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domingo, 17 de setembro de 2023

O aristocrata potiguar Raul Maranhão virou "Manchete"

Editor Adolpho Bloch

Jose Vanilson Julião

Os registros das façanhas futebolísticas do aristocrata potiguar Raul Barreto de Albuquerque Maranhão resistiram ao tempo e a prova disso é esta série de reportagens como resultado.

Os tresloucados chutes iniciais no Botafogo aos poucos foram deixados de lado, as jogadas aperfeiçoadas no Bangu, provavelmente pelos ingleses, fazendo com que estique mais um pouco a carreira no Riachuelo e por último no Mangueira.

A saraivada de bola a esmo, para todos lados, é a característica que sobrevive para o jornalista Mário Filho, em crônica para O Globo (1942), e menções no livro clássico "O Negro no Futebol Brasileiro" (1947).

Além do mencionado dano causado a claraboia da casa dos Figueiredo, no Largo dos Leões, no bairro de Botafogo. Feita no livro referência da história alvinegra, de 1951, do historiador botafoguense Alceu Mendes de Oliveira Castro.

A bombástica pernada de Raul Maranhão ainda dava assunto para o cronista Mário Filho na década de 50. Atesta uma coluna assinada por ele na primeira fase da extinta "Manchete Esportiva".

A publicação semanal filhote da revista de variedades "Manchete", criada em 1952 pelo gráfico e emigrante europeu Adolfo Bloch, para fazer frente à "O Cruzeiro", pertencente ao grupo midiático de Assis Chateaubriand.

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