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Raimundo Ubirajara Macedo, o querido "Bira", na redação do "Diário de Natal" nos anos 80 |
Falecido jornalista Raimundo Ubirajara de Macedo, carinhosamente chamado de “Bira”, também fez artigo em homenagem ao antigo tricolor da capital potiguar.
Crônica,
diferentemente da página inteira (3) dedicado ao Santa Cruz Esporte e Cultura,
é publicada no “espelho” da cobertura esportiva (6) do diário vespertino “O
Poti” (domingo, 6/11/1955).
O escrito se veste
de importância pelo fato de indicar mais dois atletas provavelmente oriundos da
dissidência do rubro-negro Sport Club de Natal, totalizando, agora, o número
total de 14 rebeldes.
No caso Rivadávia
Guerreiro (filho do capitão Tavares Guerreiro, o oficial que descobriu o campo
de aviação de Parnamirim) e Arnaldo Toselli, descendente de italiano.
“SALVE, SANTA CRUZ!
R. Ubirajara de
Macedo
- Está também de
parabéns a família tricolor natalense. Na data de 7 de novembro de 1934, uma plêiade
de idealistas, resolveu fundar nesta capital, um club que no decorrer dos
tempos, tornar-se-ia uma das maiores forças esportivas da cidade.
Naquela época Aristófanes
Trindade, Rivadávia Guerreiro, Arnaldo Toselli, Geraldo Magela de Vasconcelos,
Antônio Fernandes, Valdemar Araújo e outros que escapam a nossa memória, reuniram-se
em um ponto qualquer da cidade, dando forma a ideia que há muito os unia pela
causa comum.
Passaram-se os anos,
o tricolor sofre crises tremendas, mas o ideal concretizado não morre, pois o
club da Rua João Pessoa, desdobra-se em esforços inauditos e o Santa Cruz ergue-se
e marcha célere em busca em dias melhores que chegam, como este de 1955.
Doloroso foi o ano
de 1954 para o “Cobrinha”! Tiveram os santa-cruzenses a humilhação de ver o seu
clube desclassificado, sem direito a disputar os turnos finais daquele ano.
Mais eis que surge a
figura dinâmica de EVALDO MAIA, que tomando a direção do simpático clube, faz
surgir todo um programa de soerguimento, levando o Santa a dias gloriosos, culminando
com a construção da sede da avenida Circular, onde terá a família tricolor seu
ponto de reunião social para dentro em breve, além de quadras para a prática do
basquete e vôlei, e mais, “courts” para tênis.
Por tudo isto, por
estas realizações, merece o Santa Cruz a nossa simpatia, e, aos tricolores de ontem
e de hoje, enviamos daqui um abraço de felicitações, nesta data, que também
pertence de fato e de direito ao esporte potiguar.
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