Estádio Presidente Humberto de Alencar Castelo Branco antes da cobertura total |
José Vanilson Julião
É certo que o apelido já estava na boca dos rivais
alvirrubros, quando o termo aparece pela primeira vez numa notinha da
coluna “Dizem por
aí...” no ainda diário vespertino “O
Poti” (quinta-feira, 2/12/1954), depois transformado
em semanário dominical.
O novo membro da cadeia dos Diários e Emissoras
Associados no Rio Grande do Norte voltaria a usar o “fraqueira”,
na mesma coluna, em janeiro do ano seguinte (sexta-feira, 14), numa repercussão
de evento esportivo no Estádio Juvenal Lamartine.
E foi assim até os anos seguintes. Sempre aparecendo na
coluna de Alexandre de Amorim Garcia, o “Alex”, o cronista,
comentarista, articulista e repórter “enfant terrible” daqueles tempos de profissionalismo iniciante.
Na “Tribuna do
Norte”(quinta-feira, 2/6/1955) o jornalista Waldemar Araújo
– coluna “Notas & Comentários” –
usa a alcunha da torcida alvinegra incorporada pela imprensa para criticar o
valor do bilhete de acesso ao estadinho do bairro do Tirol.
A nota: - Futebol é divertimento de rico e de pobre. Se
aquele estrila com aumento dos preços, mais razão assiste à chamada turma da “frasqueira” em protestar contra o preço de quinze cruzeiros naquele apertadinho da
GERAL. Dez, Chega, vinte é demais!
As duas menções são sintomáticas ou referências como datas de nascimento e certidão de batismo para a alcunha do torcedor abecedista em geral.
Até junho/julho de 1954 não há qualquer registro no “Diário de Natal”.
Também, pelo menos até dezembro de 1953, antes de sair de circulação, o diário vespertino católico “A Ordem”, não faz qualquer menção ao termo.
O próprio “O Poti” somente registra menos de quatro meses depois de ser lançado no começo do segundo semestre de 1954.
FONTES/IMAGEM
A Ordem
O Poti
Diário de Natal
Tribuna do Norte
Futebol Nacional
Portal do RN
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