sexta-feira, 17 de novembro de 2023

Quem é quem no artigo de Luiz GM Bezerra (III)

Armando Nogueira vacilou em crônica e intelectualidade potiguar rebateu "leve"

Professor Ivoncisio Medeiros

José Vanilson Julião

Não fossem a citação no artigo do memorialista Luiz Gonçalves Meira Bezerra e a inclusão numa polêmica em nota de Woden Coutinho Madruga, o intelectual Ponciano de Morais Barbosa, patrono da cadeira número 25 da Academia de Letras, como envolvido no pioneirismo do futebol no Rio Grande do Norte teria passado desapercebido.

Na "Tribuna do Norte" (2/5/2010) o colunista, jornalista e professor universitário Woden Madruga, com o título "Café Filho, o goleirão", publica comunicados dos leitores e intelectuais potiguares que rebatem uma crônica do jornalista acreano radicado no Rio de Janeiro, Armando Nogueira, do livro "A Ginga e o Jogo" (Objetiva/2003).

O torcedor botafoguense e colunista A. Nogueira (Xapuri, 14/1/1927 – Rio de Janeiro, 29/3/2010) havia escrito que João Café Filho tinha sido o único presidente da República a não se envolver com esporte, especialmente futebol.

Sendo rebatido pelo professor e historiador Ivoncisio Meira de Medeiros (1944 – 2015) e o primo Alberto Pinheiro de Medeiros, autor de "História do Alecrim Futebol Clube" (junho/2002), os quais citam o próprio Café Filho na autobiografia "Sindicato ao Cadete" (volume dois, página 28), na qual ele relembra os tempos de goleiro.

Luiz GM Bezerra o cita como participante da fundação do Cruz Vermelha (de Waldemar de Almeida, depois professor de música e maestro de renome), dos estudantes do Atheneu na maioria, por isso virou nome do colégio (sendo goleado por 22 a 0 pelo América em 1915), com o primeiro presidente o intelectual Ponciano Barbosa.

 

FONTES

O Potiguar

Tribuna do Norte

Fundação José Augusto/Centro de Estudos e Pesquisas Juvenal Lamartine

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