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domingo, 4 de maio de 2025

Veterano repórter opina sobre qualidade técnica do futebol

Experiência vivida na beira das quatro
linhas na cobertura esportiva desde 1980

Estamos vivendo uma crise de bons jogadores


MAGNUS NASCIMENTO

REPÓRTER FOTOGRÁFICO DA "TRIBUNA DO NORTE"

 

Acompanho futebol desde a década de 1980 e posso dizer com tranquilidade: a qualidade caiu muito.

Estive no antigo Castelão para ver Brasil x Alemanha. Vi o Flamengo vencer o Liverpool no Mundial de 1981.

Tive o privilégio de ver Zico, Sócrates, Cerezo, Falcão, Júnior e tantos outros craques em campo.

Mesmo não torcendo para a Portuguesa ou para o Vasco, lamentei profundamente a morte de Dener, que tinha um talento raro e um futuro brilhante.

Dos últimos grandes jogadores brasileiros, destaco Romário — para mim, o melhor centroavante que já vi jogar

Depois veio Ronaldo Fenômeno, um gigante, mas confesso: ainda assim, acho que Reinaldo, do Atlético Mineiro, foi melhor.

E não posso deixar de mencionar Rivaldo e Ronaldinho Gaúcho, este último, na minha opinião, superior até mesmo a Maradona.

Eu vi esses caras jogarem. Vi a genialidade acontecer. Hoje? Já não consigo me empolgar com essa nova geração.

Sou Flamengo, mas sinto falta dos craques formados em casa. O último que surgiu e ganhou destaque foi Vinícius Júnior — e mesmo assim, há quem discorde se ele é realmente um craque.

Mas, independentemente disso, sigo sendo Flamengo. Porque, apesar de tudo, o amor pelo clube vai além das fases e dos jogadores. Craque ou não, o manto rubro-negro é eterno.

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