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domingo, 5 de novembro de 2023

Um andarilho reforça o América/RN em torneio amistoso (V)

Sidinho I e Siduca na ala esquerda do Santa Cruz pernambucano em 1940

Dois atacantes do Santa Cruz pernambucano acompanham o misterioso forasteiro

José Vanilson Julião


Ainda não é a vez de dissecar quem é o personagem central da história: o centromédio Nevercínio Alves de Aráujo.

Primeiro destaco quem são os quatro companheiros que reforçaram o elenco americano em uma das duas partidas pela Taça Chile.

Inicialmente destacamos dois atacantes, pertencentes ao Santa Cruz (Recife/PE), que estiveram em campo no tringular e torneio amistoso (dezembro/1937).

O ponta-esquerda Alcides da Mota Zloccowich, o “Siduca” (11/5/1916 – 4/4/2000), e o meia direita Sidinho.

Siduca é autor do gol 1.000 do campeonato pernambucano, contra o Náutico, no “Clássico das Emoções” (4/10/1945).

É também o sétimo maior artilheiro do clube (115 gol). Atrás de Tará (225), Luciano (176), Ramon (151), Betinho (141), Elói de Paula (131) e Fernando Santana (124).

Sindinho (80) o décimo-quinto.

Sidinho: 80 gols pelo Tricolor

O curador da “Sala de Memória”, Dirceu Paiva, explica que ele chegou ao Santa Cruz com 12 anos, estreia em maio de 1935, permanecendo até o mesmo mês, mas de 1948.

Nascido no bairro de São José, aos 11 era o “dono” do Carusinho Futebol Clube, em Afogados.

Levado ao Tricolor pelo olheiro Valfrido Silva passa a fazer ala com Sidinho I, diz o blogueiro Dirceu Paiva.

Siduca ainda reforça o América em excursão a capital paraibana em setembro de 1938, dias 7 e 11, com uma derrota e uma vitória: Pitaguares (5 x 2) e o Filipeia (1 x 3).

 





FONTES/IMAGENS

Arquivo Coral

Bola Clássica

Fernando Machado

Futebol 80

Gazeta de Natal

História do Futebol

Jornal da Grande Natal

Memórias do Santa Cruz

Roberto Vieira

Súmulas Tchê

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