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Experiência vivida na beira das quatro linhas na cobertura esportiva desde 1980 |
Estamos vivendo uma crise de bons jogadores
MAGNUS NASCIMENTO
REPÓRTER FOTOGRÁFICO DA "TRIBUNA DO
NORTE"
Acompanho futebol desde a década de 1980 e
posso dizer com tranquilidade: a qualidade caiu muito.
Estive no antigo Castelão para ver Brasil x
Alemanha. Vi o Flamengo vencer o Liverpool no Mundial de 1981.
Tive o privilégio de ver Zico, Sócrates,
Cerezo, Falcão, Júnior e tantos outros craques em campo.
Mesmo não torcendo para a Portuguesa ou para o
Vasco, lamentei profundamente a morte de Dener, que tinha um talento raro e um
futuro brilhante.
Dos últimos grandes jogadores brasileiros,
destaco Romário — para mim, o melhor centroavante que já vi jogar
Depois veio Ronaldo Fenômeno, um gigante, mas
confesso: ainda assim, acho que Reinaldo, do Atlético Mineiro, foi melhor.
E não posso deixar de mencionar Rivaldo e
Ronaldinho Gaúcho, este último, na minha opinião, superior até mesmo a Maradona.
Eu vi esses caras jogarem. Vi a genialidade
acontecer. Hoje? Já não consigo me empolgar com essa nova geração.
Sou Flamengo, mas sinto falta dos craques
formados em casa. O último que surgiu e ganhou destaque foi Vinícius Júnior — e
mesmo assim, há quem discorde se ele é realmente um craque.
Mas, independentemente disso, sigo sendo
Flamengo. Porque, apesar de tudo, o amor pelo clube vai além das fases e dos
jogadores. Craque ou não, o manto rubro-negro é eterno.
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