jornalista Edmo Sinedino disse que Bruno Lage se parece com o treinador Coqueiro |
José Vanilson Julião
Como
personagem terciário na reportagem sobre os treinadores brasileiros
endinheirados no final dos anos 70, publicada pela revista Placar, ficou
explícito que nada havia de concreto sobre o modesto treinador com carreira no
Rio Grande do Norte, o José Ribamar Coqueiro.
Diante da falha
grotesca o redator, que confessa o desconhecimento de mais detalhes acerca da
referida personalidade até aquele momento, resolve pesquisar mais e encontra
dados e informações que traçam o andamento dele no futebol potiguar.
Tanto como jogador
como treinador dos anos 50 até os anos 80. Primeiro confirma a existência de um
Coqueiro no futebol "suburbano", como zagueiro do Mauá do bairro do
Alecrim.
Em 1953/54
transfere-se para o Riachuelo Atlético Clube, pelo qual joga até 1959, quando é
transferido para o Alecrim.
Pelo esmeraldino
entra em campo até 1963 e em final de carreira é campeão na categoria de
aspirante.
No ano anterior
aparece como treinador do Esporte Clube São Gonçalo, do município do mesmo
nome, na vizinhança da capital.
Com o detalhe de
que o tesoureiro clube amador do interior é Odilon Gomes de Almeida, portanto
pai de Odilon Junior, o baixinho bom de bola, e Odissé Costa de Almeida,
recentemente alvo de reportagem exclusiva deste blog como jogador do Campinense
(1968).
Voltando ao
Coqueiro em 1965, pela primeira vez, aparece treinando um elenco de Natal, o do
Clube Atlético Potiguar.
A primeira prova do nome
de batismo vem de um ato da Federação (março/1954), com chancela do presidente
Humberto Nesi, que o suspende por uma partida.
Ratificada pela
publicação de uma denúncia no expediente do Tribunal de Justiça Desportiva
(julho/1958) assinado pelo secretário Eugenio Silva.
O colunista A.
Mariano – em “A Revista dos Clubes” (A Ordem) relaciona o retorno de Coqueiro
ao Atlético (1965, 1967, 1982 e 1985 e 1989). Com pausa no RAC (1969 e 1983) e
América (1968).
Edmo (Blog do Trindade) |
O repórter Miguel Dourado para a seção “O entrevistado da Semana” (A Ordem), ao interrogar no “ping-pong” o jogador José Maria da Costa, o “Bozó”, do Atlético, este não tem cerimônia em apontar Coqueiro como o melhor treinador da cidade.
Aos 54 anos,
aposentado como funcionário público, ele dá a única extensa entrevista para um
jornal local, que traça um excelente perfil (“Tribuna do Norte”, domingo, 2 de
fevereiro 1986).
Ilustrada com a
também fotografia inédita (de Elizabeth M. Munhoz), que o repórter saiba, na
imprensa natalense.
O jornalista e
colunista Edmo Sinedino de Oliveira (96 FM), recentemente, disse que o acha
parecido com o treinador português do Botafogo de Futebol e Regatas. Por isso a
imagem para ilustrar a postagem.
FONTES
A Ordem
Diário de Natal
O Poti
Tribuna do Norte
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