quarta-feira, 15 de novembro de 2023

O xará potiguar do River Plate da Argentina (III)

Uma das formações do Clube Atlético River Plate, de Buenos Aires, a capital para e na temporada de 1945


"La Máquina do River – de 1942 a 1946, o time que desmontava rivais". A famosa equipe da "Banda Roja" (faixa diagonal vermelha). Eis um resumo do elenco que inspirou o clube amador natalense:

Um cronista uruguaio ("Borocotó) da revista "El Gráfico" cria termo para definir ao que assistira no estádio do Chacarita Juniors.

A sétima vitória em oito jogos do Club Atlético River Plate no campeonato (1942)). A terceira goleada. Seis a dois.

24 jogos sem perder desde 1941. A base, quase toda formada no clube, era a mesma. Toque de bola constante, troca de posições entre os cinco de frente.

Diz o jornalista da "banda oriental": - O bom treinamento e entendimento, o moral que possui, o valor individual de cada um de seus componentes.

Tudo isso contribui para que o River de hoje dê a sensação de ser uma máquina. Não é infalível e, no futebol, estamos acostumados às coisas mais raras.

Mas a verdade é que [o River] funciona com um grande conjunto e ganha os jogos sem um grande esforço aparente.

O esquadrão que, de 1941 até 1946, ganhou três títulos nacionais, foi duas vezes vice, e acabou em terceiro uma vez.

Com velocidade pelas pontas, dinâmica na troca de passes e funções, beleza no toque de bola e nos dribles. Linha espetacular que foi bicampeã argentina em 1936/37...

“Ricardo Lorenzo Rodríguez (Montevidéu, 2/1/1902 – Buenos Aires, 19/6/1974), o “Borocotó”, se tornou, junto com Dante Panzeri e Félix Frascara, um dos pensadores do futebol mais respeitados por aquelas bandas.” (site Camisa 14). 

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