Formação do Mangueira, agora dos anos 20, década da goleada botafoguense
José Vanilson Julião
O potiguar Raul Maranhão
havia se envolvido – dentro ou fora de campo – com clubes amadores hoje nem tão
conhecidos ou lembrados, passado pelo Botafogo e Bangu, quando chega ao
Riachuelo.
Raul é o primeiro a
aparecer pelo segundo quadro do Riachuelo na goleada sobre (9 x 0) a Associação
Atlética Internacional (4/8/1907). E pelo primeiro quadro no ano seguinte.
Contra o América (0 x 6),
em 10 de maio, mesmo mês em que, pela primeira vez, aparece, em separado, a
escalação do irmão Mário contra o Botafogo (0 x 5), dia 31.
Somente no Mangueira
(1909) aparecem juntos pelo Campeonato Carioca: 2 x 3 Haddock Lobo (2/5, com
Mário vestindo a camisa dois e Raul a camisola cinco.
No jogo Mangueira 0 x 2
Riachuelo (16/5) a numeração é alterada. Mário com a quatro e Raul permance com
a cinco.
No jogo mais famoso, na
histórica goleada – Mangueira 0 x 24 Botafogo – a maior do futebol nacional,
existe a controvérsia.
A escalação disponível
não identifica quais dos dois (site Campeões do Futebol) e contraria a
informação da crônica de Carlos Molinari.
Neste caso fico com a
confirmação mais confiável de momento: a do jornalista autor do almanaque do
Bangu.
A de que Raul participa da goleada em que o Mangueira conta apenas com dez homens pelo não comparecimento do titular da 11.
FONTES
Pedro Varandas
Correio da Manhã
Gazeta de Notícias
Jornal do Brasil
O Paiz
Revista de Football
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