Antiga estação ferroviária do município paraibano de Sapé e desativada nos anos 2000
José Vanilson Julião
Como
visto na antepenúltima
reportagem, a de número
34 desta série
história,
sobre os bastidores da aristocracia rural potiguar aparece uma novidade.
Um
convidado para a cerimónia
e a recepção
do casamento de Sophia Eugenia de Albuquerque Maranhão com o deputado federal Augusto Tavares de Lyra.
Mais
um estrangeiro, o quinto, a entrar na narrativa. O engenheiro civil e cônsul inglês na capital paraibana, Samuel Hewett Agnew, aparece em Natal em 1895.
De
1883 a julho de 1888 está na Paraíba
envolvido na construção
da ferrovia “Conde
D’Eu” de Sapé,
a cargo da companhia “Wilson
e Sons”, e
inaugurada com a locomotiva “Isabel”.
Uma
das primeiras aparições
dele no cenário
potiguar, senão a
única,
pelo menos até
agora, deve-se a uma reportagem do jornalista esportivo José Procópio
Filgueira Neto.
Em
que relata os primórdios
do remo. Com Samuel H. Agnew sendo é um dos organizadores, como bom súdito britânico
apreciados do esporte no Rio Tâmisa
(banha Londres).
Ao
lado do capitão-tenente
Lobato de Castro (diretor-geral) e Gaspar Nunes Ribeiro. Para um domingo (16 de
maio de 1897).
A
competição
estava marcada para a quinta-feira, 13, data comemorativa da Abolição da Escravatura (assinatura da Lei Áurea pela princesa Isabel).
Mas
é
adiada por causa do aguaceiro que caiu na cidade, principalmente pelos bairros
da Ribeira e Cidade Alta, os únicos
da urbe naquela época.
O
jornal “A
República” havia anunciada na primeira página –
coluna “Diversão Popular”
– o
grande evento esportivo.
FONTES
A
República
Diário da Paraíba
Gazeta
da Paraíba
Jornal
da Paraíba
Jornal
Zona Sul
O
Liberal Paraibano
Estações Ferroviárias
Paraíba Criativa
Portal
O Farol
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