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sábado, 25 de novembro de 2023

Tio do presidente, não o pai, assina ata da proclamação republicana

O único presidente potiguar, João Fernandes Café Filho, no gabinete de trabalho

João Bosco Campos, parente de Café Filho, divulga informação pela primeira vez na posse como sócio do Instituto Histórico e Geográfico/RN (29/3/1989).

Redator erra na “leitura dinâmica” do histórico documento em Revista oficial da maior instituição cultural potiguar.

A seguir a continuidade dos ascendentes de João Fernandes Café Filho. Do relato original.

“Manoel teve vários filhos. Destaco Lourenço Fernandes Campos. Nome em homenagem ao tio falecido solteiro. Casou as 8h30 (7/4/1930) na Matriz de Natal. Com Josefa Teresa das Virgens, filha de Manoel Inácio Barbosa e Florência Maria de Nazaré.

Do consórcio oficializado pelo padre Bartolomeu da Rocha Fagundes nasce Lourenço Júnior (adota o Café no lugar do Júnior para lembrar a atividade de cafeicultor), casado (8/5/1851) com Feliciana Joaquim Rangel, filha de Boaventura Dias de Sá e Feliciana Joaquina Rangel.

Ganha prestígio na sociedade natalense. Tanto é que são encontrados registros como padrinho de um grande número de afilhados, principalmente na capela de Cana Brava, município de Macaíba.

Em reunião na casa de Moreira Brandão (14/4/1861) é indicado a concorrer à Câmara de Vereadores na capital pelo Partido Liberal.

Compra terras entre Guajirú e Massaranduba (1870). Constrói morada, casa de farinha e engenho de açúcar. Põe o nome de São Miguel.

Do casal não existe descendência. Porém há filhos com Felisminia Carolina de Moura Soares: Joaquim (assina a ata da proclamação da República), casado com Maria Soares Leite (1888); Tertuliano (residente em Macaíba), casado com Francisca Gomes da Silva;

José Joaquim de Moura Café (morador de Natal), casado com Maria Amélia Cordeiro; Eneias, casado, moço, foi residir na capital paraense; e João Fernandes Campos Café (16/4/1861 – 29/7/1931).”

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