Sede do Instituto Nacional de Música (antigo Conservatório) no começo do século XX
José Vanilson Julião
Não importa se foi no Rio de Janeiro ou em Natal que
Ramiro Gomes Pedrosa tomou conhecimento do futebol, o novo esporte, que não o remo (muito em voga desde a segunda metade do século XIX), que despertava a paixão para a atividade física.
O certo é que ele está no olho do furacão ao lado da rapaziada e dos primos Raul e Mário, filhos do tio e professor de música Amaro Barreto de Albuquerque Maranhão Filho (Natal, 1/9/1855 – Rio de Janeiro, junho/1922).
Amaro Filho inicia o curso de
Direito na Faculdade do Recife. Abandona a ciência jurídica. Na Europa se aperfeiçoa como pianista e maestro. No retorno fixa-se no Rio
de Janeiro. É nomeado professor de canto no
Instituto Nacional de Música.
Enquanto o irmão (nome de rua no Cordovil – bairro da Zona da Leopoldina) de Pedro Velho, Alberto
Maranhão e Augusto Severo se envolve
com a arte musical o filho Raul está de olho no futebol e certamente envolve o irmão e o primo na “grife potiguar” do futebol metropolitano.
Como relatado em outra série Raul começa a carreira amadora no Botafogo. Após seis partidas e diabólicos chutes para o alto e para os lados, o que o faz
personagem histórica nas crônicas de Mário Filho, transfere-se para o Riachuelo (onde joga Mário) e depois Mangueira.
FONTES/IMAGEM
Campeões do Futebol
Fundação José Augusto
Escola de Música/UFRJ
Geni
Instituto José Jorge Maciel
Rio Memórias
Nenhum comentário:
Postar um comentário