domingo, 10 de setembro de 2023

Os irmãos potiguares no Riachuelo e Sport Club Mangueira

Formação do Mangueira, agora dos anos 20, década da goleada botafoguense

José Vanilson Julião

O potiguar Raul Maranhão havia se envolvido – dentro ou fora de campo – com clubes amadores hoje nem tão conhecidos ou lembrados, passado pelo Botafogo e Bangu, quando chega ao Riachuelo.

Raul é o primeiro a aparecer pelo segundo quadro do Riachuelo na goleada sobre (9 x 0) a Associação Atlética Internacional (4/8/1907). E pelo primeiro quadro no ano seguinte.

Contra o América (0 x 6), em 10 de maio, mesmo mês em que, pela primeira vez, aparece, em separado, a escalação do irmão Mário contra o Botafogo (0 x 5), dia 31.

Somente no Mangueira (1909) aparecem juntos pelo Campeonato Carioca: 2 x 3 Haddock Lobo (2/5, com Mário vestindo a camisa dois e Raul a camisola cinco.

No jogo Mangueira 0 x 2 Riachuelo (16/5) a numeração é alterada. Mário com a quatro e Raul permance com a cinco.

No jogo mais famoso, na histórica goleada – Mangueira 0 x 24 Botafogo – a maior do futebol nacional, existe a controvérsia.

A escalação disponível não identifica quais dos dois (site Campeões do Futebol) e contraria a informação da crônica de Carlos Molinari.

Neste caso fico com a confirmação mais confiável de momento: a do jornalista autor do almanaque do Bangu.

A de que Raul participa da goleada em que o Mangueira conta apenas com dez homens pelo não comparecimento do titular da 11.


FONTES

Pedro Varandas

Correio da Manhã

Gazeta de Notícias

Jornal do Brasil

O Paiz

Revista de Football 

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