domingo, 10 de setembro de 2023

O encontro dos irmãos da aristocracia potiguar nos clubes cariocas

O rubro-negro Sport Club Mangueira na publicação carioca mais famosa da época do amadorismo

Raul e Mário B. A. Maranhão atuam juntos ou separados no Riachuelo e no famoso Mangueira

José Vanilson Julião

Os seis jogos pelo Botafogo, as duas menções no livro de Mário Leite Rodrigues Filho e o verbete no Almanaque do Bangu são os três principais temperos que eternizam o potiguar Raul Barreto de Albuquerque Maranhão no futebol carioca.

Os três ingredientes mencionados legitimam a curiosa e curta carreira do norte-rio-grandense nascido em Natal e radicado desde jovem no Rio de Janeiro, os quais são pontilhados por igual números de características.

Tais detalhes ou preciosidades – o chute forte e sem direção, a confusão em um jogo e o desperdício de uma penalidade máxima que o poderia ter levado a ser o autor do primeiro gol botafoguense – apimentam o histórico futebolista amador.

Entretanto o que nenhuma das fontes primária ou secundária percebeu, ou pelo menos deixou transparecer em algum momento, é o parentesco dele com um familiar bem menos famoso no amadorismo durante a consolidação do esporte.

Trata-se do encontro ou participações de Raul – de tradicional e quatro vezes centenária família nordestina – ao lado do irmão Mário em dois históricos clubes, o Riachuelo e o Mangueira, famoso pela goleada frente ao Botafogo.

Assim a suposta marca da pouca intimidade com a bola e a característica da principal jogada tornaram o potiguar Raul um andarilho colecionador de camisas.

Talvez por isso tenha possibilitado o inédito encontro dos irmãos como jogadores daqueles clubes.

Os detalhes desta aproximação, casual, coincidente ou inevitável pelos laços sanguíneos, na próxima postagem.

 

FONTES/IMAGEM

Vida Sportiva

Arquivos de Futebol do Brasil

Campeões do Futebol

História do Futebol

Press Futebol

 

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