Harry é o segundo em pé, da esquerda para a direita, no elenco abecedista |
O cearense Raimundo Harry da Costa Ramos jogou pelo ABC e América entre 1941 e 1953
José Vanilson
Julião
Em rede social
já presenciei dois raros torcedores se manifestarem como admiradores do Santa
Cruz e do Atlético no final dos anos 50 começo de 60.
Recentemente vi
um internauta identificar em antiga fotografia do alvinegro um ex-jogador dos
anos 40/50.
Caso do lateral
direito cearense Raimundo Harry da Costa Ramos (Fortaleza, 1/5/1922), que também
jogou pelo alvirrubro, e depois desfilou a beira do gramado como bandeirinha
nos anos 60/70.
O potiguar radicado em Maceió, o bancário
Verdi Barros Bezerra (5/9/1940), lembrou que Harry Ramos é o segundo em pé no
elenco de 15 jogadores do ABC decacampeão (1932/41), que ilustra a reportagem.
Verdi Bezerra,
de 83 anos e boa memória, diz que ele foi funcionário da Companhia Força e Luz,
estatizada no começo da década de 60, pelo governador Aluízio Alves, para criar
a Companhia de Serviços Elétricos do Rio Grande do Norte (Cosern), privatizada
no governo do sobrinho Garibaldi Alves Filho (1987/90).
O falecido
jornalista esportivo Everaldo Lopes Cardoso até contou um episódio e a origem
do nome na coluna "Apito Final" ("Tribuna do Norte" –
22/11/2009)
“Diziam que o pai dele copiou do velho cowboy de Hollywood –
Harry Carrey, de quem era admirador dos westerns americanos.
Numa partida em que trabalhava como “bandeirinha” a bola saiu
pela lateral e ele alertou o jogador do ABC: “vai, a bola é nossa …” Pior é que
gritou bem alto.”
O ator norte-americano
também deu origem ao apelido de um arqueiro do Treze de Campina Grande,
história contada por este blog.
O colunista
cearense Tom Barros, do “Diário do Nordeste” (3/4/2020), lembra antigos
árbitros e põe na lista Harry Ramos, situação repercutida por Everaldo Lopes.
Atuou até em
jogo de campeonato do interior, torneio início cearense em 1970 e foi auxiliar
no primeiro clássico do interior cearense: Icasa x Guarani de Juazeiro do Norte (1973).
Enfim, no álbum
das recordações Verdi até lembra o jogador alvinegro José Paulino, paraibano,
Zé Rodolpho, antigo atacante do ABC, alvo de uma série de reportagens inéditas
deste JORNAL DA GRANDE NATAL, o colocando como um dos fundadores do Galo da Borborema.
FONTES
A Ordem
Diário de Natal
Diário do
Nordeste
O Povo
Tribuna do Norte
Blog do Marcão
História do
Futebol
Natal nao ha tal
Segunda Opinião
Site Miséria
Súmulas Tchê
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