Uma das formações do Clube Atlético River Plate, de Buenos Aires, a capital para e na temporada de 1945
"La Máquina do River – de 1942 a 1946, o time que desmontava rivais". A famosa equipe da "Banda Roja" (faixa diagonal vermelha). Eis um resumo do elenco que inspirou o clube amador natalense:
Um cronista uruguaio
("Borocotó) da revista "El Gráfico" cria termo para definir ao
que assistira no estádio do Chacarita Juniors.
A sétima vitória em oito
jogos do Club Atlético River Plate no campeonato (1942)). A terceira goleada.
Seis a dois.
24 jogos sem perder desde
1941. A base, quase toda formada no clube, era a mesma. Toque de bola
constante, troca de posições entre os cinco de frente.
Diz o jornalista da
"banda oriental": - O bom treinamento e entendimento, o moral que
possui, o valor individual de cada um de seus componentes.
Tudo isso contribui para
que o River de hoje dê a sensação de ser uma máquina. Não é infalível e, no
futebol, estamos acostumados às coisas mais raras.
Mas a verdade é que [o
River] funciona com um grande conjunto e ganha os jogos sem um grande esforço
aparente.
O esquadrão que, de 1941
até 1946, ganhou três títulos nacionais, foi duas vezes vice, e acabou em
terceiro uma vez.
Com velocidade pelas
pontas, dinâmica na troca de passes e funções, beleza no toque de bola e nos
dribles. Linha espetacular que foi bicampeã argentina em 1936/37...
“Ricardo Lorenzo Rodríguez (Montevidéu,
2/1/1902 – Buenos Aires, 19/6/1974), o “Borocotó”, se tornou, junto com Dante
Panzeri e Félix Frascara, um dos pensadores do futebol mais respeitados por
aquelas bandas.” (site Camisa 14).
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