José Vanilson Julião
Quando comecei
a pesquisa sobre o baiano Nevercínio Alves de Araújo – pelo único jogo com a camisa do América/RN em 1937 – detecto um
erro no conceituado site gaúcho “Súmulas Tchê”.
O referido, com
informações de experientes pesquisadores de todo o país, montou um excelente
banco de dados com fichas de antigos atletas (datas de nascimento e morte,
naturalidade, clubes e temporadas).
No caso do
centromédio Nevercínio Araújo acerta em o relacionar no Vitória de Salvador e
América carioca (além de agremiações menos conhecidas), mas erra ao incluir o
nome no histórico do Galícia.
Após sair da Bahia (1925/28), passar no Rio de Janeiro (1929/32), também provavelmente pela
Argentina, Paraná, São Paulo, Pernambuco (1937) e Minas Gerais, nada há de
concreto como atleta do clube “granadeiro” da capital baiana.
Pelo
contrário. As datas de alguns jogos pela Associação Atlética Caldense, o
veterano alviverde de Poços de Caldas, não batem com as
fichas das partidas do outro Nevercínio, do time azul e branco soterepolitano.
Como dois
corpos, pelas leis da física, não podem ocupar o mesmo espaço ao mesmo tempo,
um ou outro não poderiam estar em Poços e Salvador no período entre 1938 e
1942. Conforme atesta súmulas variadas.
Como provas
iniciais a fotografia do elenco da Caldense, como dito na postagem anterior,
publicada na séria inaugural, e a atuação do primeiro Nevercínio pelo segundo
quadro do clube do interior mineiro na preliminar do “clássico” local
mencionado.
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