Arijorio Felix acompanhou "pelada" no estádio Othon Osório |
No final da manhã do sábado (16) resolvo ser um dos primeiros a chegar ao terceiro encontro de "veteranos" cerrocoranses, que participaram de uma "pelada" no estádio Othon Osório de Barros com placar de quatro e três para o time branco.
O objetivo era acompanhar a entrada dos amigos e, principalmente, antes do burburinho começar, entrevistar o empresário Arijorio de Medeiros Felix (assunto a ser abordado posteriormente).
Quando cheguei, entre 12 e 12h30, o som com a excelente seleção musical do comunicador Maninho, já estava a todo vapor, e também constatei que o entrevistado se encontrava todo serelepe.
O chamei para uma ponta da longilinea mesa, oposta ao equipamento de som - baixado para não interferir na audição exclusiva sobre a instalação de fábrica em município da região metropolitana da capital potiguar.
Não lembro se foi uma hora de conversa gravada (para não perder algum parágrafo textual), mas ao fim o grupo de três ou quatro se desloca para a outra ponta da comprida mesa.
Ocasião em que surgem outros convivas que prontamente se sentam ao redor, entre eles os irmãos "Nenem" e Adriano Canário - acompanhados do tio, o ex-prefeito João Batista de Melo Filho (o popular JB).
Logo em seguida, com seu gingado de jogador de futebol, depois de participar pela manha cedo da partida "brancos" x "azuis" no estádio Othon Osório, surge Antonio da Silva, ele mesmo, "Toinho de Paulo Damasio, o Paulo do Correio), agora o "Toinho da Caern" para os amigos mais chegados.
Conversa vai, conversa vem, digo que o melhor jogador das antigas faltou a pelada matinal: Luiz Bezerra da Costa Junior, o Luiz Junior, o "Garrincha".
Que era esperado das bandas de Brejinho, afinal de contas, o ano passado, durante minha primeira confraternização, no segundo encontro, ele prometeu ser o primeiro a entrar no gramado, digo, levanta poeira da cidade.
A minha assertiva não foi bem vinda, pois Valdir Julião, testemunha ocular da história, se levanta, e diz, em tom forte e eloquente pra animar Toinho: - O melhor foi Toinho, que jogava em todas as posições da defesa e ataque.
Não é que concordei de imediato, mas sem querer provocar ciumeira entre os eleitores de Garrincha cantado em prosa e verso como o craque dos craques cerrocoranses, e até lembrei que Toinho, quando se precisava, ia para o arco e demonstrava ser um dos, se não o melhor, goleiros de nossa meninice e começo da adolescência, provavelmente espelhado no grande arqueiro Dedé Garcia, do Grêmio Presidente Kennedy, o famoso GPK, na primeira fase do campeonato interiorano de 1972 (Matutao) contra o Vasco (Acari) e Benfica (Currais Novos), lá e cá, ida e volta, no linguajar da bola.
A série sobre os bastidores do encontro continua...
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