Armando Nogueira vacilou em crônica e intelectualidade potiguar rebateu "leve" |
Professor Ivoncisio Medeiros |
José Vanilson Julião
Não fossem a
citação no artigo do memorialista Luiz Gonçalves Meira Bezerra e a inclusão
numa polêmica em nota de Woden Coutinho Madruga, o intelectual Ponciano de
Morais Barbosa, patrono da cadeira número 25 da Academia de Letras, como
envolvido no pioneirismo do futebol no Rio Grande do Norte teria passado desapercebido.
Na "Tribuna
do Norte" (2/5/2010) o colunista, jornalista e professor universitário Woden
Madruga, com o título "Café Filho, o goleirão", publica comunicados
dos leitores e intelectuais potiguares que rebatem uma crônica do jornalista
acreano radicado no Rio de Janeiro, Armando Nogueira, do livro "A Ginga e
o Jogo" (Objetiva/2003).
O torcedor botafoguense
e colunista A. Nogueira (Xapuri, 14/1/1927 – Rio de Janeiro, 29/3/2010) havia
escrito que João Café Filho tinha sido o único presidente da República a não se
envolver com esporte, especialmente futebol.
Sendo rebatido
pelo professor e historiador Ivoncisio Meira de Medeiros (1944 – 2015) e o
primo Alberto Pinheiro de Medeiros, autor de "História do Alecrim Futebol
Clube" (junho/2002), os quais citam o próprio Café Filho na autobiografia
"Sindicato ao Cadete" (volume dois, página 28), na qual ele relembra
os tempos de goleiro.
Luiz GM Bezerra
o cita como participante da fundação do Cruz Vermelha (de Waldemar de Almeida, depois professor de música e maestro de renome), dos estudantes do
Atheneu na maioria, por isso virou nome do colégio (sendo goleado por 22 a 0
pelo América em 1915), com o primeiro presidente o intelectual Ponciano
Barbosa.
FONTES
O Potiguar
Tribuna do Norte
Fundação José
Augusto/Centro de Estudos e Pesquisas Juvenal Lamartine
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