Torcida esmeraldina sente saudade do excelente arqueiro e faz comparação com outro
JOSÉ VANILSON JULIÃO
Após os dois amistosos de dezembro e a saída em
janeiro no acerto com o agora presidente alecrinense José Bastos de Santana,
ao que parece a torcida ainda sente falta da importante participação no
campeonato do campeonato estadual (terceira colocação) do arqueiro Josil
Mendonça de Oliveira.
É o que transparece pela imprensa com a publicação de
uma nota bem grandinha na conceituada, picante e esperada coluna “Dizem por aí...”, assinada pelo jornalista esportivo José Alexandre de
Amorim Garcia, o “Alex”, no então semanário matutino “O Poti” (terça-feira,
18/3/1958).
– Numa roda em que se lamentava a péssima performance
do goleiro esmeraldino, fazendo-se comparação do Josil do ano passado, que era
uma verdadeira fortaleza, a este Neves que não quer nada com a bola, Aldo Viana
insinuou haver um frangueiro mais do que ele. – Quem? Interessou-se o círculo. –
O reserva dele...
Aldo Viana era o então filho do comerciante do ramo de
panificação, Abel R. Viana, antigo goleiro dos anos 20 do América Futebol
Clube. Aldo, por sinal, também foi metido a arqueiro no “Juventus”, o time de
estudantes que chegou a participar de competições oficiais entre 1947/49, sendo
protagonista da zebra que tirou o título invicto americano, o segundo
da sequência da década.
Enquanto isso as notas esparsas na imprensa indicam
que Josil se entrosava com as atividades culturais locais. Principalmente com o
pessoal da radiofonia potiguar (conforme depoimento exclusivo do radialista e
jornalista aposentado Edvaldo Pereira dos Santos). E ainda se envolve com o
teatro amador na cidade...
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