Sete de Setembro perde para o Cruzeiro com oito atletas emprestados pelo Asas
Asas de Lagoa
Santa chega na capital potiguar com fama de time forte
José Vanilson
Julião
A mesma imagem do "Tigre" colorizada
A expectativa
e o cartaz da Associação Atlética Asas na curta excursão nordestina, com apenas
três jogos, o primeiro no Recife (2 x 4 Santa Cruz) e mais dois na capital
potiguar – tinham uma razão de existir.
Prova disso é
que o tradicional alvirrubro Sete de Setembro de Belo Horizonte (fundado em 13
de setembro de 1913), joga o campeonato mineiro com atletas emprestados pelo
alvinegro de Lagoa Santa.
Só para exemplificar
o prestígio: no primeiro turno da competição (sexta-feira, 7/9/1951), data do
aniversário do “Tigre da Floresta” – como é apelidado o Sete – entra em campo
com oito jogadores do Asas. Mas acaba com derrota: 0 x 1 Cruzeiro.
A escalação
como está nas duas fotografias (preto e branco e colorizada): Batista, Ceci, Aécio,
Caldeirão, Renner, Aleixo, Fernando Fantoni, Marcílio, Edilson e Teles.
Inclusive o técnico Maurício Jacuzzi é cedido pelo clube de Lagoa Santa.
O Sete, do
bairro da Floresta, foi considerado um time médio, dono do Estádio Independência
(Raimundo Sampaio), hoje pertencente ao América mineiro, sendo o principal
estádio da capital até a inauguração do “Magalhães Pinto” (1965).
O goleiro José
Aleixo de Assis é o pai do ponta-esquerda Eder Aleixo, que jogou nos três
grandes de BH: América, Atlético e Cruzeiro.
O Sete é um dos
cinco clubes com o nome da data da emancipação política nacional. Foi
vice-campeão mineiro (1919/20) e do Torneio Início (1922).
FONTES/IMAGENS
Lance!
Ludopedio
Memória
Setembrina
O Tempo
Sete de
Setembro/Facebook
Terra
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