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terça-feira, 26 de setembro de 2023

O aumento do espaço da "Frasqueira" no "Juvenal Lamartine"

O Estádio Juvenal Lamartine acabou cercado de casas e apartamentos em região nobre

José Vanilson Julião

Se os anos 50 é considerado a infância e a meninice da Frasqueira os anos 60 deve ser dito como o período da adolescência do apelido da torcida do ABC.

A imprensa continua usando o verbete como muletas para títulos, subtítulos, legendas de fotografias e até inclui em frases como atributos da galera.

A quantidade numérica continua a mesma da década anterior nos primeiros cinco anos, mas a partir de 1966 acontece um aumento substancial no espaço em frente a tradicional e antiga arquibancada de madeira do Estádio Juvenal Lamartine.

E a ocasião coincide com o retorno do principal rival, o América, depois do licenciamento de seis anos, iniciado em fevereiro de 1960, quando perde a decisão do supercampeonato para o alvinegro, também com a presença do licenciado tricolor Santa Cruz no triangular final.

E mais uma vez o alvirrubro entra sem querer na jogada da história alvinegra. Uma das condições para o retorno, segundo a imprensa da época, era o aumento da capacidade do estadinho da Avenida Hermes da Fonseca, no bairro do Tirol.

Como o estiramento das arquibancadas não poderia ser para os lados da antiga arquibancada de madeira, já ocupada com duas arquibancadas de cimento, nem para os fundos do gol do portão de entrada, também ocupado.

Tampouco nos fundos do outro gol. O muro e os morros não deixaram espaço. Só restava a ampliação do setor das gerais.

Aquela mesma, conhecida como o reduto da Frasqueira. E foi justamente o que aconteceu na geral do outro lado... Assunto para a próxima postagem!

FONTES/IMAGEM

O Poti

Diário de Natal

Tribuna do Norte

Site Justiça Potiguar

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