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sábado, 31 de maio de 2025

Veterano jornalista faz diagnóstico preciso do futebol atual

José Maria de Aquino em atividade com
logotipo da italiana "Olivetti" na parede

O amigo de rede social e advogado miracemense (Rio de Janeiro) José Souto Tostes, provoca, pede um raio x do futebol brasileiro e o conceituado repórter com passagens pelo “Jornal da Tarde”, revista “Placar”, “TV Globo” e canal “ESPN”, como um atacante veloz entre os zagueiros, faz um gol de placa relâmpago e atende de pronto o internauta.

Figurinha carimbada do blog como testemunha ocular da história e personagem em artigos envolvendo o correspondente potiguar Rosaldo Moreira de Aguiar, o América de Natal e, principalmente, o Pelé, ele sempre atende os pedidos do repórter. E retorna mais uma vez com o tema exposto inicialmente nesta abertura.

E não se espantem com a foto dele, o amigo do Rei do Futebol e do “Gringo” (antigo atacante sergipano do Vitória, Flamengo, Olaria, Sport e Grêmio), pois gosto de usar as antigas em preto e branco com J. M. de A. Moledo em ação. Leiam com atenção!


JOSÉ MARIA DE AQUINO

São vários os motivos: a) Estão saindo cada vez mais cedo (jovens) daqui, para times diferentes lá fora, cada um com seu esquema de jogo, características e nível.

Se acostumam e se desenvolvem nesse futebol e ambiente diferentes do nosso. Passam a falar mais o idioma (com os pés) local que o português.

Um ou dois em cada time de lá fora não desenvolvem um diálogo nacional. São como meus netos americanos: falam português, mas falta a eles vocabulário maior.

b) Chegam aqui num dia, se encontram, treinam, jogam e voltam. Não é por maldade, mas falta a eles a "cobrança física que os torcedores exerciam antigamente, encontrando os jogadores aqui a todo instante.

c) Quando as exportações eram limitadas os jogadores que ficavam – em enorme maioria – conheciam uns aos outros, a forma de jogar, ainda que em times diferentes.

d) Antigamente jogador sentia que a CBD, depois CBF, era uma entidade pobre, que precisava disputar jogos antes de competições, para arcar com as despesas – era a seleção brasileira.

Hoje sabem que rolam fortunas, que os dirigentes estão envolvidos em maracutaias, lavagem de dinheiro, que recebem grana alta para dirigir – na maioria das vezes mal – um time, federação e a entidade.

Sabem que não correm pelo torcedor, mas para que cartolas ganhem muito, sem nada terem feito para tal. Não existe (mais) uma "seleção brasileira". Hoje é um time da CBF, que fatura, declarados, 1,5 bi/ano – sem plantar soja, sem explorar petróleo, sem vender Avon etc. Nada.

Apenas uma sede no Rio, funcionários e funcionárias e cartolas. Nada mais. Se fosse uma seleção brasileira, essa fortuna iria antes para os cofres do Ministério da Cultura, ou Educação ou mesmo do Esporte.

O presidente seria indicado pelo governo e a comissão técnica escolhida... Vai longe.


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