terça-feira, 9 de janeiro de 2024

Reserva de Garrincha em Natal antes do Botafogo (IX)

Sete de Setembro perde para o Cruzeiro com oito atletas emprestados pelo Asas

Asas de Lagoa Santa chega na capital potiguar com fama de time forte

José Vanilson Julião

A mesma imagem do "Tigre" colorizada

A expectativa e o cartaz da Associação Atlética Asas na curta excursão nordestina, com apenas três jogos, o primeiro no Recife (2 x 4 Santa Cruz) e mais dois na capital potiguar – tinham uma razão de existir.

Prova disso é que o tradicional alvirrubro Sete de Setembro de Belo Horizonte (fundado em 13 de setembro de 1913), joga o campeonato mineiro com atletas emprestados pelo alvinegro de Lagoa Santa.

Só para exemplificar o prestígio: no primeiro turno da competição (sexta-feira, 7/9/1951), data do aniversário do “Tigre da Floresta” – como é apelidado o Sete – entra em campo com oito jogadores do Asas. Mas acaba com derrota: 0 x 1 Cruzeiro.

A escalação como está nas duas fotografias (preto e branco e colorizada): Batista, Ceci, Aécio, Caldeirão, Renner, Aleixo, Fernando Fantoni, Marcílio, Edilson e Teles. Inclusive o técnico Maurício Jacuzzi é cedido pelo clube de Lagoa Santa.

O Sete, do bairro da Floresta, foi considerado um time médio, dono do Estádio Independência (Raimundo Sampaio), hoje pertencente ao América mineiro, sendo o principal estádio da capital até a inauguração do “Magalhães Pinto” (1965).

O goleiro José Aleixo de Assis é o pai do ponta-esquerda Eder Aleixo, que jogou nos três grandes de BH: América, Atlético e Cruzeiro.

O Sete é um dos cinco clubes com o nome da data da emancipação política nacional. Foi vice-campeão mineiro (1919/20) e do Torneio Início (1922).

 

FONTES/IMAGENS

Lance!

Ludopedio

Memória Setembrina

O Tempo

Sete de Setembro/Facebook

Terra

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