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sábado, 27 de janeiro de 2024

Histórico da primeira morada potiguar do goleiro Miguel

Panorama de São José de Campestre, que acolheu a família paraibana de Miguel de Lima

"Major" Theodorico Bezerra

José Vanilson Julião

Que os cidadãos de Macaíba não fiquem enciumados, mas é preciso relatar o surgimento da primeira cidade adotiva do paraibano Miguel Ferreira de Lima no Rio Grande do Norte para se entender as relações dele com os colegas de infância e adolescência e do que vem a seguir.

Uma casa na propriedade Campestre, pertencente a José Antônio, inicia a povoação (1890) e origina a Rua dos “Alpendres”.

O padre Tomaz Aquino Maurício (guardem este nome), vindo de Nova Cruz, em rápida passagem, celebra missa com altar debaixo de uma árvore com imagem de São José, cedida pelo pioneiro.

O que faz a comunidade primitiva ser chamada de São José de Campestre. A primeira capela é construída de frente para o rio Jacu por Pedro Inácio (1895/97).

O governador Alberto Maranhão inicia a construção da estrada para Nova Cruz. Com oito residências o povoado tem acelerado o desenvolvimento.

Surgem pontos comerciais e de novas moradias. Em 1930 conta com 120 casas e concorrida feira no sábado.

É Distrito criado com a denominação de Campestre pelo decreto estadual 603 (31/10/1938). Elevado à categoria de vila pela lei 268 (30/12/1943).

Em 23/12/1948, pela Lei 146, de autoria do deputado estadual e “major” Teodorico Bezerra (Santa Cruz/RN, 1903 - Natal, 1994), é desmembrado de Nova Cruz. O município é instalado em 01/1/1949.

 

FONTES

Câmara de Vereadores

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

Paróquia Nossa Senhora da Conceição

III Diretoria Regional de Educação e Cultura

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