Deputado Tarcísio Maia (1962) |
José Vanilson Julião
O professor, bancário e
jornalista Manoel Leonardo Nogueira – correspondente do "Diário de Natal" –
envia telegrama da própria renúncia (terça-feira, 19/7/1955), quando assume o
vice-presidente da Liga, João Batista Cascudo Rodrigues.
O ex-presidente do
potiguar é empossado novamente como presidente da LDM (domingo, 13/3/1960) e o
"DN" (quinta-feira 17) noticia a promessa do prefeito Antônio
Rodrigues de Carvalho em contribuir para a construção de um novo estádio na
cidade.
Em novembro do ano
seguinte é editor de esportes do recém lançado "Diário de Mossoró".
No final de novembro de 1965 aparece a nota sobre o lançamento venda de das cadeiras cativas pelos dirigentes Leonardo Nogueira e Valter Ciarlini,
indicativo de que o estádio começaria a ser construído.
Mas havia também as
dificuldades. O DN (quarta-feira, 18/3/1967), em fotolegenda da arquibancada em
obras adiantadas, anunciava a falta de dinheiro. Probleminha que poderia
atrasar a inauguração do sonho do presidente da Liga, sentado no cimento com os
cotovelos nas coxas e as mãos no rosto.
Senador Dix-Huit Rosado Maia |
Em fevereiro (quarta-feira 8), aí sim, um problemão além da grana, a falta de cimento em Mossoró e na capital. Situação que paralisa a obra, conforme reportagem ilustrada com maquete do estádio projetado para 45 mil espectadores.
No Dia da Mentira (sábado
1/4/1967) com estardalhaço e fotografia o jornal traz manchete de capa para a
página esportiva anunciando a construção de três tuneis, mas 'diminuindo"
a capacidade para 40 mil.
No "interior"
anuncia a data da inauguração e histórico da ideia da construção do estádio,
sem deixar de informar a longevidade de Nogueira como presidente da Liga: 12
anos!
Assim como as verbas
conseguidas pelos deputados Tarcísio de Vasconcelos Maia (Catolé do Rocha/PB,
1916 – Rio de Janeiro, 1998), Jeronimo Vingt Rosado (1918 – 1995) e pelo
senador Dix-Huit (1912 – 1996).
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