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segunda-feira, 19 de maio de 2025

O escoteiro e jogador do Alecrim como dirigente

Miguel Ferreira da Silva (o terceiro de joelhos) como jogador do Alecrim FC (1924/25)


No recorte de jornal: Luiz Potiguar Fernandes, Eneas Reis, Carlos Fernandes Barros, Gentil Ferreira de Souza, Miguel Ferreira da Silva (seta vermelha), Waldemar Matias de Araújo, Vicente Farache Neto e Eliseu Leite entre os dirigentes das delegações do selecionado potiguar, entre 1929/31 e 1934, no Campeonato Brasileiro de Seleções/”Gazeta de Praias Belas”

JOSÉ VANILSON JULIÃO

O chefe de escoteiros Miguel Ferreira da Silva fez parte do elenco do Alecrim após a reorganização do grêmio tricolor (depois virou esmeraldino), 1924/25, período que venceu ao menos dois torneios, que alguns dizem ser “campeonato” sem apresentar datas, mas somente os resultados.

O “player” alecrinense é citado pelo norte-rio-grandense radicado no Rio de Janeiro, Gil Soares de Araújo, em depoimento para um livro do escritor Luís da Câmara Cascudo, e reproduzido em página inteira no extinto semanário “O Poti” (1983). Ele está na lista dos melhores da “linha média” da época.

Com José Paes Barreto, Mário Crise, Antônio Farache, Ubá Ruas Gonella (ABC), Francisco de Paula Pereira Melo (“Canela de Ferro”), Everardo Barros Vasconcelos, João Maria Furtado, João Tinoco Filho (América), o alecrinense Pedro de Freitas Barros (“Nozinho”) e Dewett Nóbrega (Sport Club de Natal).

Como dirigente viaja para Fortaleza para ver o Rio Grande do Norte 1 x 7 Ceará (20/10/1929) na primeira participação no Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais. Delegação: Eneas Reis (presidente), Vicente Farache Neto (diretor técnico) e Miguel Ferreira da Silva (secretário).

Jogadores: Jonatas Lisboa, José Lucas (Poti), Adalberto Carvalho, Mário Xavier Augusto Xavier (os “Crise”), Francisco Rodrigues da Silva (“Xixico”) e Dorcelino Pereira Dias (ABC); Eugênio Pinheiro da Câmara (“Pinheirão”) e Jeremias Pinheiro da Câmara Filho (“Pinheirinho), Barnabé Justino, Olavo de Freitas, João Acioli da Silva (Cabo João), Reinaldo Praça e Pedro Pimenta (os convocados do América/RN).

ÚLTIMA ATIVIDADE

Miguel Ferreira da Silva, como secretário do “Tiro de Guerra 18”, comunica ao jornal diário vespertino católico “A Ordem” (terça-feira, 7/4/1936), exatamente um mês antes, da eleição da nova diretoria.

Em 24 de agosto falece de tifo, em casa. O “Boletim 23” do escoteiros informa sepultamento na tarde do mesmo dia, com saudação do professor Sílvio Tavares (posteriormente também dirigente do Alecrim).

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