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Três reportagens em jornais, uma delas reprodução de entrevista televisiva, e um livro comprovam goleada americana
José Vanilson Julião
“O
arqueiro que certa vez me substituiu deixou que os adversários fizessem 12
gols, enquanto eu deixara a bola passar nas traves apenas 10 vezes”, transcreve
o site “Verminosos por Futebol” (1 de outubro de 2014).
É
o que relata João Fernandes Café Filho (Natal, 1899 – Rio de Janeiro, 1970) em
"Do Sindicato ao Catete: memórias políticas e confissões humanas"
(José Olympio - 1966 - Rio de Janeiro).
Depois
da crônica do jornalista esportivo José Alexandre Garcia Filho em "O
Poti" (1955), a primeira entrevista após a deposição da presidência na TV
Tupi (1957) e do depoimento do promotor público Gil Soares de Araújo para Luís
da Câmara Cascudo publicado também em "O Poti" (1983), o livro de
memórias comprova definitivamente o 24 a 0 do América/RN sobre o time dos
garotos do Ateneu.
Não
existe qualquer contestação. E nem há variação do número de gols na partida
realizada em 1915 passados tantos anos. Como descreve esta série.
As
divergências estão na quantidade de gols que sofreu. Seis, oito, dez, 11, não
importa.
O
problema está apenas na artilharia de Napoleão Soares Ferreira, a quem é
atribuído a autoria de 11 gols.
Com
esta confusa situação não há como determinar o posicionamento definitivo dele
entre os maiores goleadores nacionais em um só jogo.
Pelo
sim, pelo não, Napoleão Soares está no mesmo patamar de Pelé (oito gols em jogo
dos anos 60) e Dario Peito de Aço (1976) em Sport 10 x 0 Santo Amaro.
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