O rubro-negro Sport Club Mangueira na publicação carioca mais famosa da época do amadorismo |
Raul e Mário B. A. Maranhão atuam juntos ou separados no Riachuelo e no famoso Mangueira
José Vanilson Julião
Os seis jogos pelo
Botafogo, as duas menções no livro de Mário Leite Rodrigues Filho e o verbete
no Almanaque do Bangu são os três principais temperos que eternizam o potiguar
Raul Barreto de Albuquerque Maranhão no futebol carioca.
Os três ingredientes
mencionados legitimam a curiosa e curta carreira do norte-rio-grandense nascido
em Natal e radicado desde jovem no Rio de Janeiro, os quais são pontilhados por
igual números de características.
Tais detalhes ou
preciosidades – o chute forte e sem direção, a confusão em um jogo e o
desperdício de uma penalidade máxima que o poderia ter levado a ser o autor do
primeiro gol botafoguense – apimentam o histórico futebolista amador.
Entretanto o que
nenhuma das fontes primária ou secundária percebeu, ou pelo menos deixou
transparecer em algum momento, é o parentesco dele com um familiar bem menos
famoso no amadorismo durante a consolidação do esporte.
Trata-se do encontro
ou participações de Raul – de tradicional e quatro vezes centenária família
nordestina – ao lado do irmão Mário em dois históricos clubes, o
Riachuelo e o Mangueira, famoso pela goleada frente ao Botafogo.
Assim a suposta marca da pouca intimidade com a bola
e a característica da principal jogada tornaram o potiguar Raul um
andarilho colecionador de camisas.
Talvez por isso tenha possibilitado o inédito encontro
dos irmãos como jogadores daqueles clubes.
Os detalhes desta aproximação, casual, coincidente ou
inevitável pelos laços sanguíneos, na próxima postagem.
FONTES/IMAGEM
Vida Sportiva
Arquivos de Futebol do Brasil
Campeões do Futebol
História do Futebol
Press Futebol
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