![]() |
José Maria de Aquino em atividade com logotipo da italiana "Olivetti" na parede |
O amigo de rede social e advogado miracemense (Rio de Janeiro) José Souto Tostes, provoca, pede um raio x do futebol brasileiro e o conceituado repórter com passagens pelo “Jornal da Tarde”, revista “Placar”, “TV Globo” e canal “ESPN”, como um atacante veloz entre os zagueiros, faz um gol de placa relâmpago e atende de pronto o internauta.
Figurinha
carimbada do blog como testemunha ocular da história e personagem em artigos
envolvendo o correspondente potiguar Rosaldo Moreira de Aguiar, o América de
Natal e, principalmente, o Pelé, ele sempre atende os pedidos do repórter. E
retorna mais uma vez com o tema exposto inicialmente nesta abertura.
E não se espantem com a foto dele, o amigo do Rei do Futebol e do “Gringo” (antigo atacante sergipano do Vitória, Flamengo, Olaria, Sport e Grêmio), pois gosto de usar as antigas em preto e branco com J. M. de A. Moledo em ação. Leiam com atenção!
JOSÉ MARIA DE AQUINO
– São
vários os motivos: a) Estão saindo cada vez mais cedo (jovens) daqui, para
times diferentes lá fora, cada um com seu esquema de jogo, características e
nível.
Se acostumam e
se desenvolvem nesse futebol e ambiente diferentes do nosso. Passam a falar
mais o idioma (com os pés) local que o português.
Um ou dois em
cada time de lá fora não desenvolvem um diálogo nacional. São como meus netos
americanos: falam português, mas falta a eles vocabulário maior.
b) Chegam aqui
num dia, se encontram, treinam, jogam e voltam. Não é por maldade, mas falta a
eles a "cobrança física que os torcedores exerciam antigamente,
encontrando os jogadores aqui a todo instante.
c) Quando as
exportações eram limitadas os jogadores que ficavam – em enorme maioria –
conheciam uns aos outros, a forma de jogar, ainda que em times diferentes.
d) Antigamente
jogador sentia que a CBD, depois CBF, era uma entidade pobre, que precisava
disputar jogos antes de competições, para arcar com as despesas – era a seleção
brasileira.
Hoje sabem que
rolam fortunas, que os dirigentes estão envolvidos em maracutaias, lavagem de
dinheiro, que recebem grana alta para dirigir – na maioria das vezes mal – um
time, federação e a entidade.
Sabem que não
correm pelo torcedor, mas para que cartolas ganhem muito, sem nada terem feito
para tal. Não existe (mais) uma "seleção brasileira". Hoje é um time
da CBF, que fatura, declarados, 1,5 bi/ano – sem plantar soja, sem explorar
petróleo, sem vender Avon etc. Nada.
Apenas uma sede
no Rio, funcionários e funcionárias e cartolas. Nada mais. Se fosse uma seleção
brasileira, essa fortuna iria antes para os cofres do Ministério da Cultura, ou
Educação ou mesmo do Esporte.
O presidente
seria indicado pelo governo e a comissão técnica escolhida... Vai longe.