda sobrava tempo para bater uma bolinha, tendo chegado a jogar na segunda divisão do Estado do Rio pelo Classista Futebol Clube.

Participou também de movimentos teatrais, culminando com a presença, mais recentemente, no filme "For all, O Trampolim da Vitória”, narrando a presença de marujos e soldados norte-americanos em Natal durante a Segunda Guerra Mundial.

Começou no futebolista na base do América, junto de colegas que hoje ocupam cargos públicos ou são profissionais liberais em várias áreas. Juvenil assinou com o Santa Cruz, como não amador, categoria que hoje não existe mais.

O Santa Cruz (vermelho, preto e branco) foi fundado em 1934. Atualmente, encontra-se extinto, porém seu patrimônio continua intacto. O Tricolor foi campeão (1943) e licencia-se em 67 após a temporada anterior.

Foram companheiros: Etinha, Varela, Wilton (irmão de Wallace Gomes da Costa). Mas foi no ABC que passou a atuar num grande clube, na ala direita, com Ribamar e Edson (goleiros), Toré, Cadinha, Ney Andrade, Edmilson Piromba, Cileno, Jorginho, Mota, Gilvan, Paulo Isidro, Gileno Vilar, Osir de Góis, Dé, Marcos Jacaré...

Ainda jogou e treinou Alecrim no começo dos anos 60. E depois árbitro requisitado. O que pouca gente sabe é que um dos hinos do ABC é de autoria dele e Roberto Ney, gravado como compacto simples, uma música de cada lado, disponível posteriormente, nos anos 90, em CD laser.

Algumas gravações da dupla estão nos discos "Guaracy canta Renato Caldas e outros poetas"; "Passar fogo", em homenagem a Augusto Severo; "O salário achatou"; "As mais belas canções da América Latina"; "Chico de Assis e Guaracy"; "A história da Vaquejada do Nordeste"; "Para ouvir amando".


segunda-feira, 5 de agosto de 2019

Letrista de um dos "hinos" do ABC morre nesta tarde


O radialista Marco Trindade dá a notícia com exclusividade sobre a morte, acontecida nesta tarde, de parada cardíaca, do compositor e letrista potiguar Roberto Ney.

Ney Cavalcanti de Souza falece aos 88. Fez carreira em rádio, televisão e jornal. Foi ator no começo da década de 70, em pelo menos três anos, na maior peça teatral ao vivo do mundo: A Paixão de Cristo, em Nova Jerusalém, interior pernambucano.

Fez parcerias e teve músicas gravadas por Amado Batista. É autor de duas músicas em homenagem ao ABC Futebol Clube. A primeira é “Aonde fores ABC eu hei de ir”.

A segunda “Meu ABC”, em parceria com o ex-jogador, ex-treinador e ex-árbitro Guaraci Augusto Picado.

Lançadas em 76 são interpretadas pelo cantor Claudionor Germano da Hora (Recife, 10/8/1932), famoso por dar voz as músicas do frevo pernambucano.