Avenida Duque de Caxias (Ribeira), centro comercial dos anos 50 (foto: Jaecy)
José Vanilson
Julião
A história do
jogador mossoroense Júlio Jesum de Carvalho é tão rica de detalhes que, após
ser um dos personagens em duas postagens, ele volta a pautar mais uma vez para se
tentar exaurir o tema.
“Julinho” fez
sucesso no América do Recife e correspondeu a confiança dos que o contrataram
no começo da década de 40. Em nove anos de carreira acaba quinto maior
artilheiro do clube.
Os 15 primeiros: José
Henrique Tasso (77), Valdeque (75), Djalma (72), Macaquinho (67), Julinho (65),
Zezinho I (61), Ralph (59), Hamilton I (44), Edgard (42), Antônio Perez (41), Oseas
(40), Dimas (39), Dario (36), Pinhegas (36), Buarque e Eric (32).
Julinho marca pela
primeira vez no amistoso contra o Água Fria: 7 x 0 (6 de janeiro de 1942). E
pela última vez em jogo oficial, pelo campeonato, na derrota contra o Náutico: 4
x 1 (26 de outubro de 1950).
Neste jogo no
Estádio Eládio de Barros Carvalho (Aflitos) o alviverde forma com Borracha,
Procópio, Cido, Julinho, Sevi, Astrogildo, Isaias, Valeriano, Macaquinho, Hélio
Mota e Hilton. Treinador: Brasil
Na equipe
destacamos Cido (treinador do América/RN em 1972), Astrogildo Néri (treinou o
Alecrim) e Francisco Valeriano de Almeida, o quarto mossoroense a jogar no alviverde,
depois de Julinho, Jerin e Dequinha.
Antes de encerrar
a temporada pernambucana, com o canudo de papel na bagagem, de bacharel em
Direito pela centenária Faculdade do Recife, assume a direção técnica do
América em novembro.
Estreia com
derrota para o Santa Cruz/RN (0 x 3 – dia 26). Em seguida acumula quatro
vitórias: União/Parnamirim (3 x 1), Alecrim (5 x 1) e Clube Atlético Potiguar
(3 x 2). Encerra com derrota para o ABC: 0 x 2 (domingo, 28 de janeiro de
1951).
Acumula o cargo de
treinador ao mesmo tempo que desenvolve afazeres profissionais no escritório
alugado na Avenida Duque de Caxias (Ribeira) e com residência na Rio Branco
(Cidade Alta).
Conforme anúncio
publicado até a segunda semana de março no diário vespertino católico “A
Ordem”, quando acaba as inserções de propaganda, sinal de que se preparava para
retornar a Mossoró e participar da fundação da seção local da OAB.
FONTES/IMAGENS
A Ordem
Diário de Natal
Diário de
Pernambuco
Blog do Mequinha
Potiguarte
Vozes da Zona
Norte
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