Goleiro ex-Asas Paulo França em ação, mas pelo Siderúrgica na temporada de 1958 |
Após o empate com o ABC Neivaldo marca na vitória contra o América no "Juvenal Lamartine"
José Vanilson Julião
Com a cota de 25 mil
cruzeiros a receber o Asas (Lagoa Santa) enfrenta os dois maiores clubes
potiguares, ABC e América, com cenários diferentes.
O alvinegro natalense
busca reaver a hegemonia local e o alvirrubro luta pelo tricampeonato.
Já certos, logo após o
jogo, da interrupção do campeonato local para os treinos da seleção potiguar.
A postos para a cobertura
dos amistosos interestaduais a única equipe esportiva radiofônica, a da Rádio
Poti, a pioneira, antiga Rádio Educadora de Natal (REN).
E a imprensa: Aluízio
Menezes (“A Ordem”), João Neto e Alexandre de Amorim Garcia Filho (“Diário de
Natal”), Roberval Pinheiro Borges e Amaury Dantas (“Tribuna do Norte”).
No noturno da quarta-feira
(2/12/1953) 1 x 1: Alberto e Jorginho (ABC). Com arbitragem de Eugenio Silva. O
público proporcionou renda de 20.637 cruzeiros.
ABC: Edson, Toré, Luzan,
Badidiu, Gonzaga, Nei Andrade, Mota, Cadinha, Saquinho (emprestado pelo Santa
Cruz/RN), Jorginho e Paulo Isidro.
Asas: Paulo França,
Marcos, Nezinho, Wilson (Teles), Edilson, Peixoto, Neivaldo (David), Aécio,
Batista e Caldeirão.
O América vinha de
vitórias com placar surpreendente (6 x 0 Botafogo/PB e 5 x 1 Fortaleza), mas
perde para o Asas na sexta-feira (4): 0 x 1 (Neivaldo 18/2).
América: Gerin, Artemio,
Cuica, Renato, Josebias (Dico) (Edmilson Piromba), Gilvan, Pedro Dieb,
Pernambuco (Saquinho), Wallace e Dedé.
Asas: Paulo França, Marcos, Nezinho, Wilson, Edilson, Peixoto, Gerci, Neivaldo (Aécio), David (Alberto), Batista e Caldeirão
A surpresa foi a
arrecadação (superior a anterior): 25.554 cruzeiros (público: 2.029). Arbitragem
de Claudemiro Carteado.
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